ESTUDIANTES x INTER 0-1

Copa Sul-Americana 2008 - Final - jogo de ida
26/11/2008 - Estádio Ciudad de La Plata - La Plata
gol: Alex, de pênalti, após falta em Nilmar

1-Lauro 7,5
13-Bolívar 6
3-Índio 6,5
Álvaro 7,5
6-Marcão 5,5
8-Edinho 5,5
11-Magrão 6
5-Guiñazú 3 (expulso as 24' pt com dois amarelos)
15-D'Alessandro 7,5
10-Alex 6,5
9-Nilmar 7

subs: Gustavo Nery(-10) 6; 4- Sandro (-15) sn; 14-Danny Morais (-9) sn

BOCA JUNIORS x INTER 1-2

Copa Sul Americana 2008
Quartas-de-final (volta)
6/11/2008

gols: Magrão, na pequena área, escorando cruzamento de Nilmar da ponta direita; Alex, de dentro da área, completando jogada de combinação com D'Alessandro pela esquerda.

Lauro 8 - Muito bem nas intervenções aéreas, rápido nas reposições e excelente nas várias defesas que precisou praticar.
Bolívar 6 - Discreto no apoio, preocupou-se em manter sua posição defensiva com muita firmeza e tranqüilidade.
Índio 6 - Partida segura, embora sem brilho. Não aventurou-se ao ataque.
Álvaro 5 - Não cometeu erros técnicos graves e foi extremamente esforçado, mas perdeu muitas disputas com Figueroa, especialmente na bola alta.
Marcão 6,5 - Muito bem na defesa, apesar de uma intranquilidade inicial, também foi importante para a saída de bola pela esquerda.
Edinho 5,5 - Totalmente ineficiente com a bola nos pés, teve bom papel na marcação.
Magrão 7 - Primeiro tempo com mais altos do que baixos, segundo tempo com mais tranquilidade e um gol importantíssimo
Guinãzú 7,5 - Principal e mais tranquilo jogador do primeiro tempo, como sempre incasável na marcação e com muita qualidade e inteligência na saída de bola. Foi o esteio da equipe nos momentos de perturbação mental.
D'Alessandro 6,5 - Meio ponto pela bela assistência ao segundo gol de Alex, seis pontos pela personalidade em chamar o jogo para si e não se intimidar com o ambiente. A nota não é maior porque, apesar dos muitos acertos, errou bastante.
Alex 5,5 - Fez um gol que salvou, em parte, uma atuação tecnicamente muito fraca e de pouca movimentação. A apatia, os sistemáticos erros de domínio de bola e de passes, e algumas faltas bobas, revelaram claramente o quanto esse jogador sentiu a pressão da Bombonera.
Nilmar 6,5 - Com Alex inoperante e o time mais recuado e defensivo do que o normal, teve de fazer uma partida de sacrifício. Saiu-se bem e ainda fez uma assistência perfeita para o gol de Magrão.

subs: Gustavo Nery 6

Tite 7,5: Perfeito ao preferir Bolívar ao inseguro e fraco Ângelo na lateral direita. Não recuou demasiadamente a equipe em nenhum momento, nem mesmo quando a pressão do 1-1 e a entrada de 3 titulares boquenses pudessem sugerir um reforço defensivo. Teve sorte na aposta em deixar um inoperante Alex em campo e foi inteligente ao substituir D'Alessandro no momento em que El Cabezón arriscava se envolver em bate-bocas com seus históricos adversários.

SÃO PAULO x INTER 3-0

Campeonato Brasileiro 2008
33 rodada

Lauro 6
Ângelo 4 - Álvaro 5,5 - Bolívar 5,5 - Marcão 6
Sandro 5,5 - Edinho 5 - Guiñazú 6
Taison 5,5
Alex 5,5 - Valter 5
subs.: Rosinei 5 - Guto 5

INTER x BOCA JUNIORS 2-0

22-10-2008
Copa Sul-Americana - quartas-de-final
gols: Alex, duas vezes, de canhota de fora da área

Lauro 6 - Poucas e tranquilas intervenções.
Ângelo 5 - Subiu bastante no primeiro tempo, mas não completou nenhuma jogada. No segundo, errou passes perigosamente na saída de bola. Nota aumenta um pouco pelo esforço.
Índio 6,5 - Firme e preciso nas intervenções.
Bolívar 5,5 - Boa partida, mas marcada por um erro grave que só não deu o 1-0 ao Boca pelo erro ainda pior na finalização do adversário.
Gustavo Nery 5 - Razoável na defesa, inexistente no apoio. Saiu machucado no intervalo.
Edinho 5 - Péssimo no primeiro tempo, desarmando pouco e armando contra-ataques para o Boca, melhorou bastante no segundo tempo.
Magrão 6 - Partida correta, embora sem brilho. Poupado no fim, deu lugar a Daniel Carvalho.
Andrezinho 6,5 - Jogou na função de Guiñazú e deu conta do recado, ainda que sem a mesma eficiência. Foi o mais ativo dos meio-campistas, excepcional na marcação e bem na saída de bola rápida e qualificada. Quando cansou e começou a errar passes, Tite corretamente o sacou do jogo.
D'Alessandro 7 - Participou com qualidade da armação, criou jogadas individuais de alta técnica e manteve o ritmo do início ao fim.
Alex 8 - Fez o mesmo que D'Alessandro, mas decidiu o jogo com dois golaços.
Nilmar 6 - Desta vez foi apenas um bom coadjuvante, com muita movimentação e esforço.

substitutos: Marcão 5; Sandro sn; D. Carvalho sn.

Tite 7,5 - Foi bem nas três principais funções técnicas de um treinador de campo: escalação, armação e substituição de jogadores. Tiro-lhe 0,5 por insistir com Edinho.

INTER x ATLÉTICO-PR 2-1

gols: Nilmar, de dentro da área, assistido por Alex; Alex, de pé esquerdo pelo lado esquerdo da área em jogada de contra-ataque

Lauro 6 - Tranqüilo nas intervenções aéreas e firme nas defesas dos chutes de longa distância.
Ângelo 4,5 - Graves erros defensivos no segundo tempo, dentre os quais um domínio errado de bola que resultou no gol paranaense, apagaram a discreta atuação na metade inicial.
Danny Morais 6,5 - Sem ser brilhante, foi o melhor da linha defensiva.
Bolívar 6 - Irregular no primeiro tempo, cresceu com o time no segundo.
Gustavo Nery 5,5 - Razoável na defesa, mas insuficiente no apoio.
Edinho 5,5 - Errou menos do que de costume.
Ramón 5 - Começou movimentando-se bem, mas além de erros técnicos não agradou a Tite no âmbito tático. Foi trocado por Sandro no intervalo e o time melhorou.
Andrezinho 6 - Marcou, armou e finalizou, mas não foi tão eficiente quanto se gostaria. Ganha a suficiência mais pelo esforço e intensa participação na saída de bola.
D'Alessandro 5 - Tecnicamente abaixo de sua média. Animicamente perturbado. Poderia ter comprometido o time se o árbitro tivesse sido mais rigoroso quanto suas constantes reclamações e simulações.
Alex 7 - Errou mais do que o normal, mas foi decisivo: uma assistência primorosa e um belo gol.
Nilmar 7 - Movimentação intensa e mais um gol conseguido pela sua impressionante agilidade e velocidade.

subs: Sandro 6, Taison sn, D. Carvalho sn.

Tite 6,5 - Privado de Magrão e Guiñazu, teve de confiar o cerne da meia-cancha a Andrezinho e Ramón. Mas o que parecia inicialmente correto, não deu certo. Contudo, arrumou o time para o segundo tempo, garantindo o resultado. Demorou para trocar D'Alessandro.

BRASIL x COLÔMBIA 0-0

Júlio César 6
Maicon 5,5 - Lúcio 7 - Juan 5,5 - Cléber 5
Gilberto Silva 5 - Josué 5
Elano 6 - Kaká 5,5 - Robinho 5
Jô 6
subs.: Mancini 5; A. Pato 5,5; Tiago Silva 6

VENEZUELA x BRASIL 0-4 (Eliminatórias da Copa)

Gols: Robinho (2), Kaká, Adriano

Júlio César 8
Maicon 5,5 - Lúcio 6 - Juan 5,5 - Cléber 5,5
Gilberto Silva 6 - Josué 7
Kaká 8 - Robinho 8 - Elano 6,5
Adriano 7
subs.: Tiago Silva 5,5; Alex 6; Mancini 5,5

GOIÁS x INTER 1-1

gol: Andrezinho, de pé direito no interior da grande área após brilhante jogada de Nilmar pela esquerda.

Lauro 6 - Boas defesas, boa reposição e algumas saídas inseguras pelo alto. Falta de ritmo.
Ricardo Lopes 4 - Após um primeiro razoável, injustamente punido por um pênalti inexistente, naufragou no segundo tempo.
Índio 5 - Afastou muitas bolas, mas falhou mais do que o normal, inclusive no gol do Goiás.
Bolívar 5,5 - Altos e baixos. Dá mostras de que não é tão bom como zagueiro da sobra.
Marcão 5,5 - Nenhuma falha grave na defesa desta vez, mas pouca eficiência no apoio, apesar do esforço.
Magrão 7 - Bem em todos os fundamentos de um volante, constante do início ao fim do jogo.
Edinho 5 - Foi o de sempre, mas sem nenhuma bizarrice desta vez.
Ramón 6 - Foi bem, proporcionando boa saída de bola pela esquerda. Caiu um pouco no segundo tempo.
Andrezinho 5,5 - Partida fraca como armador. Esforçado na marcação. O gol foi o único destaque e lhe valeu boa parte da nota.
Daniel Carvalho 4 - Dois bons lançamentos no primeiro tempo e mais nada. Parado em campo.
Nilmar 6,5 - Mal acompanhado por Daniel Carvalho e pouco acionado pelo meio-de-campo, fez o que podia. Meio ponto pela bela assistência para Andrezinho.

subs: Taison sn; Danny Morais sn; Rosinei sn.

Tite 6 - Escalou o que tinha (Edinho à parte) e armou como podia. Quando o jogo ainda estava 1-0, a arbitragem lhe sonegou um pênalti que poderia ter garantido a vitória. Defensivamente, o Inter precisa melhorar muito. Ofensivamente, aguarada-se o retorno dos titulares. Pode-se questionar suas substituições, mas não foram nem erradas nem eficientes.

INTER x GREMIO 4-1

gols: D'Alessandro, em rebote na entrada da área; Alex, chute rasteiro de dentro da área após cobrança rápida de falta; Índio, escorando de cabeça um escanteio cobrado por D'Alessandro no primeiro pau; Nilmar, de cabeça, no segundo pau, em jogada combinada de escanteio por D'Alessandro.


Clemer 5,5 - Algumas boas intervenções, nenhuma defesa importante e vários erros em saídas aéreas.
Ângelo 5,5 - A grande vitória encobriu sua fraca atuação nos planos ofensivo e defensivo.
Índio 7 - Bem na zaga, importante na marcação do gol que deu segurança no placar.
Bolívar 6,5 - Mais altos do que baixos. O prêmio pela vitória lhe sobe um pouco a nota, mas ainda o acho insuficiente para a titularidade.
Gustavo Nery 6 - Mais uma atuação discreta no apoio e apenas razoável na defesa. No entanto, sua técnica acima da média facilita a saída de bola pela esquerda, ainda que não brilhe.
Edinho 3 - Errou mais da metade dos passes que tentou, armou dois contra-ataques perigosos, deu de rosca bisonhamente em duas oportunidades e foi expulso pela sua tradicional truculência e estabano.
Magrão 7 - Primeiro tempo excelente tanto na marcação como na saída de bola. Baixou o ritmo no segundo, quando perdeu um gol incrível após linda jogada de D'Alessandro e Guiñazú.
Guiñazú 7,5 - Impressionante como consegue manter o nível agonístico alto durante os 90 minutos. Errou mais passes do que o normal, mas mesmo assim fez um partidaço. Soubesse chutar a gol, poderia ter sido o artilheiro do jogo.
D'Alessandro 7,5 - Um gol de rebote, duas assistências em bola parada, algumas boas jogadas. Caiu de rendimento no segundo tempo, quando errou muitos passes curtos e foi desarmado várias vezes. Mesmo assim, foi importante para puxar contra-ataques, prender a bola e controlar o meio-de-campo
Alex 7,5 - Fez um gol e a jogada que resultou no escanteio de origem de outro. Foi menos ativo que D'Alessandro no primeiro tempo, mas mais regular durante a partida toda.
Nilmar 6,5 - Não foi brilhante, mas um gol de oportunismo, a costumeira pressão sobre a saída de bola adversária e a constante opção de jogada para os companheiros do meio foram as suas marcas.

subs.:
Taison sn - substituiu D'Alessandro no ultimo terço do segundo tempo e pouco jogou.
Danny Morais sn - substituiu o contundido Ângelo no final do jogo, mantendo-se firme na lateral.

Tite 7 - escalou o óbvio (Edinho à parte), não pecou nas substituições e ganhou um clássico de goleada. Aparentemente, suas orientações para o time deram certo. Imagina-se que o treinador tenha tido mérito no posicionamento de seu jogadores nas bolas paradas, origem de todos os gols colorados. Porém, é importante que se considere que até o segundo gol, quando o Grêmio se desequilibrou e se abriu demais, o Inter era ligeiramente inferior ao adversário e sua defesa passou por alguns apuros que denotavam erros de posicionamento e distribuição em campo. O gol de Tcheco, que correu 25 metros sem ser combatido até concluir sem nenhuma pressão, foi um bom exemplo disso.

U. CATÓLICA x INTER 1-1

gol: Adriano, recebendo lançamento em profundidade em contra-ataque, cortando um zagueiro e colocando de pé-esquerdo no canto.

Clemer 6
R. Lopes 5 - Danny M. 6 - Bolívar 5 - Marcão 5,5
Edinho 5 - Rosinei 5
Taison 6,5 - Andrezinho 6 - D. Carvalho 6,5
Adriano 6
subs.: Magrão 5,5 - Ramón 5,5
Tite: 6

BOTAFOGO x INTER 1-2

gols: Alex, escorando sem goleiro um cruzamento rasteiro de Nilmar em jogada combinada com D'Alessandro; D'Alessandro, de dentro da área após jogada entre Guiñazú e Taison

Clemer 5,5
R. Lopes 6 - Índio 6 - Bolívar 6,5 - G. Nery 5,5
Edinho 5
Magrão 5,5 - Guiñazú 8
D'Alessandro 6,5
Alex 6,5 - Nilmar 6,5

Clemer 5,5 - Duas boas defesas e a corriqueira insegurança nas bolas altas e recuadas
Ricardo Lopes 6 - Atuação discreta, mas cumpridora da missão prioritariamente defensiva atribuda-lhe por Tite.
Índio 6 - Seguro no primeiro tempo, mais pressionado no segundo. Apenas uma falha importante, mas que nao se configurou em gol.
Bolívar 6,5 - Destacou-se pelas antecipações e e boa saída de bola no primeiro tempo, mas assim como o colega de setor, sofreu um pouco mais no segundo.
Gustavo Nery 5,5 - Ficou entre o discreto e o apagado, mas foi quem recuperou a bola e iniciou o lance do segundo gol. Fato que não recuperou integralmente alguns erros defensivos.
Edinho 5 - Péssimo em todos os aspectos no primeiro tempo, melhorou um pouco no segundo.
Magrão 5,5 - Ficou mais preocupado com a marcação e pouco pôde apoiar. Falhou no gol botafoguense.
Guiñazú 8 - Incansável na marcação, mestre no desarme, soberano na saída de bola. Foi o pulmão, o motor e, desta vez, também o artista: toques de calcanhar, dribles, balãozinho e até uma caneta.
D'Alessandro 6,5 - Apesar de vários passes errados e algumas bolas perdidas por excesso de retenção de bola, fez um belo gol e particpou ativamente de outro. Ajudou muito na marcação e foi substituído quando parou de render.
Alex 6,5 - Tecnicamente um pouco melhor que D'Alessandro, fez um gol fácil graças ao bom posicionamento no lance. Machucou-se, de novo, ainda no primeiro tempo e saiu.
Nilmar 6,5 - Primeiro tempo muito ativo, tanto no ataque quanto no auxílio à pressão na saída de bola adversária, de onde cavou o primeiro gol colorado. Sofreu com o isolamento e o menor volume de jogo no segundo tempo. E, como sempre, perdeu um gol feito.

substitutos:
Taison 6 - Substituiu Alex no fim do primeiro tempo. Muito esforço, várioserros e alguns acertos importantes. Na média, foi suficiente.
Rosinei sn - Entrou por D'Alessandro e novamente não se destacou. Pouco tempo em campo para ser adequadamente avaliado com uma nota.

Tite 7 - Excelente posicionamento tático do time no primeiro tempo. Substituições corretas, mas pouco efetivas contra o crescimento do Botafogo no segundo tempo. Ainda peca em escolhas individuais, como Edinho. Pelas características dos laterais de que dispõe o elenco colorado, Tite parece ter acertado o retorno ao 4-4-2. Ambos são altos e bons no jogo aéreo, o que é fundamental na defesa a 4. Não estão se destacando no apoio, mas, na média dos jogos, mantém boa posição defensiva e não comprometem.

CHILE x BRASIL 0-3

gols: Luis Fabiano (2) e Robinho

Julio Cesar 6
Maicon 6,5 - Lúcio 6,5 - Luisão 5 - Kléber 4,5
Gilberto Silva 5,5 - Josué 6,5
Robinho 7 - Diego 7 - Ronaldinho 6
Luis Fabiano 8
subs.: Juan 5 - Elano sn - Jô sn
Dunga: 7

INTER x PORTUGUESA 1-0

gol: Magrão, de cabeça, em cruzamento de Alex no primeiro pau

Inter no 4-2-2-2
Clemer 5,5 - Boas defesas, dois "quase-frangos" e a proverbial insegurança na bola alta. A desculpa foi o vento forte
Ricardo Lopes 5,5 - Razoável na defesa, discreto no apoio, mas bastante esforçado.
Índio 6,5 - Tranquilo por baixo e o melhor da defesa por cima.
Álvaro 5,5 - Não comprometeu, mas teve algumas falhas técnicas e de posicionamento.
Gustavo Nery 5 - Partida parecida com o colega do lado direito, mas sem o mesmo esforço.
Edinho 4,5 - Erros de passe, lerdeza na marcação e mal posicionamento defensivo. Ou seja, o de praxe.
Magrão 6,5 - Razoável em todos os aspectos, mas decisivo no placar com um gol que não foi um mero acaso. À diferença de Edinho (pela ruindade) e Guiñazú (pela estatura), com este jogador em campo o Inter sempre tem muito mais eficiência no jogo aéreo.
Andrezinho 5 - Alguns bons passes e ajuda na marcação, mas não conseguiu ser o jogador que desse ritmo ao jogo colorado. Caiu tecnicamente no segundo tempo e acabou muito vaiado.
Taison 7 - O melhor da partida, pela disposição, velocidade e boas jogadas criadas pelos dois lados do campo. Continua devendo como finalizador.
Alex 6,5 - Não brilhou como em outras partidas, mas foi quem mais procurou a finalização e pôs a bola "com a mão" na cabeça de Magrão no lance do gol.
Luis Carlos 5 - Perdeu dois gols e não mostrou muita coisa além de presença física e tática
como pivô dentro da área.

substitutos:
Daniel Carvalho 5 - Substituiu Luis Carlos e, na primeira jogada, foi à linha de fundo e cruzou forte, rasteiro. Como não havia centroavante, a bola atravessou a área inutilmente. Dali até a entrada de Guto brigou sozinho com a defesa e não teve nenhum sucesso. Atuação prejudicada pelas escolhas do treinador.
Guto 5 - Entrou no lugar de Alex, poupado, para recompor o ataque, mas sem sucesso. Perdeu uma boa chance criada por Taison.
Rosinei sn - Entrou por Andrezinho, mas jogou pouco tempo e não apareceu.

Tite 5 - Acertou em promover a estréia de Álvaro, já que Bolívar vinha mal e, aparentemente, também foi feliz ao mudar o esquema de volta para o 4-4-2. Sem Marcão, a zaga ficou menos vulnerável na bola alta e nas jogadas em profundidade, sem falar das linhas de impedimento, em que sempre era o veterano paranaense a errar. Por outro lado, prendeu demais os laterais. Com Alex e Taison jogando pelos lados invertidos, isso fazia com que o Inter não tivesse jogada aguda pelo fundo. Quando Alex apareceu pela esquerda para cruzar, mais por acaso (sobra de escanteio) do que por treino, o gol acabou saindo. E, como sempre, Tite substituiu muito mal, provocando uma sensível queda de rendimento do time após a saída de Luis Carlos.

gre-NAIS dos Mata-ou-Morre

Com óbvia exceção aos Gauchões, em todas as vezes que Inter e Grêmio defrontaram-se em competições com sistema mata-ou-morre (por favor, não existe mata-mata), o colorado é que saiu clasificado. A lista é a seguinte:

1) semifinal do Brasileiro de 1988 (0x0 no chiqueirão, 2x1 épico no Beira-Rio)
2) quartas-de-final da Copa do Brasil de 1992 (dois empates, vitória nos pênaltis)
3) Seletiva da Libertadores em 1999 (dois empates em 1x1, prevalecendo a melhor campanha)
4) fase preliminar da Copa Sul-Americana de 2004 (2x0 no Beira-Rio, 1x2 no chiqueirão)
5) fase preliminar da Copa Sul-Americana de 2008 (1x1 no Beira-Rio, 2x2 no chiqueirão)

Cadê o tal time Copeiro, rei do mata-ou-morre?

Nilmar na Inter de Milão?

A imprensa está noticiando que Nilmar estaria sendo comprado pelo Zaragoza, com ajuda da Inter de Milão, para que jogasse a Champions League pelo clube italiano. Com todo respeito à nossa imprensa esportiva, dúvido que isso se concretize. Em primeiro lugar, a Inter já tem um elenco enorme, cheio de atacantes, dos quais apenas um joga como titular no esquema de Mourinho. Esse é o motivo da exclusão dos atacantes Crespo e Suazo da lista de inscrições na Champions, conforme especulações da imprensa italiana. Em segundo lugar, a Inter já tem um elevado número de extra-comunitários no grupo e, até onde sei, Nilmar não tem passaporte europeu. Em terceiro lugar, é consenso na Europa de que Nilmar não deixou boas lembranças em sua passagem pelo Lyon. Finalmente, Nilmar não está na seleção brasileira e apenas agora, nos últimos três meses, é que voltou a aparecer com destaque no cenário nacional. Vitrine pouco impressionante para convencer um clube como a Inter.

INTER x FLAMENGO 1-1

gol: Nilmar, aproveitando bobeira do goleiro

Clemer 5
Índio 6 - Bolívar 6 - Marcão 5
Rosinei 5 - Magrão 6 - Guiñazú 7 - G. Nery 5
D'Alessandro 5,5
Alex 6 - Nilmar 6,5
subs.: Adriano 4,5 - Danny M. 6 - Taison 5,5

Tite 5: continua tomando gols na bola alta graças à insistência com Marcão, desta vez com cooperação com Clemer. No segundo tempo, foi forçado a sacar Alex e Índio por condições físicas. Com Adriano no lugar de Alex, o Inter caiu muito. Tentou retomar as rédeas do jogo com a entrada de Taison no posto de Magrão, o que fez com que se perdesse ainda mais a meia-cancha. Novamente, muito pouca atividade pelos lados do campo, por onde especialmente os laterais não aparecem com freqüência nem com eficiência. Mal preparado fisicamente, o time caiu gradualmente durante o segundo tempo, salvando-se apenas pelas inúmeras boas jogadas de Nilmar. Todas mal finalizadas, contudo.

Saldo Olímpico

Estranhamente ainda não ouvido nem li, na imprensa especializada, comentários sobre o Brasil ter ficado à frente de Cuba no quadro de medalhas. Certo que os cubanos nos superaram no total de medalhas, mas se o que vale é o ouro, o placar foi 3x2 para nós. Bom sinal de que o Brasil encaminha-se para ser a segunda potência esportiva das Américas em mais dois ou três ciclos olímpicos.

Futebol masculino: chegou aonde podia com o time que foi convocado, escalado e (mal) preparado. Mas como eu comentei antes, preparação especial para os jogos olímpicos é algo um tanto quanto utópico com o calendário atual do futebol internacional. De todo modo, os 0-3 contra a Argentina retrataram bem a diferença entre as duas equipes, mas nem tanto o que foi o jogo em si. Até a abertura do placar, não houve chocolate nenhum. E se aquele chute de Sóbis acertasse as redes ao invés das traves, logo depois do 1-0, não teria sido injusto ou estranho que o jogo fosse parar na prorrogação.

Balípodo feminino: quanto mais eu vejo as mulheres jogando bola, mais me convenço de que elas praticam um esporte muito parecido com o futebol, mas que não é o bom e velho esporte bretão. A exceção da Marta, elas correm, chutam e pensam o jogo de modo bem diferente do naipe masculino. O jogo é mais primário e muito, mas muito menos técnico, sem falar das goleiras que, embora tenham melhorado muito, ainda são sofríveis. Por isso, vou tratar o esporte como balípodo (melhor do que "bolapé", não é?). Não vai aqui nenhum preconceito ou crítica negativa. Acompanho a seleção feminina desde os tempos da ponteirinha-esquerda Roseli, quando disputaram um mundial pela primeira vez. Acordei cedo para ver todos os jogos da seleção de Marta e o fiz com gosto. Acho que há um encantamento desmedido com o balípodo feminino, muito mais a ver com as frustrações da seleção masculina do que propriamente com o que jogam as gurias. Sempre fazendo exceção à Marta. Mas que, também, não pode ser comparada a nenhum grande craque do masculino, pois sequer ela consegue chutar com força e direção ao mesmo tempo. Acho que o balípodo feminino precisa de ajustes em suas regras e detalhes. Campo menor, bola com tamanho e peso diferente e, por favor, um uniforme mais adequado à feminilidade. O macaquinho das Opalas do basquete australiano deixaria o balípodo feminino plasticamente muito mais agradável.

Judô: decepcionante o resultado de três bronzes para que vinha de três ouros no último mundial. Mas, quem acompanha minimamente esse esporte sabe que as competições são realmente equilibradas, pouco previsíveis e decididas em pequenos detalhes. É o tipo do esporte em que ter-se-ia 7 resultados diferentes se as mesmas lutas fossem travadas em 7 dias consecutivos. Mas, como tudo rola em um único e fatídico dia, 3 outros se tornam 3 bronzes com muito naturalidade.

Hipismo: em muitos aspectos é parecido com o Judô. E eu diria que é ainda mais equilibrado, pois o número de bons conjuntos é muito grande. O que o Brasil teve foi um imenso azar em Hong Kong. Primeiro foi o cavalo de Doda que não passou em um exame veterinário, obrigando nossa equipe a competir com o conjunto reserva. Justamente esse conjunto, com a amazona Carolina Mazza Benedcito, teve o pior resultado. Não seria um grande problema, pois o pior resultado dos 4 conjuntos é descartado. Mas, daí veio o segundo azar. Pedro Veniss, que havia zerado o percurso no primeiro dia, foi derrubado do seu cavalo e foi eliminado, validando as trocentas faltas cometidas por Camila. Tivesse Camila conseguido o belo resultado que teve, dias depois, na competição individual, o Brasil teria se classificado para a final em equipes, onde sempre foi forte candidato a medalha.

INTER x PALMEIRAS 4-1

gols: Índio (de cabeça em cobrança de falta de Alex), Alex (chute de fora), Índio (de cabeça em cobrança de falta de D'Alessandro), Taison (em rebote de defesa do goleiro)

Clemer 6,5
Índio 8 - Bolívar 6 - Marcão 5,5
Rosinei 5,5 - Magrão 6,5 - Guiñazú 7 - G. Nery 5
D'Alessandro 6,5 - Alex 7
Nilmar 6
subs.: Taison 6 - Maycon 5,5 - Adriano 5,5
Tite: 6

VASCO x INTER 4-0

Clemer 4
Índio 5,5 - Bolívar 4 - Marcão 4
W. Monteiro 4 - Edinho 4 - Guiñazú 6 - G. Nery 6
D'Alessandro 5,5
Nilmar 5,5 - D. Carvalho 4,5
subs.: Rosinei 5 - Adriano 5 - L. Carlos 5,5
Tite 5,5: Impossível dar uma nota boa para o treinador de um time goleado, mas há de se dizer que a influência de Tite no mau resultado se deu muito mais pelo mau trabalho no ajuste da mecânica de jogo e a insuficiência de treinos específicos de bola parada (ofensiva e defensiva) do que propriamente por erros grosseiros de escalação ou substituição de jogadores. Pelo contrário, Tite fez substituições boas e nos momentos certos. Pior se não as tivesse feito.

Olímpicas: futebol masculino

Desde que foi anunciada, achei mal montada a lista de convocados por Dunga para Pequim 2008. A não liberação de Robinho corrigiu um dos erros, o excesso de meia-atacantes (Tiago Neves, Ronaldinho e Diego). Durante os dois amistosos que precederam a chegada à capital chinesa, a simultânea falta de Tiago Silva e Alex Silva por contusão e suspensão trouxe à tona dois outros erros: o reduzido número de zagueiros e a falta de ao menos um volante com característica técnicas e físicas para jogar dentro da área. Além disso, Dunga chamou apenas um lateral-esquerdo, inventando uma inexistente capacidade de Ilsinho ser usado como coringa nos dois flancos defensivos. Tivesse então, chamado outro lateral esquerdo no lugar de Ilsinho, já que Alex Silva cansou de fazer a lateral direita pelo São Paulo. Com isso e um zagueiro no lugar de um dos 4 meia-atacantes inicialmente relacionados, a lista teria sido muito mais equilibrada. Finalizando, acho que o time titular terá poucos jogadores de boa estatura para defender a seleção do jogo aéreo na bola parada. Basicamente, os jogadores com 1,80 m são os zagueiros e Pato. Muito pouco.

Quanto às perspectivas de medalha, ressalto que embora a imprensa tenha passado meses reclamando da falta de preparação para o torneio olímpico, nenhum dos adversários deve ter feito muito melhor. Os motivos são evidentes: dificuldade de liberação de jogadores, falta de datas e incerteza sobre a presença dos "sobre-23". À exceção da Argentina, as demais seleções que costumam ser temidas (européias e africanas) não levarão "sobre-23" de primeira linha ou jogarão apenas com os sub-23.

Meus favoritos: Brasil, como sempre será em qualquer competição, Argentina (apesar do grupo chato em que caiu) e Holanda. A Itália, com boas promessas como Giovinco e Acquafresca, também pode aparecer bem.

FLUMINENSE x INTER 1-2

gols: Nilmar (2)

Clemer 6,5
W. Monteiro 5,5 - Índio 6,5 - Sorondo 7 - Marcão 6
Edinho 6 - Guiñazu 7
Rosinei 6,5 - Andrezinho 6,5 - Taison 6
Nilmar 7,5
subs.: Ramón 5,5 - Magrão 6 - Adriano 6

Tite 6: armou muito bem o time para o primeiro tempo, mas suas substituições desnecessárias e acovardadas fizeram o time retroceder demais, justamente no momento em que o Fluminense apertava e o Inter precisava adiantar a marcação e retomar o jogo de contra-ataques.

Notas dos Colorados

INTER x SANTOS 0-1

Clemer 6
Angelo 5 - Índio 6 - Danny M. 4 - Marcão 5
Edinho 5 - Guiñazú 6
Taison 5,5 - Andrezinho 5
Guto 4 - Walter 4,5
subs.: Ramón 5, Adriano 5, Talles Cunha sn
Tite: 6

IPATINGA x INTER 1-0

Clemer 6
Angelo 5 - Orozco 5 - Danny M. 6 - Marcão 5
Magrão 5 - Edinho 5 - Guiñazú 6
Taison 5,5 - Alex 5,5
Nilmar 5
subs.: Maycon 4,5, Andrezinho 5, Guto 4
Tite: 4

NÁUTICO x INTER 1-1

gol: Nilmar, na pequena área, pegando rebote de bola no travessão

Renan 6,5
Jonas 5 - Índio 6 - Danny M. 6,5 - Marcão 4,5
Magrão 5,5 - Maycon 5 - Guiñazú 6,5
Taison 5
Nilmar 5,5 - Valter 5
Substitutos: Ângelo 5, Andrezinho 5, Guto 6

Tite 5: Insiste em escalar jogadores em má fase como Marcão ou comprovadamente insuficientes como Jonas e Maycon. Sem Alex, não houve articulação na meia-cancha, que passou a ser dominada com o crescimento do adversário após o intervalo. Apenas após tomar um gol (em mais um pênalti inexistente) é que o treinador tentou corrigir a meia-cancha com a entrada de Andrezinho no lugar de Taison. Corajosa, correta e eficiente a troca de Maycon por Guto.

Notas dos colorados nos últimos jogos

ATLETICO/PR x INTER 1-1
gol: Índio, de cabeça, em escanteio cobrado por Alex

Renan 5,5
Ricardo Lopes 5 - Índio 7 - Danny M. 6,5 - Marcão 5
Magrão 5 - Edinho 4,5 - Maycon 4
Taison 6 - Alex 6,5
Nilmar 5,5
Substitutos: Ramón 5, Adriano 5, Andrezinho sn

Tite 5: péssima escolha técnico-tática por Maycon pelo lado esquerdo da linha de volantes, o que foi bem corrigido no intervalo com a entrada de Ramón. Contudo, tecnicamente o time não melhorou pois o prata-da-casa não esteve em boa tarde. Mesmo com Taison pouco inspirado, após sua substituição por Adriano o time perdeu o dinamismo e caiu de produção.

INTER x ATLÉTICO-MG 1-0
gol: Nilmar, de cabeça, em cruzamento de Marcão

Renan 6,5
Ricardo Lopes 5,5 - Índio 6,5 - Danny M. 6,5 - Marcão 6
Magrão 6,5 - Edinho 5,5 - Guiñazú 6
Taison 6 - Alex 7
Nilmar 7,5

Substitutos: Valter sn, Maycon sn

Tite 6,5: nas substituições foi bem, embora devesse ter trocado Taison por Valter no momento em que o garoto começou a errar sucessivamente. Pelas contusões de Magrão e Alex, acabou tendo que deixar Taison até o fim. Ainda sem explicação a insistência em escalar Ricardo Lopes. Precisa treinar mais a marcação sob pressão, mas está no caminho certo.

INTER x GOIÁS 1-0

gol: Adriano, 5' st

Clemer 6 - Não foi muito exigido, especialmente no segundo tempo. Seguro nas intervenções.
Ricardo Lopes 5 - Um pouco titubeante na defesa e fraco no apoio, errando passes fáceis e não indo à frente.
Índio 7 - Tranqüilo e preciso quando exigido, tanto por cima quanto por baixo. Teve bastante trabalho no primeiro tempo e nos últimos 15 minutos.
Sorondo 7 - Mesma avaliação de seu colega de zaga. Há de se considerar que a boa atuação dos zagueiros foi auxiliada pelo bom posicionamento geral do sistema defensivo, que não permitiu profundidade ao jogo goiano.
Marcão 5 - Não comprometeu, mas continua lento, desatento, mal posicionado. Pouco apoiou.
Magrão 5,5 - Não cometeu erros graves e ajudou na marcação, mas esteve muito apagado.
Edinho 5 - Bem no desarme, péssimo com a bola nos pés.
Guiñazú 5 - Restrito à marcação, levou mais um cartão amarelo desnecessário. Corretamente substituido no intervalo.
Taison 6 - Posicionado muito pelo centro e sob forte marcação, teve pouco espaço para jogar no primeiro tempo. Melhorou muito no segundo, até ser supreendentemente substituído.
Alex 6 - O esforço e a participação de sempre, mas com pouco sucesso. Sua produção oscilou tanto quanto a do coletivo ao longo do jogo. Fez um lançamento brilhante para Nilmar, que perdeu um gol fácil.
Nilmar 6 - Isolado demais no primeiro tempo, apareceu bastante no segundo, mas com poucoas vitórias pessoais sobre a defesa. Criou do nada o primeiro gol roubando a bola de um zagueiro, mas desperdiçou o gol do 2-0 cara à cara com o goleiro.

Adriano 7 - Entrou no intervalo para mudar o sistema tático e descomplicar um jogo duro. Fez o gol e criou outras boas chances. Ainda que tenha errado muitas jogadas, foi o diferencial da partida.
Maycon 5,5 - Substituiu Taison aos 30' st. Jogou pouco e mal.
Andrezinho sn - Substituiu Nilmar aos 42' st.

Tite 6 - O primeiro tempo ruim no aspecto ofensivo foi mais conseqüência da forma como jogou o Goiás do que de erros de escalação ou posicioamento. Teve o mérito de arrumar o time no intervalo e o demérito de estragá-lo e quase permitir o empate ao trocar Taison por Maycon.

Inter no Brasileiro

Passada Eurocopa, volto a conseguir me concentrar no futebol tupiniquim. Atualizo minhas opiniões sobre o Inter em tópicos.

Saída de Abel: não posso dizer que já foi tarde, pois sequer deveria ter vindo no ano passado. Perdemos meio ano de trabalho, uma Copa do Brasil fácil e, talvez, a chance de ganhar o Brasileiro.

Chegada de Tite: longe de ser um dos meus favoritos, mas justificado em virtude da falta de opções. O mais importante era o Abel sair. Tanto é que, em tão pouco tempo, o Inter que jogou contra Grêmio e Coritiba demonstrou ser um time bem diferente.

Gre-Nal: dois pontos perdidos por uma estupidez cometida pelo nosso projeto de grande goleiro.

Fernandão: sua experiência, liderança, técnica e empatia com a torcida farão muita falta. Mas resolve-se um problema tático criado com a única boa contribuição de Abel em 2008, que foi achar a melhor função para Alex em campo. Nem ala, nem articulador, um "trequartista", como se diz na Italia. Em outras palavras, um atacante que vem de trás, exatamente a função em que Fernandão melhor rendeu em sua passagem pelo Inter.

Taison: quem o acompanhou no time sub-20 sabia de que se tratava de uma promessa. Porém, não esperava que fosse entrar tão bem no time de cima. Está jogando como o tal "trequartista", mas sua agilidade e velocidade complementam as características de Alex. Logo, não há uma sobreposição de funções, como havia na dupla Fernandão-Alex.

Bolívar: sempre o achei melhor do que Índio, mas não sei se o Bolívar que chega é o mesmo que foi embora em 2006. Bem ou mal, sua chegada bloqueia a ascensão de Danny Morais, que para mim deveria ser o titular. De todo modo, é um jogador com experiência e que também pode fazer a lateral direita. Mas acho que o Inter precisa de zagueiro pela esquerda, pois Marcão não pode continuar no time e Titi tem se revelado ainda despreparado para a titularidade.

Angelo: não dá pra entender essa contratação, já que para a lateral direita há Bustos, Ricardo Lopes, Jonas, Wellington Monteiro e até mesmo Bolívar. Se Ângelo fosse destacadamente melhor do que os citados, sua contratação seria justificável. Mas não creio que seja o caso. Espero que, pelo menos, o Inter dispense dois entre Bustos, Jonas e Monteiro, pois vão acabar nem pegando banco e consumindo recursos financeiros inutilmente.

Futuro no Brasileiro:

Notas no Gre-Nal (1-1, gol de Índio):
Renan 3 (Clemer 5), Ricardo Lopes 6, Índio 6,5, Sorondo 6,5 e Marcão 6; Magrão 7, Edinho 6,5 e Guiñazú 6; Alex 7 e Taison 7 (Ramón 6); Nilmar 7.

Notas em Inter x Coritiba (3-0, gols de Alex):
Clemer 6,5, Ricardo Lopes 6, Índio 6, Sorondo 6,5 e Marcão 5,5; Maycon 5,5 (Jonas sn), Edinho 6 e Guiñazú 6,5; Alex 8,5 (Andrezinho sn) e Taison 7 (Adriano sn); Nilmar 5,5.

UEFA EURO 20008: seleção da UEFA

A UEFA divulgou há pouco os 23 jogadores que foram escolhidos como destaque da competição pelo seu comitê técnico. Xavi foi eleito o melhor jogador.

UEFA EURO 2008™ Team of the Tournament

Goalkeepers: Gianluigi Buffon (Italy), Iker Casillas (Spain), Edwin van der Sar (Netherlands).

Defenders: Bosingwa (Portugal), Philipp Lahm (Germany), Carlos Marchena (Spain), Pepe (Portugal), Carles Puyol (Spain), Yuri Zhirkov (Russia).

Midfielders: Hamit Altıntop (Turkey), Luka Modrić (Croatia), Marcos Senna (Spain), Xavi Hernández (Spain), Konstantin Zyryanov (Russia), Michael Ballack (Germany), Cesc Fàbregas (Spain), Andrés Iniesta (Spain), Lukas Podolski (Germany), Wesley Sneijder (Netherlands).

Forwards: Andrei Arshavin (Russia), Roman Pavlyuchenko (Russia), Fernando Torres (Spain), David Villa (Spain).

Contesto algumas das escolhas do comitê técnico da UEFA. A consistência defensiva da Espanha fez com que Casillas fosse pouco exigido nas partidas. Boruc, da Polônia, jogou muito mais do que o capitão espanhol. Sua presença na seleção é consequência de ser o capitão do time campeão e das péssimas cobranças de pênaltis de De Rossi e Di Natale nas quartas-de-final. Já as presenças de Ballack e Bosingwa não tem justificativa nenhuma. Ballack jogou bem apenas contra Portugal e, ainda assim, teve papel secundário na vitória. Bosingwa fez um torneio muito ruim, com inúmeras falhas defensivas e pouca contribuição ofensiva. Eu também não escolheria Lahm, que fez uma primeira fase apagada, falhou demais na defesa mesmo na partida em que foi decisivo e foi o principal responsável pelo gol do título espanhol. Lateral tem que ser forte na defesa e bom no ataque. Nesse balanço, ninguém foi melhor do que Fabio Grosso. Finalmente, o mais absurdo: a ausência de David Silva.

UEFA EURO 2008: análise final

Na melhor Eurocopa das sete que pude acompanhar desde 1988, a Espanha mereceu tanto a vitória sobre a Alemanha quanto a conquista da taça. Em uma postagem de três semanas atrás, eu apontava como maior favorita a Alemanha, seguida de Portugal e, mais pelo peso da tradição, Itália e França. Minha lista dos cinco únicos possíveis campeões acabava com a Espanha, que, para mim, corria por fora em função de sua defesa inconfiável. Ironicamente, em uma Eurocopa marcada pela supreendente fragilidade geral das defesas, a única dupla de zaga que não comprometeu foi justamente a formada por Puyol e Marchena. Méritos claros do treinador Aragonés, que conseguiu arrumar a equipe de forma a manter a posse de bola e proteger sua medíocre última linha com uma formidável meia-cancha.

Seleção do Torneio:
Montei três times, seguindo os três sistemas táticos mais usados na UEFA Euro 2008. Difícil foi escolher zagueiros e laterais direitos. Atribuí mais valor a quem chegou mais longe. Iniesta, por exemplo, não jogou melhor do que Cristiano Ronaldo e Sneijder, mas como foi até a final, enfrentou mais jogos duros em relação a quem ficou pelo caminho e teve suas melhores atuações justamente nas partidas mais importantes.

SELEÇÃO DE OURO (4-2-3-1)
Buffon (ITA)
Anyukov (RUS) - Puyol (ESP) - Chiellini (ITA) - Grosso (ITA)
De Rossi (ITA) - Xavi (ESP)
Iniesta (ESP) - Sneijder (HOL) - Podolski (GER)
David Villa (ESP)

SELEÇÃO DE PRATA (4-4-2)
Boruc (POL)
S. Ramos (ESP) - R. Kovac (CRO) - Marchena (ESP) - Pranjic (CRO)
Schweinsteiger (GER) - Senna (ESP) - Modric (CRO) - D. Silva (ESP)
Arshavin (RUS) - Pavlyuchenko (RUS)

SELEÇÃO DE BRONZE (4-1-4-1)
van der Sar (HOL)
Altintop (TUR) - Carvalho (POR) - Simunic (CRO) - Zhirkov (RUS)
Semak (RUS)
C. Ronaldo (POR) - Fabregas (ESP) - Zyryanov (RUS) - Arda (TUR)
Fernando Torres (ESP)

ALEMANHA x ESPANHA 0-1

gols: Torres 33'

ALEMANHA
1-Lehmann 6
3-Friedrich 5; 17-Mertesacker 5; 21-Metzelder 5; 16-Lahm 4
8-Frings 6; 15-Hitzlsperger 5
7-Schweinsteiger 6; 14-Ballack 5; 20-Podolski 5
11-Klose 5
subs.: 2-M. Jansen (-16) 5; 22-Kuranyi (-15) 4; 9-M. Gomez (-11) sn

ESPANHA
1-Casillas 6
15-S. Ramos 6; 5-Puyol 6; 4-Marchena 7; 11-Capdevilla 6
19-M. Senna 7; 8-Xavi 8
21-D. Silva 6; 10-Fábregas 5; 6-Iniesta 7
9-F. Torres 7
subs.: 14-X. Alonso (-10) 6; 12-S. Cazorla (-21) sn; 17-Güiza (-9) sn

RÚSSIA x ESPANHA 0-3

gols: Xavi 50', Güiza 73', D. Silva 82'

RÚSSIA
1-Akinfeev 6
22-Anyukov 5; 4-Ignashevich 4; 2-V. Berezutski 4; 18-Zhirkov 5
9-Saenko 5; 11-Semak 6; 20-Semshov 4; 17-Zyryanov 5
10-Arshavin 4; 19-Pavlyuchenko 6
subs.: 15-Bilyaletdinov (-20) 5; 21-Sychev (-9) 6

ESPANHA
1-Casillas 6
15-S. Ramos 8; 5-Puyol 7; 4-Marchena 6; 11-Capdevila 6
21-D. Silva 8; 8-Xavi 7; 19-M. Senna 7; 6-Iniesta 8
7-D. Villa 6; 9-Torres 5
subs.: 10-Fabregas (-7) 8; 17-Güiza (-9) 7; 14-X. Alonso (-8) 6

ALEMANHA x TURQUIA 3-2

gols: Ugur Boral 22', Schweinsteiger 26', Klose 70', Semih 86', Lahm 90'

nota do jogo: 7

ALEMANHA
1-Lehmann 4
3-Friedrich 5; 17-Mertesacker 4; 21-Metzelder 5; 16-Lahm 7
6-Rolfes 5; 15-Hitzlsperger 6
7-Schweinsteiger 7; 13-Ballack 5; 20-Podolski 7
11-Klose 6
subs.: 8-Frings (-6) 6; 2-M. Jansen (-11) sn

TURQUIA
1-Rustu 5
20-Sabri 6; 4-Gokhan Zan 5; 6-M. Topal 4; 3-Hakan B. 5
7-Mehmet Aurelio 6
18-Kazim 6; 22-H.Altintop 6; 19-Ayhan 5; 16-U. Boral 7
9-Semih 6
subs.: 21-Mevlut (-19) sn; 10-Gokdeniz (-16) sn; 11-Tumer (-18) sn

UEFA Euro 2008: previsão para as semifinais

ALEMANHA x TURQUIA

Os alemães acertaram o time do meio para a frente e bateram Portugal com autoridade e bom futebol. A Turquia, sempre na base da vontade e do preparo físico, novamente conseguiu superar um adversário tecnicamente nos últimos minutos de jogo. Mesmo com a assombrosa deficiência da zaga alemã, o ataque turco não é competente a a ponto de fazer muitos estragos, especialmente sem o contundido Nihat e os suspensos Tucay e Arda. Acho que a Turquia pode dificultar muito o jogo alemão, que provavelmente não será tão encantador como foi contra Portugal. Mas, a menos que a quota de milagres turcos não tenha se esgotado, a superioridade técnica da Alemanha a conduzirá para a final.

ESPANHA x RÚSSIA

Jogo duro de se prognosticar, mas certamente muito agradável de se ver. Dois times com vocação para o ataque e jogadores muito técnicos. O placar de 4x1 conseguido pelos espanhóis na fase de grupo foi bastante enganador e não pode ser tomado como base para nenhuma análise. Em primeiro lugar, naquela partida não estava Arshavin, o craque do time. Em segundo lugar, a Rússia jogava melhor quando levou o primeiro jogo em uma falha gritante na saída de bola por parte do zagueiro Shirokov. Shirokov conseguiu a proeza de falhar feio em todos os gols, foi sacado do time e a defesa melhorou um pouco. Porém, como o também fraco Kolodin está suspenso, Hiddink poderá ter que recolocar Shirokov no time ou compor a zaga com um dos irmãos Berezutsky, mais acostumados a jogarem com Ignashevich, colega de CSKA. Contudo, seja qual for a escolha de Hiddink, a defesa russa seguirá sendo vulnerável e dificilmente não tomará gols do ágil e técnico ataque espanhol. Como do outro lado do campo o ataque russo tem tudo para levar vantagem nos duelos individuais com os defensores espanhóis, a partida deverá ser decidida a favor de quem tiver o domínio da meia-cancha. Nesse aspecto, a Rússia teve nítida vantagem nas partidas contra Suécia e Holanda, enquanto a meia-cancha espanhola superou a sueca só no segundo tempo e deu-se melhor contra a italiana que, contudo, foi muito competente no âmbito defensivo. Outro item que pende para o lado russo, e que tem sido quase ignorado pela nossa imprensa esportiva, é a melhor preparação física dos russos. A exceção de Saenko, todos os convocados jogam no campeonato local, cujo calendário está na metade. Sem sombra de dúvidas, isso traz uma considerável desvantagem aos espanhóis, todos em final de uma desgatante temporada. Não arrisco palpite, mas torço pela Rússia.

ESPANHA x ITÁLIA 0-0 (4-2 nos pênaltis)

nota do jogo: 5

ESPANHA
1-Casillas 7
15-S.Ramos 6; 5-Puyol 6; 4-Marchena 6; 11-Capdevilla 5
6-Iniesta 6; 19-M. Senna 6; 8-Xavi 5; 21-D. Silva 7
9-F. Torres 5; 7-D. Villa 6
subs.: 10-Fabregas (-8) 5; 12-S. Cazorla (-6) 5; 17-Güiza (-9) 5

ITÁLIA
1-Buffon 7
19-Zambrotta 5; 2-Panucci 7; 4-Chiellini 8; 3-Grosso 6
22-Aquilani 5; 10-De Rossi 6; 13-Ambrosini 4
20-Perrotta 4; 18-Cassano 6
9-Toni 5
subs.: 16-Camoranesi (-20) 5; 11-Di Natale (-18) 5; 7-Del Piero (-22) sn

Análise:
A Espanha sempre teve a iniciativa do jogo enquanto a Itália, precavida pela derrota frente à Holanda, tratou apenas de se defender e contra-atacar. De fato, os italianos foram muito competentes em fechar os espaços aos atacantes espanhóis, mas jamais conseguiram encaixar contra-ataques devido à forma como Donadoni posicionou sua "squadra": Cassano e Perrotta abertos pelos flancos ficaram fora das posições onde podem render, se isolaram do time e deixaram Toni em uma situação de jogo muito precária. Somando-se e a isso a pesadíssima ausência do "regente" Pirlo, não havia mesmo como o voluntarioso artilheiro do campeonato alemão desencantar. Mesmo que tenha ameaçado a porta de Buffon praticamente apenas com chutes de fora da área, a melhor proposta tática e a iniciativa da Espanha foram justamente premiadas pela vitória nos pênaltis.

HOLANDA x RÚSSIA 1-3

gols: Pavlyuchenko 56', van Nistelrooy 86', Torbinski 112', Arshavin 116'

nota do jogo: 9

HOLANDA
1-van der Sar 7
21-Boulahrouz 5; 2-Ooijer 4; 4-Mathijsen 5; 5-van Bronckhorst 5
17-de Jong 5; 8-Engelaar 5
18-Kuyt 5; 23-van der vaart 5; 10-Sneijder 7
9-van Nistelrooy 7
subs.: 21-van Persie (-8) 5; 2-Heitinga (-21) 5; 20-Afellay (-8) 6

RÚSSIA
1-Akinfeev 6
22-Anyukov 6; 4-Ignashevich 4; 8-Kolodin 5; 18-Zhirkov 7
11-Semak 7
9-Saenko 6; 20-Semshov 6; 17-Zyryanov 7
10-Arshavin 9; 19-Pavlyuchenko 7
subs.: 7-Torbinskiy (-20) 6; 15-Bilyaletdinov (-9) 6; 21-Sychev (-19) sn

Análise:
A Rússia dominou amplamente os primeiros 20 minutos do primeiro tempo e toda a prorrogação. Em outras fases da partida teve ligeiro domínio ou se equivaleu aos holandeses, mas jamais foi inferior. Mesmo assim, sua dupla de beques falhou por diversas vezes, numa das quais van Nistelrooy empatou um jogo que já parecia definido. Não se pode dizer que a Holanda tenha jogado tão mal. O que houve foi uma derrota tática e física no domínio da meia-cancha, que além de exarcebar os problemas defensivos já identificados nas partidas anteriores, impossibilitou o melhor rendimento de algusn jogadores que encantaram nas primeira partidas, como Kuyt, van Persie, van Bronckhorst e van der Vaart. Apenas Sneijder e van Nistelrooy tiveram boas atuações. Alguma dose de culpa pelo resultado adverso também recai sobre as substituições feitas por van Basten, especialmente quando preteriu Robben em favor do jovem e menos brilhante Afellay.

CROÁCIA-TURQUIA 1-1 (1-3 nos pênaltis)

gols: Klasnic 119', Semih 120+2'

nota do jogo: 7

CROÁCIA
1-Pletikosa 6
5-Corluka 6; 4-R. Kovac 6; 3-Simunic 6; 22-Pranijc 6
11-Srna 5; 10-N. Kovac 7; 14-Modric 8; 7-Rakitic 6
19-Kranjcar 5; 18-Olic 5
subs.: 21-Petric (-19) 5; 19-Klasnic (-18) 7

TURQUIA
1-Rustu 6
20-Sabri 4; 15-E. Asik 5; 6-Gokhan Zan 5; 3-Hakan B. 5
22-H. Altintop 6; 6-M. Topal 6;
18-Kazim 4; 17-Tuncay 6; 14-Arda 6
8-Nihat 5
subs.:16-Ugur Boral (-18) 5; 9-Semih (-6) 7; 10-Gokdeniz (-8)

Análise:
A Croácia tinha mais time e jogou melhor o tempo regulamentar. Mas, assim como na partida de estréia, não impôs ritmo próprio à partida, por vezes parecendo até mesmo estar contente com o empate. Assim, ao não pressionar o fraco sistema defensivo turco, deixou de definir o resultado ao seu favor nos 90 minutos. Na prorrogação, fez-se notar o melhor preparo físico e mental dos turcos, que dominaram as ações. Mesmo assim, com a entrada de Klasnic, a Croácia finalmente ganhava um atacante eficiente que, como previsto nesse blog, teria sido decisivo. De fato, Klasnic fez o "gol da vitória" a um minuto do fim. Mas, num chutão desesperado do goleiro Rustu para a área, Nico Kovac e Simunic literalmente bateram cabeça e Semih aproveitou a sobra para estufar a rede croata. Os pênaltis apenas refletiram os ânimos de cada time.

PORTUGAL x ALEMANHA 2-3

gols: Schweinsteiger 22', Klose 26', Nuno G. 40', Ballack 61',Postiga 87'

nota do jogo: 9

PORTUGAL
1-Ricardo 5
4-Bosingwa 5; 15-Pepe 5; 16-R. Carvalho 5; 2-P. Ferreira 3
8-Petit 4; 10-J.Moutinho 5
11-Simão 6; 20-Deco 6; 7-C. Ronaldo 6
21-Nuno Gomes 6
subs.: 6-Raul Meirelles (-10) 6; 19-Nani (-21) 6; 23-H. Postiga (-8) 6

ALEMANHA
1-Lehmann 6
3-A. Friedrich 6; 17-Mertesacker 5; 21-Metzelder 6; 16-Lahm 7
6-Rolfes 7; 16-Hitzlsperger 6
7-Schweinsteiger 8; 13-Ballack 8; 20-Podolski 7
11-Klose 7
subs.: 18-Borowski (-16) sn; 4-Fritz (-7) sn; 2-M. Janssen (-11) sn

Se Joachim Löw soubesse falar português, eu desconfiaria de que ele leu duas das minhas postagens nesse blog, pois todas as minhas "sugestões" foram plenamente atendidas. Brincadeiras à parte, Portugal não jogou mal, mas deu azar de ter enfrentado um adversário bom e muito bem preparado para o jogo. Nos primeiros 30 minutos, a Alemanha deu um banho tático em Portugal e, com os 2-0, deixou a vitória muito bem encaminhada. Depois, administrou o jogo. Apenas no final do jogo, quando é natural que ocorra uma pressão desesperada por parte de quem está perdendo, é que Portugal conseguiu ameaçar o placar da partida. A Alemanha cedeu terreno e perdeu um pouco da concentração, talvez por cansaço. Mesmo assim, a vitória alemã foi justa e merecida.

UEFA EURO 2008: previsão para as quartas-de-final

Não arriscaria jogar todas as minhas fichas em nenhuma das oito seleções. Todos os confrontos são de previsão difícil, pois o que se observa no futebol moderno é que as seleções tem grande variação de rendimento de um jogo para o outro, especialmente pelas questões táticas e emocionais. Mas, como não gosto de ficar em cima do muro, a seguir aponto meus favoritos: Alemanha, Croácia, Holanda e Itália.

PORTUGAL x ALEMANHA
Portugal mostrou bom futebol, obteve duas vitórias convincentes e tem Cristiano Ronaldo em grande fase. Ao contrário, a Alemanha não jogou bem, perdeu o jogo para seu único adversário de algum nível e Ballack só apareceu bem em um isolado gol de falta. Emocionalmente, o grupo português também parece estar melhor que o alemão. Mas embora tudo isso esteja a afvor de Portugal, não confio no setor defensivo, especialmente no jogo aéreo. Se Löw montar a Alemanha de modo a marcar forte em uma altura do campo que não permita profundidade aos meia-atacantes portugueses, ganha o jogo no contra-ataque e na bola parada. Uma hora essa Alemanha tem que despertar. As chances aumentam com Schweinsteiger em campo e Mario Gomez e Fritz fora.

Chances: Alemanha 60% x 40% Portugal

CROÁCIA x TURQUIA
A Turquia tem jogado basicamente na garra e no preparo físico superior, o que lhe consente superioridade no último quarto do jogo. A Croácia é melhor organizada e bem mais técnica. Seu ponto mas fraco tem sido a qualidade dos atacantes, o que de certa forma pode ser equilibrado pela deficiência dos turcos justo na linha defensiva. Além disso, Klasnic pode ser a peça que falta no ataque croata. Para a Croácia, a chave do jogo será não deixar a Turquia jogar, pressionando-a do início ao fim do jogo, mesmo com vantagem no placar.

Chances: Croácia 80% x 20% Turquia

HOLANDA x RÚSSIA
A Rússia tem mostrado um futebol muito técnico e envolvente no ataque, mas sua defesa é bastante deficiente. A Holanda tem maravilhado a todos, mas tem tido um pouco de sorte e seus problemas defensivos (a altura de Mathijsen e a pouca qualidade de Ooijer) mascarados pelas circunstâncias. As duas equipes tem em comum a intensidade do jogo pelas laterais do campo. Haverá um duelo muito interessante entre Zhirkov e Kuyt pela direita holandesa. E é bem possível que Hiddink ponha Arshavin bem aberto pela direita russa, para impedir os avanços de van Bronckhorst. Isso também deixaria um dos três meio-campistas mais atento a Sneijder e van der Waart, já que Semak, o cabeça-de-área, costuma ser o encarregado de cobrir as constantes subidas do lateral esquerdo Zhirkov. De todo modo, para bater os holandeses, a Rússia terá que jogar no seu limite e contar com Arshavin e Pavlyuchenko em noite de eficiência quase plena nas finalizações. Não identifiquei a chave do jogo, mas além da qualidade técnica, a balança pesa para a Holanda nos quesitos experiência e opções de banco. Torço pela Rússia, que foi minha aposta como surpresa do Euro, que deu um show de bola na Suécia, mas acho que dá Holanda.

Chances: Holanda 70% x 30% Rússia

ESPANHA x ITÁLIA
Como sempre, a Itália começa a se arrumar durante a competição. A Espanha está melhor do que nunca, mas acho que toda técnica, velocidade e agilidade de Villa e Torres causarão menos problemas à defesa italiana do que a espanhola sofrerá com o jogo aéreo de Toni e os lampejos de craque de Cassano. Pecado a supensão de Pirlo, fundamental para o jogo aéreo e organização do jogo. Bendita a de Gattuso, mas como entra Ambrosini, não se muda muito. A chave do jogo é não deixar a Espanha contra-atacar. Algo me diz que Toni será decisivo, marcando um gol e escorando para outro. Apesar de não estar jogando mal, está incrivelmente azarado/incompentente na finalização. Uma hora tem que entrar. E será nas redes de Casillas.

Chances: Itália 60% x 40% Espanha

RÚSSIA x SUÉCIA 2-0

gols: Pavlyuchenko 24', Arshavin 50'

nota do jogo: 8

RÚSSIA
1-Akinfeev 7
22-Anyukov 7; 4-Ignashevich 6; 8-Kolodin 5; 18-Zhirkov 8
11-Semak 7
17-Zyryanov 7; 20-Semshov 6; 15-Bilyaletdinov 6
10-Arshavin 8; 19-Pavlyuchenko 8
subs.: 9-Saenko (-15) 7; 23-Bystrov (-19) sn

SUÉCIA
1-Isaksson 7
5-Stoor 5; 3-Mellberg 5; 4-Hansson 5; 2-Nilsson 4
8-Elmander 6; 19-Andersson 4; 8-Svensson 5; 9-Ljungberg 5
17-H. Larsson 5; 10-Ibrahimovic 5
subs.: 16-Kallstrom (-19) 6; 20-Allback (-2)

FRANÇA x ITÁLIA 0-2

gols: Pirlo (P), 25, De Rossi 62'

nota do jogo: 6

FRANÇA
23-Coupet 6
14-Clerc 4; 5-Gallas 4; 3-Abidal 4; 13-Evra 5
6-Makelele 6; 20-Toulalan 5
10-Govou 4; 22-Ribery sn
12-Henry 6; 9-Benzema 5
subs.: 11-Nasri (-22) sn; 2-Boumsong (-11) 5; 8-Anelka-10 4

ITÁLIA
1-Buffon 7
19-Zambrotta 6; 2-Panucci 6; 14-Chiellni 6; 3-Grosso-6
8-Gattuso 5; 10-De Rossi 7; 21-Pirlo 6
20-Perrotta 5
18-Cassano 6; 9-Toni 6
subs.: 13-Ambrosini (-21) 5; 16-Camoranesi (-20) 5; 22-Aquilani (-8) sn

POLÔNIA x CROÁCIA 0-1

gol: Klasnic 55'

nota do jogo: 6

POLÔNIA
1-Boruc 8
13-Wasilewski 5; 14-Zewlakov 4; 5-Dudka 6; 4-Wawrzyniak 5
19-Mu­rawski 5; 18-Lewandowski 5;
17- Lobodzinski 5; 20-Roger Guerreiro 7; 8-Krzynowek 6
11-Saganowski 5
subs.: 23-Kokoszka (-19) 5, 7-Smolarek (-17) 7; Zahorski (-11) 5

CROÁCIA
23-Runje 7
2-Simic 6; 6-Vejic 6; 15-Knezevic 6; 22-Pranjic 8
16-J.Leko 6; 8-Vukojevic 6; 13-Pokrivac 6; 7-Rakitic 7
17-Klasnic 7; 21-Petric 6
subs.: 5-Corluka (-15) 6; 19-Kranjcar (-21) sn; 9-Kalinic (-17) sn

AUSTRIA x ALEMANHA 0-1

gol: Ballack 48'

nota do jogo: 6

ÁUSTRIA
21-Macho 6
17-Hiden 5; 3-Stranzl 5; 4-Po­gatetz 5
14-Garics 7; 6-Aufhausen 5; 5-Fuchs 5
10-Ivantschiz 5
20-Harnik 4; 22-Hoffer 5; 11-Korkmaz 5
subs.: 8-Leitgeb (-17) 6); 19-Säumel (-11) 6; 18-Kienast (-20) 5

ALEMANHA
1-Lehmann 6
3-Frie­drich 5; 21-Metzelder 6; 17-Mertesacker 5; 16-Lahm 7
4-Fritz 5; 8-Frings 6; 13-Ballack 6; 20-Podolski 6
17-Klose 5; 9-Mario Gomez 3
subs.: 15-Hitzlsperger (-9) 5; 10-Neuville (-83) sn; 18-Borowski (-4) sn

TURQUIA x REP. TCEHCA 3-2

gols: Koller 34', Plasil 62', Arda 75', Nihat 87' e 89'

nota do jogo: 8

TURQUIA
23-Volkan 4
22-H. Altintop 8; 13-Emre Üngör 5; 2-Servet 7; 3-Hakan B. 5
7-M. Aurelio 5; 6-Mehmet Topal 5
19-Tuncay 6; 14-Arda Turam 8
9-Semih 4; 8-Nihat 8
subs.: 20-Sabri (-9) 6; 18-C. Kazim (-6) 4; 15-Emre Asik (-13) 5

REP. TCHECA
1-Cech 4
2-Grygera 6; 21-Ujfalusi 6; 22-Rozehnal 7; 6-Jankulovski 6
4-Galasek 5; 3-Polak 5
7-Sionko 7; 17-Matejovski 6; 20-Plasil 7
9-Koller 7
subs.: 13-Jarolim (-17) 5; 11-Vlcek (-7) sn; 13-Kadlec (-20) sn

UEFA Euro 2008: Seleção das duas primeiras rodadas

Van der Sar (HOL)
Boulahrouz (HOL), Mellberg (SUE), Ricardo Carvalho (POR), van Bronckhorst (HOL)
Kuyt (HOL), Modric (CRO), Zyryanov (RUS), Sneijder (HOL)
Cristiano Ronaldo (POR), David Villa (ESP)

QUEM MOSTROU O QUE NAS PRIMEIRAS RODADAS DA UEFA EURO 2008

Na melhor Euro que já assisti (acompanhei todas desde 88), o futebol do velho mundo deve estar deixando a velha imprensa esportiva brasileira (PVC, Calçade & Cia. excluídos) de cabelo em pé, pois o que se vê é muita bola pra frente, poucos volantões brucutus, defesas pouco confiáveis e muitos jogos bons.

A seguir, ordenei as seleções da Euro pela qualidade do futebol mostrado. Por "qualidade" entenda-se o conjunto formado pelos planos técnico, tático, físico, emocional, além do resultado, é claro. Para cada seleção, resumidamente escrevo o que mostrou e arrisco um palpite sobre as chances de título.

1) HOLANDA: o futebol mais vistoso e mais rápido, os melhores resultados, o melhor banco de reservas, mas uma boa dose de sorte, ajuda da arbitragem e falhas da zaga central que, por circunstâncias, não pesaram no placar nem foram vistas pela imprensa brasileira. Chances de título: parecem altas, mas raramente uma seleção que encanta a imprensa na primeira fase levantar canecos em Copas e Eurocopas.

2) PORTUGAL: muitas semelhanças com a Holanda, mas com menos sorte e problemas defensivos um pouco mais evidentes, especialmente com seus laterais. A diferença é que Portugal está sendo exatamente o que se esperava - Cristiano Ronaldo incluído- e a Holanda surpreende até ao seu próprio técnico. Chances de título: maiores do que as da Holanda, pois os tulipanos não tem Felipão no banco nem um jogador decisivo como Cristiano Ronaldo em campo. E Deco ? Sim, Deco está jogando muito, mas tanto quanto Sneijder.

3) CROÁCIA: futebol ruim quando podia, futebol bom quando precisou. Chances de título: Quem não tem camisa não vence, ainda mais sem um atacante confiável. Mas se a Grécia venceu, a Croácia também pode ter chances. Das seleções do "segundo escalão" europeu, é que

4) ESPANHA: a dupla de ataque mais perigosa do torneio, uma defesa pouco confiável e um meio de campo que ainda não acertou o passo. Chances de título: o currículo da Fúria não sugere nenhum favoritismo, mas se Fábregas conseguir se encaixar na equipe e acertar a meia-cancha, é possível que os gols de Villa e Torres possam superar a fragilidade da defesa. Do contrário, não passa pelas quartas.

5) SUÉCIA: um sistema defensivo surpreendentemente compacto para os padrões suecos pós Copa de 94, uma meia-cancha formada por 4 meia-atacantes que exercem todas as funções possíveis e desejáveis para um meio-campista moderno, mas uma enorme dependência de Ibrahimovic. Chances de título: mínimas, próximas a zero, mas sem Ibrahimovic em campo, nivela-se à Rússia e talvez nem passe de fase. Se o joelho deixar Ibra jogar como no primeiro tempo contra a Espanha, avança e endurece o jogo contra a Holanda.

6) ALEMANHA: Podolski em grande forma, Klose e Ballack sumidos, uma defesa indigna mesmo do histórico recente da seleção e um estado anímico supreendentemente negativo para quem cresceu vendo a todos exaltarem a frieza e o poder de concentração dos germânicos. Chances de título: seriam grandes se Joachim Löw corrigisse algumas coisas como: 1) parar de insistir com Mario Gomez e Klose simultaneamente no ataque, 2) aproximar Ballack da área; 3) escalar Schweinsteiger como titular; 4) reanimar o vestiário . Porém, como Schweinsteiger deve ser punido com mais de um jogo por expulsão e tenho dúvidas sobre o lado motivador de Löw, vai ser difícil passar por Portugal.

7) ITÁLIA: um treinador perdido, uma tremenda falta de sorte (contusão de Cannavaro, erros grotescos de arbitragem, bolas que incrivelmente não entram, etc.) e a forma físico-técnica de Toni muito abaixo do que nos três primeiros quartos da temporada. Chances de título: se passar de fase e Donadoni usar Cassano como arma de desequilíbrio técnico, pode ser que o time se arrume e a Azzurra volte a estar entre os favoritos.

8) FRANÇA: um jogo lento e sem força na primeira partida, uma defesa envelhecida e um ataque sem sorte na segunda e Ribery lutando bravamente para dar uma alma ao time. Chances de título: muito poucas, pois mesmo com toda força de sua camisa e a experiência do elenco, seu treinador escala a partir de critérios muito questionáveis e se mostra incapaz de ler o jogo e reverter uma situação desfavorável.

9) RÚSSIA: jogadores rápidos, com boa técnica e ótimo toque de bola do meio para a frente e uma zaga nem um pouco confiável. Chances de título: nenhuma.

10) ROMÊNIA: um time extremamente compacto, bem disposto em campo, com bom toque de bola, que procura jogar no erro do adversário, mas que carece de um grande atacante ao lado de Mutu para dar maior poder ofensivo. Chances de título: nenhuma.

11) REP. TCHECA: uma estréia ruim, um adversário chato para Portugal, mas sobretudo uma imensa dificuldade de achar uma formação ideal do meio para a frente, especialmente por falta de jogadores capazes de substituir os vários Nedved, Poborski, Rosicky e o próprio Koller, uma sombra de si mesmo. Chances de título: nenhuma, mas pode complicar a Croácia em um eventual embate de quartas-de-final.

12) TURQUIA: um time com muita vontade, mas muito irregular, de escalação ideal ainda indefinida, zaga fraca, e ataque de pouco punch. Chances de título: 20% de chances de supreender os tchecos, mas além das quartas é impossível chegar.

13) POLÔNIA: as mesmas deficiências técnicas em todos os setores que se viram nas duas últimas Copas do Mundo, especialmente no sistema defensivo e na "centroavância". Chances de título: já está desclassificada, mas nunca se imaginou que pudesse ir além das quartas-de-final.

14) SUÍÇA Chances de título: pouca eficiência ofensiva e muito menor solidez que na Copa do Mundo, mas alguns jovens jogadores que serão a base da era pós Kobi Kuhn. Chances de título: já está desclassificada, mas nunca se imaginou que pudesse ir além das quartas-de-final.

15) ÁUSTRIA Chances de título: um time sofrível na primeira partida, melhor e mais vibrante na segunda, mas que se não estivesse jogando em casa não teria sido capaz de empatar com a Polônia. Chances de título: a menos que a Alemanha faça o maior fiasco de sua história, nem passa pela fase de grupo.

16) GRÉCIA: nada além do seu futebol cínico e cretino e confirmação de que 2004 foi o ano da zebra, da bruxa solta, das leis de Murphy e de que um raio não cai mesmo duas vezes no mesmo lugar. Chances de título: já está desclassificada e bem que poderia voltar pra casa com uma sacolada de gols espanhóis e sem fazer nenhum. A FIFA precisa urgentemente reorganizar o calendário do futebol mundial para que essas competições passem a acontecer no meio da temporada e não no momento em que a maioria dos grandes jogadores estão mental e fisicamente cansados.

GRÉCIA x RÚSSIA 0-1

gol: Zyryanov, 33'

GRÉCIA
1-Nikopolidis 4
2-Seitaridis 5; 5-Dellas 5; 16-Kyrgyakos 6; 15-Torosidis 6
3-Patsatzoglou 4; 6-Basinas 5; 21-Katsouranis 5
9-Charisteas 4; 23-Liberopoulos 4; 20-Amanatidis 4
subs.: 10-Karagounis (-2) 5; 17-Gekas(-23) sn; 8-Giannakopoulos (-20) sn

RÚSSIA
1-Akinfeev 6
22-Anyukov 5; 4-Ignashevich 6; 8-Kolodin 5; 18-Zhirkov 7
11-Semak 7
7-Torbinski 7; 17-Zyryanov 7; 20-Semshov 6; 15-Bilyaletdinov 6
19-Pavlyuchenko 7
subs.: 9-Saenko (-15) 6; 2. V. Berezutski (-18) sn

SUÉCIA x ESPANHA 1-2

gols: F. Torres 15', Ibrahimovic 34', David Villa 90+2'

SUÉCIA
1-Isaksson 6
5-Stoor 6; 3-Mellberg 7; 4-Hansson 5; 2-Nilsson 5
11-Elmander 6; 19-D. Andersson 5; 8-A. Svensson 6; Ljungberg 6
10-Ibrahimovic 7; 11-H. Larsson 4
subs.: 22-Rosenberg(-10) 4; 18-S. Larsson (-11) sn; 16-Kälström (-17) sn

ESPANHA
1-Casillas 5
15-S. Ramos 4; 5-Puyol sn; 4-Marchena 7; 11-Capdevilla 4
6-Iniesta 5; 19-M. Senna 6; 8-Xavi 5 ; 21-D. Silva 7
9-F. Torres 7; 7-D. Villa 7
subs.: 2-Albiol (-5) 5;10-Fabregas(-8) 5; 12-Santi Cazorla (-6) 6

HOLANDA x FRANÇA 4-1

gols: Kuyt 9', van Persie 59', Henry 71', Robben 72', Sneijder 90+2'

HOLANDA
1-van der Sar 8
21-Boulahrouz 6; 2-Ooijer 5; 4-Mathijsen 5; 5-van Bronckhorst 6
17- de Jong 5; 8-Engelaar 4
8-Kuyt 7; 23-van der Vaart 6; 10- Sneijder 8
9-van Nistelrooy 6
subs.: 11-Robben (-8) 8; 7-van Persie (-8) 7; 14-Bouma(-23) sn

FRANÇA
23-Coupet 5
2-Sagnol 5; 15-Thuram 4; 5-Gallas 5; 13-Evra 5
20-Toulalan 4; 6-Makelele 5
10-Govou 5; 22-Ribery 7; 7-Malouda 5
12-Henry 6
subs.: 18-Gomis (-7) 4; 8-Anelka (-10) sn

ITÁLIA x ROMÊNIA 1-1

gols: Mutu 55', Panucci 56'

ITÁLIA
1-Buffon 8
19-Zambrotta 4; 2-Panucci 7; 4-Chiellini 7; 3-Grosso 7
10-De Rossi 6; 21-Pirlo 6
19-Camoranesi 5; 20-Perrotta 4
7-Del Piero 5; 9-Toni 7
subs.: 18-Cassano (-20) 7; 15-Quagliarella (-7) sn; 13-Ambrosini (-16) sn

ROMÊNIA
1-Lobont 7
2-Contra 5; 4-Tamas 4; 15-Goian 5; 3-Rat 6
7-Petre 5; 6-Radoi sn; 8-Codrea 6; 5-Chivu 6
10-Mutu 6
21-D. Niculae 4
subs.: 20-Dica (-7) 5; 16-Nicolita (-7) 5; 11-Cocis-10 sn

ÁUSTRIA x POLÔNIA 1-1

gols: Roger 30', Vastic (P) 90+3'

ÁUSTRIA
21-Macho 7
14-Garics 6; 15-Prodl 7; 3-Stranzl 6; 4-Pogatetz 4
10-Ivanschitz 5; 8-Leitgeb 6; 6-Aufhauser 5; 11-Korkmaz 6,5
20-Harnik 3; 9-Linz 3
subs.: 7-Vastic (-10) 6; 18-Kienast (-9); 19-Säumel sn

POLONIA
1-Boruc 8
13-Wasilewski 5; 2-Jop 3; 6-Bak 5; 14-Zewlakov 4
5-Dudka 6, 18-Lewandowski 4
11-Saganowski 6; 20 Roger Guerreiro 7; 8-Krzynowek 6
7-Smolarek 5
subs.: 4-Golanski(-2) 5; Lobodinski (-11) sn; Murawski (-20) sn

CROÁCIA x ALEMANHA 2-1

gols: Srna 24', Olic 62', Podolski 79'

CROÁCIA
1-Pletikosa 6
5-Corluka 6; 4-R. Kovac 7; 3-Simunic 7; 22-Pranjic 7
11-Srna 7; 10-N.Kovac 6; 14-Modric 7; 7-Rakitc 7
19-Kranjcar 6; 18-Olic 7
subs.: 21-Petric (-18) sn; 16-Leko (-11) sn; 15-Knezevic (-19) sn

ALEMANHA
1-Lehman 6
16-Lahm 6; 17-Mertesacker 5; 21-Metzelder 5; 2-Jansen 4
4-Fritz 4; 8-Frings 6; 13-Ballack 5; 20-Podolski 7
9-Gomez 3; 11-Klose 4
subs.: 19-Odonkor (-2) 4; 7-Schweinsteiger (-9) 6; 22-Kuranyi (-4) sn

SUÍÇA x TURQUIA 1-1

gols: Hakan Yakin 32', Semih 57', Arda 90+2'

SUÍÇA
1-Benaglio 5
5-Lichtsteiner 5; 4-Senderos 6; 20-P. Müller 5; 3-Magnin 5
19-Behrami 6; 8-Inler 6; 15-G. Fernandes 5; 16-Barnetta 5
10-Hakan Yakin 7; 12-Derdiyok 6
subs.: 22-Vonlanthen (-16) 5; 7-Cabañas (-15) sn; 14-Gygax (-10 ) sn

TURQUIA
23-Volkan 7
22-H. Altintop 5; 2-Servet Çetin 5; 15-Emre Asik 4; 3-Hakan B. 5
10-Gökdeniz 4; 11-Tümer 4; 7-M. Aurelio 5; 14-Arda 8
17-Tuncay 4; 8-Nihat 5
subs.: 6-Mehmet Topal (-11) 5; 9-Semih (-10) 6; 18-Kazim (-8) sn

PORTUGAL x REP. TCHECA 3-1

gols: Deco 8', Sionko 17', Cristiano Ronaldo 63', Quaresma 90+1'

PORTUGAL
1-Ricardo 5
4-Bosingwa 4; 15-Pepe 5; 16-R. Carvalho 6; 2-P.Ferreira 4
8-Petit 5; 10-J. Moutnho 6
11-Simão 4; 20-Deco 8; 7-C. Ronaldo 8
21-Nuno Gomes 5
subs.: 5-F.Meira (-10) sn; 13-Hugo Almeida (-21), sn; 17-Quaresma (-11) 6

REP. TCHECA
1-Cech 7
2-Grygera 4; 21-Ujfalusi 6; 22-Rozehnal 4; 6-Jankulovski 5
4-Galásek 5; 3-Polak 5
7-Sionko 7; 17-Matejovsky 5; 20-Plasil 5
15-Baros 6
subs.: 12-Vlcek (-17); 49-Koller (-4) sn; 14-Jarolim(-20) sn

GRÉCIA x SUÉCIA 0-2

gols: Ibrahimovic 67', Hansson 72'

GRÉCIA
1-Nikopolidis 5
2-Seitaridis 4; 19-Antzas 5; 5-Dellas 5; 16-Kyrgiakos 5; 15-Torosidis 5
9-Charisteas 6; 6-Basinas 5; 21-Katsouranis 4; 10-Karagounis 4
17-Gekas 3
subs.: 7-Samaras (-17) 4; 20-Amanatidis (-5) 4

SUÉCIA
1-Isaksson 6
7-Alexandersson 5; 3-Mellberg 6; 4-Hansson 6; 2-Nilsson 6
21-Wilhelmsson 6; 8-Svensson 6; 19-Andersson 5; 9-Ljungberg 7
10-Ibrahimovic 7; 17-H. Larsson 6
subs.: 11-Elmander (-10) sn; 5-Stoor (-7); 22-Rosenberg (-21) sn