domingo, maio 08, 2011

Gauchão 2011: Inter x Grêmio 2-3

Gauchão 2011 - ida das finais
Beira-Rio, 8-5-2011
gols: Andrezinho, Leandro Damião

Inter (entre o 4-4-2):
1- Renan 6,5 - muito seguro, uma grande defesa nos pés de Viçosa; no lance do gol de empate, não foi feliz na saída aérea, mas era uma bola difícil, que a defesa deveria ter interceptado; no terceiro gol, foi encoberto novamente por Viçosa, noutro erro grave da defesa.
4- Nei 5 - a incrível falta de qualidade no passe foi parcialmente compensada por algumas intervenções defensivas importantes no segundo tempo.
2- Bolívar 3 - anda em campo, sempre à distância da jogada, sem intervir nem por cima nem por baixo com qualidade e precisão.
14- Rodrigo 4
- melhor que Bolívar, mas muito insuficiente; a defesa do Inter está uma peneira
6- Kléber 6,5 - apoiou muito e com qualidade; poderia ter feito 2-0 em uma das incursões agudas pela área; caiu de rendimento no segundo e foi determinante no placar final: assistência para o empate de Damião, erro na linha de impedimento no terceiro gol gremista
7- Tinga 6 - atuando no lugar do suspenso Guinazu, deu mais qualidade e velocidade ao meio de campo, mas não teve atuação destacada.
5- Bolatti 6 - alguns altos e baixos na marcação e passes, mas na média, suficiente.
17- Andrezinho 6,5 - começou muito bem, tanto marcando quanto armando, fez um gol, perdeu outro, mas caiu muito no segundo tempo;
10- D'Alessandro 6 - estava tecnicamente muito bem, especialmente quando abria pela esquerda e combinava jogadas com Kléber, Sóbis e Damião; os 15' que jogou no segundo tempo foram apagados e, talvez, tenha saído mais por displicência tática e anímica;
11 - Rafael Sóbis 4,5 - foi importante no primeiro gol, quando fez parede para a finalização de Andrezinho, mas não acertou mais nada além disso;
9- Leandro Damião 6,5 - além do gol de cabeça, desviado pela zaga, teve boas participações i individuais.

16 - Oscar (-10) 5,5 - Substituiu D'Alessandro aos 15'st, com 1-2 contra no placar; começou bastante ativo, mas não terminou bem.
18 - Cavenaghi (-11) 5 - Entrou por Rafael Sóbis, deu nova dinâmica ao setor ofensivo, mas não teve sucesso individual na maioria dos lances.

quinta-feira, maio 05, 2011

Libertadores 2011: Inter x Peñarol 1-2

retorno das oitavas-de-final
4-5-2011
Beira-Rio
gol: Oscar

Inter no 4-2-3-1
12 Renan 6
4 Nei 4
2 Bolívar 4
21 Rodrigo 4
6 Kleber 5,5
24 Bolatti
6,5
5 Guinazú 6
16 Oscar 6
17 Andrezinho 5,5

10 D'Alessandro 6,5
9 Leandro Damião 5,5

substituições:
xx Ricardo Goulart (-17) 6
7 Tinga
(-16) 6
11 Rafael Sobis
(-4) 4,5

domingo, maio 01, 2011

Gauchão 2011: Inter x Grêmio 1-1 (4x2 nos pênaltis)

Gauchão 2011 -final do segundo turno
Beira-Rio, 1-5-2011
gols: L. Damião

Inter (entre o 4-4-1-1):
1- Renan 6 - pouco exigido, bem em todas as intervenções; pegou um pênalti mal batido na decisão.
4- Nei 6 - desta vez muito bem na defesa, mas pouco atuante e eficiente no apoio.
2- Bolívar 6 - melhor que Rodrigo, sobereno na boal alta, mas sem destacar-se.
14- Rodrigo 5,5
- alternou bons momentos com insegurança e lentidão.
6- Kléber 6 - discreto, sem problemas técnicos nem táticos.
7- Tinga 6 - exceção feita ao jogo aéreo defensivo, não ficou devendo ao titular Bolatti
5- Guiñazú 5 - jogou dentro do seu normal, mas perde um ponto devido à expulsão boba, desnecessária e que proporcionou o Grêmio a posse de bola que não tinha e, com isso, o gol de empate.
16- Oscar 5,5 - flutuou entre a extrema direita, o meio e o ataque, mas não se achou em campo; os bons momentos técnicos não compensaram a falta de eficiência.
17- Andrezinho 6,5 - atuando pela externa esquerda, não conseguiu render tão bem quanto seu potencial, mas cumpriu bem a função tática, foi o principal finalizador - embora sem eficiência - e destacou-se por mais uma assistência para gol.
10- D'Alessandro 5 - errou bem mais do que acertou; não está em boa fase.
9- Leandro Damião 6,5 - um gol de esperteza e frieza no primeiro tempo, uma grande jogada que resultou em importante defesa, no segundo, logo depois do empate.

15- Wilson Matias (-16) sn - entrou para fechar o meio-campo após a expulsão de Guiñazú e cumpriu bem a função
14- Juan (-17) 5 - entrou para marcar Leandro, que jogava aberto pela direita, com Kléber adiantando-se para o meio-campo. No pouco tempo em que jogou, foi notado apenas por ter sido quem deixou Junior Viçosa se antecipar para marcar o gol de empate em cruzamento decorrente de rebote e tiro de escanteio.

Obs:
* O vice-presidente de futebol do Inter, Roberto Siegmann, fez críticas asbsolutamente descabidas à arbitragem e à insenção de Márcio Chagas. Márcio foi bem em todos os aspectos da arbitragem, inclusive nos lances mais polêmicos (pretensa falta de Damião no zagueiro, no lance do gol e cartões para Guina). Também discordo que a escolha da goleira para os pênaltis tenha sido errada ou parcial, não só porque isso é irrelevante para o resultado, como também pelo fato dele, aparentemente, ter feito um sorteio.
* Não fosse a expulsão de Guiñazú, em dois lances em que o Grêmio não teve nenhuma desvantagem importante, é provável que o Inter tivesse tido uma vitória bem tranquila, pois dominou completamente as ações do jogo até aquele momento (25'st).

quinta-feira, abril 28, 2011

Libertadores 2011: Peñarol x Inter 1-1

Oitavas-de-final - ida
28-4-2011
Centenário
gol: Leandro Damião

Inter no 4-4-2:
12 Renan 6,5
4 Nei 5
2 Bolívar 6
21 Rodrigo 5,5
6 Kleber 6
24 Bolatti
6
5 Guinazú 6
17 Andrezinho 6
10 D'Alessandro 4
11 Rafael Sobis 4,5
9 Leandro Damião 6,5

substituições:
16 Oscar (-11) 6
7 Tinga
(-17) sn

Gauchão 2011: Juventude x Inter 1-2

Semifinal do segundo turno
Alfredo Jaconi
24-4-2011
gols: Bolatti, Tinga

Inter no 4-4-2
Renan 6
Nei 5
Bolívar 6
Rodrigo 6
Kleber 6
Bolatti
7
Guinazú 6
Andrezinho 6
Oscar 7
Rafael Sobis 5
Leandro Damião 6,5

substituições:
Tinga (-Sóbis) 6,5
Zé Roberto (-Oscar) sn

Libertadores 2011: Inter x Emelec 2-0

Primeira Fase
19-4-2011
Beira-Rio
gols: Rafael Sóbis, Leandro Damião

Inter no 4-4-2
12 Renan 6
4 Nei 4,5
2 Bolívar 6
21 Rodrigo 6
6 Kleber 6
24 Bolatti
6,5
5 Guinazú 6,5
17 Andrezinho 6
10 D'Alessandro 6
11 Rafael Sobis 5,5
9 Leandro Damião 6,5

substituições:
18 Cavenaghi (-11) 6

sábado, abril 16, 2011

Gauchão 2011: Inter x Santa Cruz 1-0

Gauchão 2011 - quartas-de-final do segundo turno
Beira-Rio, 15-4-2011
gols: L. Damião

Inter (4-4-2)
1- Renan 6
4- Nei 6
2- Bolívar 6
14- Rodrigo 6,5

6- Kléber 6
17- Andrezinho 7
8- Bolatti 6

5- Guiñazú 6

10- D'Alessandro 6
,5
11- Rafael Sóbis 5,5
9- Leandro Damião 6,5

7- Ricardo Goulart (-17) 6
16- Zé Roberto (-11) sn

Comentários:
  • Ao contrário do que eu esperava, o Inter não foi desequilibrado para o lado esquerdo. Pelo contrário, atacou muito mais pela direita, um pouco pela discreta atuação de Kléber no apoio, mas especialmente por Andrezinho ter guardado a posição de externo bem mais do que D'Alessandro. Depois dos 23'pt, quando o adversário teve um jogador expulso, D'Ale apareceu muito mais pelo centro e pela direita.
  • Andrezinho foi a melhor figura do jogo, surpreendentemente tendo êxito ao jogar bem aberto pela direita. Foi dele o cruzamento para Damião marcar o gol da vitória.
  • Rafael Sóbis, que não jogou aberto pelos lados, mas movimentando-se pelo centro do ataque junto com Damião, foi a figura menos destacada do sistema ofensivo. Parece-me que ainda não achou o seu lugar na mecânica de jogo de Falcão.
  • Com a meia-cancha em linha, Bolatti e Guiñazú jogaram lado a lado, como nos tempos de Roth, mas mais próximos do ataque. Gostaria que Falcão testasse Tinga no lugar de Guiñazú, até para se ter a opção Cavenaghi no banco em jogos nacionais.
  • A linha defensiva jogou mais adiantada, compactando o time. Um avanço em relação à era Roth, mas ainda nao se pôde ver marcação pressão na saída do adversário.


Falcão e sua estréia

  • A contratação de Falcão não me empolga, por sua falta de currículo, por 17 anos sem comandar equipes e pelos maus resultados que teve na curta experiência como técnico.
  • Por outro lado, nesse momento, qualquer um é melhor que o desgastado Roth, ao menos para o curto prazo. Espero que o carisma de Falcão e suas idéias sobre modelo de equipe contrabalancem a pouca experiência e a falta de traquejo com a função.
  • Se nao fosse Falcão, seria quem? Para o meu gosto, Dorival Júnior seria a única opção clara, se não estivesse empregado. Portanto, acho que o Inter não erra em apostar no Bola Bola.
  • Na primeira passagem pelo Inter, em 93, o material humano à disposição de Falcão era muito fraco. Na seleção, ele tentou fazer uma renovação total, em tempos de uma nítida entresafra de gerações talentosas. Sobre suas participações no América do Mexico e na seleção japonesa, pouco posso avaliar.
  • Quanto à estréia, logo mais, a imprensa noticia que o Inter se defenderá no 4-4-2 à inglesa (4 meias em linha: Andrezinho, Bolatti, Guina e D'Ale) e atacará no 4-4-3, com D'Ale juntando-se ao ataque e Andrezinho mais centralizado como "enganche".
  • Acho que o time corre um sério risco de ficar torto para o lado esquerdo. Andrezinho não é jogador de faixa lateral, como já se provou e Kléber apoia com muito mais qualidade e frequencia do que Nei. Adicione-se a isso o fato de Rafael Sóbis se destaca justamente quando cai pela esquerda e corta para dentro para chutar em gol com sua potente direita. É verdade que D'Ale também costuma fazer o mesmo, pela direita. Mas, terá muito mais dificuldade em fazê-lo se o seu posicionamento inicial for o previsto, pela esquerda.
  • Disposição tática no papel é uma coisa e mecânica de jogo em campo é outra. Por isso, esperemos o time jogar para seguir analisando o trabalho do novo treinador.

quarta-feira, abril 06, 2011

Libertadores 2011: Jaguares x Inter 1-0

Primeira Fase
06-4-2011
Tuxtla Gutierrez

Inter no 4-2-3-1
1 Lauro 7,5
4 Nei 3,5
2 Bolívar 6
3 Índio 5
6 Kleber 5
24 Bolatti
6
5 Guinazú 6
16 Oscar 4,5
10 D'Alessandro 5,5
23 Zé Roberto 4
9 Leandro Damião 6

substituições:
11 Rafael Sóbis (-16) 5
17 Andrezinho (-23) 6,5
8 Wilson Mathias (-24) sn

quarta-feira, março 30, 2011

Libertadores 2011: Inter x Wilsterman 3-0

Primeira Fase
30-3-2011
Beira-Rio
gols: Oscar, D'Alessandro, Zé Roberto

Inter no 4-2-3-1
1 Lauro 6
4 Nei 5,5
2 Bolívar 6
3 Indio 6
6 Kleber 7
8 Wilson Matias
6,5
5 Guinazú 6,5
16 Oscar 8
10 D'Alessandro 7
23 Zé Roberto 5,5
9 Leandro Damião 6

substituições:
21 Rafael Sobis (-23) 5
21 Rodrigo (-3) sn
17 Andrezinho
(-16) sn

quarta-feira, março 16, 2011

Libertadores 2011: Wilsterman x Inter 1-4

Primeira Fase
16-3-2011
Felix Capriles
gols: Brown (contra), Leandro Damião, Zé Roberto, Kléber

Inter no 4-2-3-1
1 Lauro 6 - Fez uma defensa estupenda no início do jogo e não teve falha técnica no gol adversário, embora talvez não fosse uma bola indefensável. Não demonstrou tanta segurança em algumas outras intervenções.
4 Nei 5 - Bem na marcação, mas falhou na bola alta duas vezes e não acertou nada importante no ataque.
21 Rodrigo 6 - Além de um clamoroso erro numa saída de bola, foi pouco percebido em campo.
14 Sorondo 5,5 - Falhou no lance do gol de cabeça adversário.
6 Kleber 6,5 - Razoavelmente bem na defesa, qualidade técnica no apoio, um bom cruzamento para Leandro Damião desperdiçar um gol feito e, no final, um gol em uma das raras vezes que foi agudo.
24 Bolatti
6 - Para um jogo fácil, deveria ter aparecido mais e melhor. Cresceu na segunda metade do segundo tempo, quando só então se destacou nos desarmes e passes.
5 Guinazú 7 - Muito bem nos desarmes e passes e com um pouco mais de ambiçao ofensiva do que de costume, o que lhe rendeu uma assistência para Damião.
16 Oscar 6 - Criou a jogada que resultou no gol contra, apareceu bem em mais três ou quatro movimentos, mas foi bem mais discreto e menos eficiente do que nas partidas anteriores.
7 Tinga 5,5 - Muito participante, mas por vezes atabalhoado. Saiu no intervalo, com dores musculares.
23 Zé Roberto 6 - Começou pela esquerda, passou para o lado de Damião, inverteu de lado com Oscar, retornou à posição inicial e, no segundo tempo, jogou solto. Correu e apareceu tanto quando sua movimentação tática, mas além de um gol de oportunismo, errou muito no acabamento das jogadas.
9 Leandro Damião 7- Fez um impressionante gol de cabela e inventou a jogada do terceiro gol ao roubar a bola de um zagueiro e assistiu Zé Roberto. No segundo tempo, perdeu um gol feito e saiu contundido.

substituições:
8 Wilson Mathias (-7) 6 - Entrou no lugar de Tinga, mas foi jogar muito atrás, quase junto dos zagueiros, praticamente fazendo apenas coberturas. Teve altos e baixos, mas não comprometeu. Seu posicionamento enterrou muito a meia-cancha colorada.
18 Cavenaghi (-9) 5 - Substituiu Damião e, apesar do esforço, errou tudo o que tentou.
17 Andrezinho (-16) 7 - Substituiu Oscar, cansado, e acrescentou muito dinamismo ao time, além dos bons lançamentos e passes certeiros. Num deles, Kléber fez o quarto.

Notas:
* Tinga não estava bem, mas não entendi a substituição no intervalo, especialmente por ter sido mais tática do que técnica.
* Embora Oscar tenha saído cedo, por cansaço, no global, o Inter não sentiu a altitude. Sinal de bom preparo atlético, estratégico e tático.

domingo, março 13, 2011

Gauchão 2011: Caxias x Inter 3-3

Gauchão 2011 - segundo turno
Centenário, 13-3-2011
gols: L. Damião (3)

Inter (4-2-3-1)
1- Lauro 6 - não falhou nos gols, embora o terceiro não fosse indefensável; falhou numa bola aérea, mas nas demais intervenções foi bem e seguro;
2- Daniel 4,5 - fraco em todos os aspectos;
3- Rodrigo 5 - uma falha grotesca no primeiro tempo e algumas incertezas;
4- Sorondo 5 - envolvido pelo ataque do Caxias, como todo sistema defensivo, no primeiro tempo; saiu no intervalo;
6- Massari 4 - errou muito na marcação e nos passes; acertou apenas o cruzamento que originou o segundo gol, mas falhou feio no segundo gol caxiense; saiu no intervalo.
5- Wilson Matias 5 - inconsistente na marcação e fraco no apoio;
8- Bolatti 5,5 - bem abaixo das últimas atuações, com muitos erros de passe;
10- Oscar 6,5 - sentiu a marcação dura, caiu muito no chão e perdeu algumas bolas, especialmente no início do jogo, quando, de um erro seu, saiu o contrataque caxiense que abriu o placar; mas de seus pés saíram as melhores jogadas do colorado, quase sempre pela extrema direita do campo; além disso, cobrou magistralmente o escanteio para o terceiro gol de Damião; é o melhor batedor de corner do elenco, disparadamente.
7- Tinga 6 - bem na marcação e excelente na movimentação, mas seu pequeno poder de finalização fez muita falta ao Inter em duas oportunidades no final do jogo;
11- Zé Roberto 4 - apareceu pouco e errou tudo, inclusive o penalti que daria o 2x1 no primeiro tempo; ainda não se encotrou na mecânica de jogo do time e aos poucos também perde confiança na jogada individual.
9- Leandro Damião 7,5 - mais três gols "de centroavante" e alguns bons lances; mas perdeu a chance de definir o jogo em 4x2, minuto antes do Inter sofrer o empate

13- Indio (-4) 5,5 - substituiu Sorondo no intervalo.
14- Juan (-6) 4 - entrou para resolver a marcação na lateral esquerda, mas foi muito mal em todos os aspectos: apoio, bola aérea, posicionamento, técnica e velocidade; o derradeiro gol de empate saiu em cima dele, num momento em que o Caxias tinha um jogador a menos.
17- Rafael Sobis (-11 ) 6 - nos 20 minutos que jogou fez muito mais do que Zé Roberto.

Comentário: os problemas são sempre os mesmos. FORA ROTH !!!

sábado, março 12, 2011

Gauchão 2011: Inter x Ypiranga 4-0

Gauchão 2011 - segundo turno
Beira-Rio, 10-3-2011
gols: L. Damião (3), Zé Roberto

Inter (4-2-3-1)
1- Lauro 6,5 - muito firme em todas as intervenções e defesas;
2- Daniel 5,5 - muito fraco tecnicamente, impefeito na marcação, ganha meio ponto pelo cruzamento rasteiro para Damião marcar o primeiro;
3- Rodrigo 6 - presença discreta em partida de pouca exigência defensiva;
4- Sorondo 6 - idem ao colega de zaga;
6- Kléber 6,5 - tecnicamente bem, competente na defesa, fez o cruazamento para o quarto gol
5- Guiñazú 6 - jogo o de sempre, mas sem destacar-se;
8- Bolatti 6,5 - muito seguro e tranquilo na marcação, sem erros de passe, ajuda na bola aérea e um belo lançamento para Tinga desperdiçar gol dentro da área;
10- Oscar 8 - primeiro tempo perfeito, jogou como dono do time, iniciou a jogada do primeiro gol, deu assistência para o segundo, driblou, finalizou, nao errou passes, manteve-se em pé e ativo por 45 minutos; caiu um pouco de rendimento no segundo tempo, mas deu outra assistência;
7- Tinga 6 - ainda em recuperação da melhor forma física e técnica, em um jogo mais exigente não teria atingido a nota da suficiência;
11- Zé Roberto 6 - jogando aberto pela esquerda, ajudou na marcação e tocou bastante na bola, mas pouco sucesso teve além do gol, o terceiro do Inter;
9- Leandro Damião 7,5 - mais três gols "de centroavante".

18- Cavenaghi (-11) sn
16- Andrezinho (-10) sn
17- Rafael Sobis (-9 ) sn


quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Libertadores 2011: Inter x Jaguares 4-0

Primeira Fase
23-2-2011
Beira-Rio
gol: Bolatti (2), Leandro Damião, Oscar

Inter no 4-4-2:
1- Lauro 6,5 - seguro em todas as intervenções e pelo menos duas defesas importantes
4- Nei 6 - apesar de não se destacar no apoio e ter tido problemas de posicionamento no primeiro tempo, passou a marcar melhor o incisivo ala esquerad adversário no segundo tempo
3- Índio 5,5 - perdeu uma bola alta importante e
14- Sorondo 6 - o melhor da linha defensiva, mas poderia ter sido expulso numa entrada desnecessária e estabanada.
6- Kleber 6 - mais discreto que o habitual
24- Bolatti 7,5 - nota alta mais pelos dois gols e pela pequena quantidade de erros do que pela quantidade e qualidade do cumprimento da função específica
8- Wilson Matias 6 - alternou altos e baixos, mas não comprometeu
23- Zé Roberto 5 - teve pouco sucesso na jogada individual e passou muito tempo sumido do jogo; teve algum destaque na bola parada,
5- Guinãzú 6 - pouca contribuiçao ofensiva, mas com melhor rendimento técnico do que na partida anterior; a contumaz disposição e qualidade no desarme equilibram o prejuízo aos desempenhos individual e coletivo trazido pelo seu posicionamento erradamente muito avançado.
18- Cavenaghi 5,5 - muito apagado no primeiro tempo, um pouco mais voluntarioso no segundo, nao aproveitou duas boas chances de gol na pequena área, mas usou a cabeça para assistir Bolatti no segundo gol, embora impedido.
9- Leandro Damião 6 - afora um chute perigoso e um boa jogada em diagonal pela esquerda, onde voltou a mostrar mais técnica na condução de bola e drible do que em 2010, o camisa nove foi mais transpiração que inspiração; no fim das contas, o gol de puro oportunismo foi um prêmio justo para alcançar a suficiência.

16- Oscar-19 6,5 - jogou poucos minutos, mas fez um belo gol de fora da área, que lhe rende a nota destacada ao invés do tradicional "sem nota"
20- Alecsandro -18 sn
17- Andrezinho- 23 sn

Comentário: nem 4-2-3-1, nem losango, Guiñazú jogou à frente, ao lado de Zé Roberto. No final do segundo tempo, apenas, é que Leandro Damião recuou pela direita quando sem posse de bola, para formar uma linha de marcação com Guina pelo centro e Zé Roberto pela esquerda. Isso colaborou para que o colorado fosse acéfalo e, pressionado pela marcação estreita da meia-cancha mexicana, vivesse de chutões e rifadas de bola. O Jaguares jogou ligeiramente melhor durante a primeira meia hora de jogo, mas foi penalizado injustamente com dois gols de bola parada do Inter, um deles contando com desvio fortuito da zaga e outro em impedimento não marcado de Cavenaghi. De bom, apenas a jogada ensaiada do segundo gol. No segundo tempo, ainda menos posse de bola e mais um gol na bola parada, desta vez em falha clara do goleiro. O quarto gol, aos 46', em chute forte de Oscar à longa distância. O Inter jogou mal, em todos os setores, e saiu de campo com uma goleada. Sorte de campeão? Não, apenas sorte. Fora Roth.

Prévia de Inter x Jaguares

Roth e direção afirmaram terem gostado d0 rendimento do time contra o Emelec, o que justificaria a repetição da escalação daquela meia-cancha arrastada e pouco contundente que se viu em Guayaquil. Guinazu voltaria a atuar como o central da linha de meias ofensivos, o que, segundo Roth, é a real função de Cholo, na qual se consagrou no Libertad e chamou atenção do Inter. Verdade que no paraguai ele jogava mais à frente, mas além disso fazer 5 anos, aquele time do Libertad tinha outros jogadores de meio e ataque com maior capacidade de finalização. Mas, o que Roth não lembra é que, no jogo de volta daquela semifinal, o Libertad dominou o início do segundo tempo e só não abriu o placar por que...tchan, tchan, tchan, tchan...Guiñazú perdeu duas chances claras de gol graças à sua pouca qualidade como finalizador.

Bom, voltando ao jogo de hoje, com a contusão de D'Alessandro, Roth escolheu Cavenaghi para completar o time. Ao que tudo indica, isso o obrigará a trocar o 4-2-3-1 pelo 4-4-2 em losango, com Zé Roberto no vértice alto e Guiñazú e Matias (ou Bolatti) mais atrás e pelos lados, à frente do volante central. D'Alessandro, evidentemente, fará muita falta, mas no plano tático, talvez sua lesão tenha melhorado o time. Veremos.

Fora Roth, antes que seja tarde.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Libertadores 2011: Emelec x Inter 1-1

Primeira Fase
16-2-2011
Guayaquil
gol: Bolatti

Inter no 4-2-3-1
1- Lauro 6,5
4- Nei 6
3- Índio 6
14- Sorondo 6,5
6- Kleber 7
24- Bolatti 7
8- Wilson Matias 6
23- Zé Roberto 5,5
5- Guinãzú 5
10- D'Alessandro 7
9- Leandro Damião 7

18- Cavenaghi-23 6
22- Rodrigo-24 5

Comentário: a paçoca que se previa antes do jogo se cofnirmou, embora num formato diferente, pois em vez do losango, se viu Guiñazú fazendo o papel de Tinga no 4-2-3-1. O jogo esteve o tempo todo na mão do Inter, que apesar de alguns ataques perigosos do Emelec, dominou as ações e teve boas chances de gol. Era nítido que o Inter precisava de Andrezinho ou Cavenaghi no lugar de um dos volantes, para imprensar o Emelec na defesa. A falta de velocidade no contrataque dos equtorianos não justificava o excesso de cautela de Celso Roth. Depois de inúmeras boas jogadas e finalizações de Leandro Damião, o Inter conseguiu abrir o placar aos 35' do segundo tempo, com um gol de escanteio (finalmente um escanteio cobrado no lugar certo, na marca do pênalti). Porém, dali pra frente, Roth mexeu mal duas vezes, jogou o time pra trás, deixou o Emelec pressionar e, passados 30 segundos do tempo informado para os acréscimos, tomou um gol de cabeça. Falharam Damião na marcação e Lauro, na única vez em que saiu mal na bola alta. O time não foi mal, mas de Roth, tivemos o de sempre: uma paçoca no meio campo, uma postura acovardada do treinador e substituições ruins. Ainda a destacar a má atuação do árbitro, confuso nos critérios disciplinares, sem controle do jogo e que não deu um pênalti claro em cima de Sorondo, derrubado com um puxão na camiseta.

Libertadores 2011: prévia de Inter x Emelec

Com Tinga machucado, a reportagem da Band diz que Roth escala Bolatti no vértice baixo do meio-campo em losango e Wilson Matias pela direita. Três volantes para jogar, ainda que fora de casa, contra um time bastante mais fraco. Não gosto de meio-campo em losango, não gosto de três volantes e não gosto desta postura tático-estratégica de "esperar" o adversário, especialmente porque esse time do Inter não tem como característica o contra-ataque rápido. Paçoca à vista.

domingo, fevereiro 13, 2011

Gauchão 2011: Inter x Pelotas 3-2

Gauchão 2011 - primeira fase
Beira-Rio, 13-2-2011
gols: L. Damião (3)

Inter (4-2-3-1)
1- Lauro 6 - sem culpa nos gols, salvou mais um numa ágil e tempestiva saída por baixo
2- Nei 6 - em termos de defesa foi o melhor da primeira linha colorada, mas discreto no apoio
3- Índio 4,5 - falhou junto com todo sistema defensivo no primeiro gol e em algumas outras oportunidades em que o Pelotas chegou com perigo ao interior da área
4- Sorondo 4 - bem nas antecipações, mas falhou inexplicavelmente no segundo gol e foi envolvido em outros lances
6- Kléber 6,5 - fez uma boa partida do meio para a frente, com uma assistência perfeita e bons passes e cruzamentos; desconta-se meio ponto por não ter se entendido com Sorondo na marcação do jogador autor do segundo gol auricerúlio
5- Guiñazú 6,5
8- Wilson Matias 6
11- Zé Roberto 6,5 - velocidade, dribles, jogo vertical, mas cansando e parando aos poucos
7- Tinga 5,5 - não se encontrou nem técnica nem táticamente e foi bem substituído
10- D'Alessandro 7,5 - não fosse o "hat-trick" de Damião, teria sido o melhor do Inter: duas assistências, finalizações, movimentação, raros erros de passe, segurança na posse de bola;
9- Leandro Damião 8 - três gols "de centroavante", um deles com o requinte técnico de driblar o goleiro após dominar lançamento

16- Cavenaghi (-7) 6 - jogou todo o segundo tempo, disputando bolas com muita disposição; jogou muito fora da área, buscando o jogo, sem erro de passes, mas finalizou apenas uma vez, num chute forte e rasteiro de froa da área
17- Andrezinho (-11) 6
18- Alecsandro (-9 ) sn

comentário: .

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Gauchão 2011: Inter xJuventude 3-1

Gauchão 2011 - primeira fase
Beira-Rio, 3-2-2011
gols: L. Damião, D'Alessandro (2)

1- Lauro 6 - bem nas defesas, mas visivelmente ainda desembocado
2- Nei 5,5
3- Índio 6
4- Ronaldo Alves 5 - titubeante em vários momentos, especialmente no lance do gol
6- Kléber 6
5- Guiñazú 5,5 - foi o batalhador de sempre, mas foi desatento na marcação no lance do gol
8- Wilson Matias 6
7- Tinga 6
10- D'Alessandro 7,5 - uma partida razoável, com uma assistência, um gol de pênalti e um golaço em tabelinha com
11- Zé Roberto 6,5 - estréia surpreendentemente boa, com muita movimentação e qualidade técnica, mas que durou apenas 37 minutos, devido a uma contusão muscular
9- Leandro Damião 6 - bastante discreto, mas com um "gol de centroavante"e sem nunca fugir da bola, cumpriu minimanente bem sua função

16- Andrezinho (-11) 5 - brigou muito, mas errou passes demais e finalizou mal, mostrando que qualidade técnica também depende de ritmo de treino e jogo
13- Sorondo (-4) 6
17- Alex (-7 ) sn

comentário: Roth mandou o Inter a campo com a promessa de um 4-4-2 com meia cancha em losango, onde D'Ale e W. Matias seriam os vértices agudos. Tomou um gol relâmpago numa bobeira geral do sistema dfensivo, mas em seguida empatou num lance de linha de fundo. Zé Roberto, escalado como segundo atacante, foi destaque, mas sentiu lesão muscular ainda no primeiro tempo e foi supreendentemente substituído por Andrezinho. Daí pra frente, o esquema tático foi indecifrável. A paçoca armada por Roth, que brindouo o torcedor colorado com 30 minutos sem uma finalização em gol, foi salva por um pênalti isolado e esquisito (embora correto) e, depois, ajudada por uma expulsão justa mas desnecessária. Em resumo, o Inter não foi bem, nem técnica nem taticamente, mas estrear com vitória sobre o líder do campeonato e tradicional rival menor, sempre é bom para a moral de um time que precisa vencer uma Libertadores, jogando bem ou jogando mal.

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Copa da Ásia 2011 - Análise Geral

Qualidade dos jogos:
As primeiras rodadas tiveram um considerável número de jogos muito fracos do ponto de vista técnico, alguns deles ainda pobres em emoção. Inicialmente, parecia-me um torneio menos interessante e mais fraco do que a Copa das Nações da África, competição que pude assistir a todas as edições televisionadas desde 1992. Outra expressiva quantidade de partidas, como as que envolveram a primária equipe da Índia, revelaram um enorme desequilíbrio de forças entre as seleções. Da terceira rodada em diante, mas especialmente nas quartas e semifinais, passou-se a ver bons jogos de futebol. Ainda que um zero a zero desemptado na prorrogação, com poucas chances de gol, a final entre Japão e Austrália mostrou que, em termos de espetáculo, a ponta do futebol asiático não deixa a desejar ao futebol africano de seleções.

Nível técnico:
O resultado da competição evidenciou a disparidade entre o bloco das potências e o restante das seleções: Japão, Coréia do Sul e Austrália foram, de longe, as melhores seleções do torneio e justamente as três primeiras colocadas. E, vivendo o que na melhor das hipóteses é uma entresafra de gerações, o Irã deu mostras de que pode estar ficando para trás e saindo desse bloco. Em contrário senso, quem pode estar no rumo para integrar é o Uzbequistão. Apesar da retumbante derrota de seis a zero na semifinal, a seleção uzbeque nos fez ver alguns bons jogadores e uma consistência coletiva interessante. Não me surpreenderei, nem um pouco, se Uzbequistão conseguir vaga para uma das próximas Copas do Mundo. Decepcionou, mais uma vez, a China, de quem eu esperava um rápido crescimento desde a participação na Copa do Mundo de 2002. Mas o grande fracasso no Qatar foi protagonizado pelo futebol do mundo árabe e simbolizado pela ex-grande potência Arábia Saudita, que perdeu três partidas, marcou apenas um gol e ficou somente à frente da Índia. Salvaram-se alguns momentos dos anfitriões qatarianos - uma legião de estrangeiros comandada pelo "mago" Bruno Metsu (treinador do memorável Senegal da Copa de 20o2) e os iraquianos, que defendiam o título. O Iraque, contudo, baseia seu jogo muito mais num esquema fechado e pouco agressivo, do que na qualidade técnica dos jogadores, nivelada com o restante do mundo árabe. Supreenderam a Ásia, em 2007, fazendo e tomando poucos gols, levando jogos a prorrogações e pênaltis e contando com sorte na tabela de adversários. Mas um raio não cai duas vezes no mesmo lugar e, desta vez, deu a lógica: uma derrota nas quartas-de-final, vendida muito cara, mas justa, perante a Austrália.

Esquemas táticos:
O tradicional 4-4-2 foi adotado por Qatar, Kuwait, Jordânia, Arábia Saudita, Austrália, Índia, Iraque e Irã, quase sempre com meias-canchas dispostas "à inglesa", com dois externos mais agressivos e dois centrais com funçoes de marcação e armação. Nos casos de Austrália e Iraque, também de chegada e finalização de longa distância. Digno de nota foi o ataque dos Socceroos, composto por Cahill e Kewell, sabidamente dois meias-atacantes. Assim como na Copa do Mundo, o 4-2-3-1 foi bastante empregado na competição, mesmo que não tão claramente configurados em campo, devido a atacantes posicionados como externos ou meias-atacantes flutuando das extremas para o centro. Foi o esquema preferencialmente usado por Japão, Uzbequistão, China, Síria, Bahrein e Emirados Árabes. Nominalmente no 4-2-3-1, a Coréia do Sul jogou praticamente num 4-2-4, em que a linha ofensiva toda se mesclava nas funções e posições, apenas com o externo-direito Lee Chung-Young guardando posição por mais tempo. A Coréia do Norte foi a única a apresentar o "catenacciaro" 5-3-1-1, e o sepultado 3-5-2 renasceu apenas numa das partidas do Uzbequistão.

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Copa da Ásia 2011: seleção do torneio

Seleção do torneio, escalada no 4-2-3-1:

Go: Mark Schwarzer (Austrália)
LD: Cha Du-Ri (Coréia do Sul)
Za: Odil Akhmedov (Uzbequistão)
Za: Lucas Neill (Austrália)
LE: Yuto Nagatomo (Japão)
MV: Makoto Hasebe (Japão)
MV: Mile Jedinak (Austrália)
ED: Koo Ja-Cheol (Coréia do Sul)
MA: Keizuke Honda (Japão)
EE: Shinji Kagawa (Japão)
CA: Ji Dong-Won (Coréia do Sul)

Observações:
* Talvez tenha sido uma injustiça deixar Harry Kewell de fora da seleção, mas além dele ter perdido a chance de desequilibrar a partida final, preferi "premiar" um centroavante de ofício a colocar na "posição" mais avançada um meia que jogou como segundo atacante; se eu tivesse escalado a seleção no 4-4-2, provavelmente o australiano teria tido lugar.
* Ja-Cheol jogou como externo esquerdo, centroavante e meia-atacante, ou seja, em varias posições, menos onde o escalei na seleção; mas ele e Kagawa foram disparadamente os dois melhores externos do torneio, ainda que não fossem tão agudos nem tão fixos. pelo lado do campo.

terça-feira, janeiro 25, 2011

Inter: Bolatti

Bolatti: Revelado pelo Belgrano de Córdoba, foi vendido ao Porto, onde não se firmou. Quando retornou à Argentina, por empréstimo, foi campeão pelo Huracán e - li em algum lugar - eleito o melhor jogador do torneio. Transferindo pelo Porto para a Fiorentina no inicio de 2010, passou o ano no banco e na "tribuna". Segundo vozes da imprensa italiana, seu futebol de cabeça de área convencional não se adapta ao 4-3-3 fiorentino, em que Donadel, D'Agostino e Montolivo atuam de área a área, marcando, armando e finalizando. Por outro lado, a imprensa argentina sustenta que "El Gringo" sabe sim chegar à frente e que é um marcador elegante, de poucos carrinhos, desarmes precisos e bom passe. Vi esse jogador apenas nso poucos minutos que jogou na Copa, insuficientes para qualquer análise. O currículo não empolga. Os 4 milhoes de Euros por um "volantão", por melhor que seja, soam exagerados.

Copa da Ásia 2011 - Seleção das Semifinais

Seleção das semifinais, escalada no 4-2-3-1:

Go: Jung Sung-Ryong (Coréia do Sul)
LD: Atsuto Uchida (Japão)
Za: Odil Akhmedov (Uzbequistão)
Za: Lucas Neill (Austrália)
LE: Yuto Nagatomo (Japão)
MV: Carl Valeri (Austrália)
MV: Mile Jedinak (Austrália)
ED: Shinji Okazaki (Japão)
MA: Keizuke Honda (Japão)
EE: Matt McKay (Austrália)
At: Harry Kewell (Austrália)

domingo, janeiro 23, 2011

Inter: primeiras considerações do ano

* Giuliano: apesar de todo o talento e perspectivas de crescimento, do prêmio de melhor jogador da Libertadores e dos gols decisivos, a verdade é que Giuliano era muito irregular, especialmente quando saía jogando. Incomodava-me a quantidade de passes errados que saíam dos pés dele, algo incoerente com sua qualidade técnica. Dez milhões de euros por um reserva irregular, que vivia de lampejos, é um ótimo negócio. Mas a quem o prefere considerar uma promessa de craque, dez milhões de euros continuam sendo um bom negócio.

* Zé Roberto: teve seu auge em 2006, quando foi Bola de Prata da Placar no campeonato brasileiro, pelo Botafogo. Jogador de trajetória muito irregular, no terço final de carreira, taticamente talvez até seja mais adequado ao sistema 4-2-3-1 do que Giuliano. Porém, não é jogador de muitos gols, aquilo que mais faltou ao Inter em 2010. Espero queimar a língua, mas acho mais provável que essa contratação se revele pouco acertada.

* Cavenaghi: El Torito Cavegol surgiu como grande promessa, foi campeão sul-americano sub-20, tri campeão argentino pelo River, campeão francês e da Copa da França pelo Bordeaux. Faixas não lhe faltam. Mas nas últimas duas temporadas vem lhe faltando continuidade e um pouco de gols. Sua média histórica pelos clubes por onde passou é similar a de Alecsandro, 1 a cada dois jogos. Mas espero que sejam de gols mais importantes do que os do "Artilheiro do Gol Inútil". É um razoável cobrador de faltas, bate bem de fora da área, medianamente técnico, mas, curiosamente, faz poucos gols de cabeça, mesmo tendo 1,81 m. Se estiver fisicamente bem, acho que é um avanço em relação aos centroavantes atuais, mas não é uma contratação que me empolgue. Por outro lado, o que tem-se de melhor dentro do que clubes brasileiros podem pagar?

*Ricardo Goulart: o jovem do Inter B, que já começa a ser cantado em prosa e verso por torcedores e parte da imprensa, pode até vir a ser um bom jogador no futuro, mas por enquanto só o que fez de destacado foram os dois gols de cabeça. Um deles, sem goleiro, debaixo do travessão, numa bola rebatida. Claro que vale pro placar, mas não conta pra avaliação. O outro gol, esse sim, um belo cabeceio num cruzamento, mas em cima do goleiro, que tomou um frangaço. Além do mais, finalizações de cabeça não estão entre as principais
funções do externo de meio campo, quais sejam, cruzamento, passes certos, finalizações de média distância, criatividade e ajuda na marcação. E nestas todas, Ricardo não passou de uma nota 6 até o momento.

Copa da Ásia 2011: seleção das quartas-de-final

Seleção das quartas-de final, escalada no 4-4-2:

Go: Mohammed Gassid (Iraque)
LD: Cha Du-Ri (Coréia do Sul)
Za: Hwang Jae-Won (Coréia do Sul)
Za: Lucas Neill (Austrália)
LE: Ehsan Hajsafi (Irã)
MV: Makoto Hasebe (Japão)
MV: Lee Yong-Rae (Coréia do Sul)
MA: Harry Kewell (Austrália)
MA: Shinji Kagawa (Japão)
At: Sebastián Soria (Qatar)
At: Ulugbek Bakaev (Uzbequistão)

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Copa da Ásia 2011: seleção da primeira fase

Apresento a seleção da primeira fase da Copa da Ásia, no esquema 4-2-3-1, não só por ser um dos mais utilizados pelas equipes como também para privilegiar os meias, onde acumulam-se os principais destaques da competição. Minha escolha ficou um pouco prejudicada porque não pude ver todos os jogos, especialmente os da seleção do Qatar (faltaram 5 dos 24 da primeira fase, além de 3 assisti flashes simultaneamente a outros). Para algumas posiçõesas escolhas foram quase óbvias, mas para outras não foi tarefa tão simples. A média dos goleiros foi baixa, salvando-se um aqui e outro ali, mas na média dos três jogos o veteraníssimo australiano ainda foi nitidamente melhor. De forma geral, as atuações dos zagueiros foram de fracas a discretas, com algum brilho apenas para Akhmedov, volante de origem, que fez dois gols e se destacou mais pela qualidade da saída de bola do que por força, cabeceio, marcação e firmeza. Embora sem nada de grande brilho, a lateral-esquerda foi bem concorrida, com Isa (Bahrein), Lee You-Pyo (Coréia do Sul) e Nagatomo (Japão) praticamente no mesmo nível do escolhido-mais pela novidade- Sabagh. Dentre os volantes, ainda se poderia destacar Ki Sung-Yueng (Coréia do Sul) e Endo (Japão). A linha dos três meias poderia ter Ismail Abdullatif (Bahrein), Park Ji-Sung e Lee Chung-Young (Coréia do Sul) e Honda, Okazaki e Kagawa (Japão). Já a "centroavância" foi a posição mais mal servida de jogadores, pois os poucos que tiveram boas atuações, como Younis Mahmoud (Iraque), Dong-Won (Coréia do Sul), Maeda (Japão) e Geyrinkh (Uzbequistão) as tiveram em apenas uma das três partidas da fase. Assim, fica Cahill, mais pela folha corrida, como melhor 9 da primeira fase.

goleiro: Schwarzer (Austrália)
lateral direito: Cha Du-Ri (Coréia do Sul)
zagueiro: Neill (Austrália)
zagueiro: Akhmedov (Uzbequistão)
lateral esquerdo: Sabagh (Síria)
volante: Jedinak (Austrália)
volante: Hasebe (Japão)
externo direito: Koo Ja-Cheol (Coréia do Sul)
meia-atacante: Djeparov (Uzbequistão)
externo esquerdo: Kagawa (Japão)
centroavante: Cahill (Austrália)