sexta-feira, junho 11, 2010

Copa do Mundo 2010: análise do grupo H

Espanha: o excesso de badalação pode prejuducar, como ocorreu com o Brasil da última Copa. O fracasso na Copa das Confederações talvez seja parcialmente explicado por isso, mas também creio que a Furia não é assim tão impressionante e que, como todo campeão, contou com boa dose de sorte, além da competência, no título europeu de 2008. Mas, claro, do meio para a frente tem um grupo excepcional, em que me agradam muito Villa, Xavi e Iniesta, além do reserva Fábregas. Na Euro 2008, a sempre pouco confiável defesa até que foi bem na atuação coletiva, minimizando a baixa qualidade técnica, especialmente do apenas apenas esforçado Puyol. Máximo: campeã. Mínimo: oitavas-de-final. Aposta: finalista.

Chile:
o esquema 3-4-3 sem alas nem laterais (supreendente, mas não inédito, vide Ajax 95) adotado por "El Loco" Bielsa parece ter sido a grande arma chilena para a ótima campanha nas eliminatórias. É um time ofensivo e rápido, que usa muito os flancos em profundidade mas que alimenta muito o bom centroavante Suazo pelo meio, graças ao volume de jogo e aos passes precisos de Mati Fernández. Contudo, as loucuras de Bielsa não conseguem mascarar dois notórios defeitos dos chilenos: o excesso de pancadaria no meio campo e a baixa estatura da defesa, desprovida de um zagueirão como Figueroa há praticamente 30 anos. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: terceiro do grupo. Aposta: oitavas-de-final

Suíça:
embora tendo saído da Copa de 2006 com a incrível marca de zero gols sofridos em quatro jogos, a lentidão e a pouca qualidade de seus defensores não gera expectativas de que consigam passar perto de repetir o feito em 2010, quando enfrentarão equipes rápidas e técnicas como Espanha e Chile. O super laureado Ottmar Hitfeld monta sua equipe de forma semelhante à da última Copa, compacta e bem articulada, e conta com a mesma base de então. Mesmo assim, afora Barnetta, é um time desprovido de pensadores e que tem pouquíssimo poder ofensivo. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: quarta do grupo. Aposta: terceiro do grupo

Honduras:
nunca se pode esperar muito do terceiro colocado da Concacaf, especialmente quando esse nao é a Costa Rica, mas com alguns jogadores bons atuando nos principais campeonatos europeus (Palacios, León e Suazo) e com um passado de supresas (empate com Espanha em 82 e vitória contra o Brasil numa Copa América), o simpático time hondurenho pode ser candidato a zebrinha dentre o clube dos primos pobres da Copa. Máximo: terceira do grupo. Mínimo: quarta do grupo. Aposta: quarta do grupo

Copa do Mundo 2010: análise do grupo G

Brasil: mesmo que eu possa questionar pontos como a ausência de Ganso como alternativa a Kaká ou a convocação de Grafite ao invés de Fred ou Pato, é inegável que Dunga conseguiu, nestes quatro anos, montar uma equipe vencedora, organizada, séria e motivada. Claro que, tudo terá sido em vão se não atuar bem na Copa do Mundo, mas as expectativas teriam tudo para ser muito boas. Porém, vejo alguns problemas graves: a forma física preocupante de Kaká, Luis Fabiano, Juan e talvez outros, desgastados da dura temporada européia, a péssima fase técnica de Felipe Mello, já nao bastasse sua perigosa falta de equilíbrio emocional, e as fracas opções disponíveis para a lateral esquerda. O grupo não é simples, pois se os potenciais de Portugal e Costa do Marfim se manifestassem plenamente, ambos os jogos seriam duríssimos. Por outro lado, se a seleção estiver bem preparada fisicamente, com Kaká em condições de dar seu máximo, pelas já citadas qualidades, somadas ao grande poder de contra-ataque e à formidável eficiência da bola parada, o Brasil é o principal candidato ao caneco. Máximo: campeã. Mínimo: terceiro do grupo. Aposta: finalista.

Portugal:
por conta da sofrida campanha nas eliminatórias, do declínio de jogadores como Deco e da temporada pouco brilhante de Cristiano Ronaldo, pouco está se falando e se esperando dos lusos. Mas ainda possuem um bom grupo de jogadores e um treinador de reconhecida competência. O corte do contundido Nani, que fez grande temporada pelo Manchester, será muito sentido, mas na equipe titular deverá ser bem substituto por Danny, astro maior do campeonato russo. Se o time "encaixar" e C. Ronaldo desequilibrar, podem ir longe. Máximo: semifinal. Mínimo: terceiro do grupo. Aposta: oitavas-de-final

Costa do Marfim:
por qualidade do elenco e experiência internacional, seria disparadamente a melhor equipe do continente africano, mas até hoje essa geração frustou todas as expecativas do público nas principais competições. Há quem diga que o grande problema é o excesso de egocentrismo e as divergências no grupo de jogadores, mas também há influência negativas de fracos comando técnicos. O que parece ser o caso, novamente, pois, de última hora, resolveram apostar no batidíssimo e ultrapassado Sven Goran Eriksson. A contusão de Drogba agrava ainda mais o quadro. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: terceiro do grupo. Aposta: oitavas-de-final

Coréia do Norte:
disputa com Nova Zelândia, Honduras, Japão e Argélia o título de pior equipe da Copa. Devem fazer uma retranca e apostar na velocidade e poder de definição do bom Jong Tae-Se nos contra-ataques e bolas paradas. Máximo: lanterna do grupo. Mínimo: tlanterna do grupo. Aposta: lanterna do grupo.

quinta-feira, junho 10, 2010

Copa do Mundo 2010: análise do grupo F

Itália: se Dunga é cobrado por Neymar e Ganso, jovens sem experiência de seleção e com um real potencial ainda não sabido, imagine-se Lippi, que deixou em casa os já tarimbados e em grande fase Cassano, Miccoli e Totti. Se, ao menos a Italia tivesse Luis Fabiano e Kaká ou se apresentasse resultados como os conseguidos pela seleção de Dunga, seria mais fácil de compreender os critérios do treinador campeão mundial de 2006. Tudo bem que a Itália tem um histórico de começar mal e engrenar durante a copa e que, às vésperas da Copa de 2006, as desconfianças eram as mesmas, mas a atual squadra azzurra vem mostrando tão pouca condição física, técnica e tática, que só por milagre um "Lippi cairá duas vezes no mesmo lugar". Máximo: quartas-de-final. Mínimo: terceira do grupo. Aposta: quartas-de-final.

Paraguai: apesar de uma queda no final das eliminatórias e de uma campanha de amistosos pouco empolgante, esta equipe paraguaia apresenta um jogo bem organizado pelo treinador Tata Martino e tem um bom elenco, especialmente no ataque. Mesmo perdendo o "gordito" Cabañas e talvez Cardozo, Santa Cruz, Haedo e especialmente Lucas Barrios devem dar conta do recado. O sistema defensivo não conta com a classe de Gamarra e a eficiência de Ayala, mas é razoavelmente boa. Fica em aberto o rendimento da meia-cancha, onde sobra determinação e falta criatividade. Máximo: quartas-de-final. Mínimo: terceira do grupo. Aposta: oitavas-de-final.

Eslováquia: pelos resultados inexpressivos após o desmebramento da Tchecoeslováquia e pelo elenco pouco conhecido do primeiro mundo do futebol, os eslovacos foram a grande supresa das eliminatórias européias. Fogem à essa regra apenas o excelente meia Hamsik (Napoli) e o bom zagueiro Skrtel (Liverpool), especialmente após a contusão do veterano Karhan (futebol alemão). Dizem ser um time bem montado e voluntarioso, mas não acredito que tenha vida longa na Copa. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: terceira do grupo. Aposta: terceira do grupo.

Nova Zelândia: apesar do esquema 4-3-3 adotado nos amistosos preparatórios, é um time que entra em campo para se defender. Tem nível técnico talvez superior apenas ao da Coréia do Norte e a grande maioria de seus jogadores atua na própria oceania ou no submundo do futebol europeu. Será lanterna do grupo, mas tem potencial para vender caro as derrotas e, talvez, conseguir algum empate heróico. Máximo: lanterna do grupo. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: lanterna do grupo.

Copa do Mundo 2010: análise do grupo E

Holanda: a nova versão da laranja mecânica não é um carrossel e não tem Cruijff, mas é um time técnico e muito veloz, além de contar com Sneijder e Robben em grande fase. idade favorita disparada do grupo, dificilmente deixará de ser a primeira colocada. A partir daí, vai precisar mostrar mais consistência defensiva e regularidade de desempenho do que na Euro 2008, quando após encantar na primeira fase, nas quartas-de-final tropeçou feio na Rússia E, se a lógica prevalecer, os tulipanos pegam o Brasil, seu velho carrasco em 94 e 98, justamente nas quarta. Máximo: campeã. Mínimo: oitavas-de-final. Aposta: quartas-de-final.

Dinamarca:
mescla de muitos bons veteranos da Copa 2002 e de uma nova geração não mais do que razoável, é bem mais quadrada e previsível do que a Dinamáquina de 86, da qual restou somente o ex-zagueiro e hoje treinador Morten Olsen. Máximo: quartas-de-final. Mínimo: terceira do grupo. Aposta: oitavas-de-final.

Camarões:
apesar de um treinador mais confiável do que os das copas anteriores, os Leões Indomáveis fizeram uma Copa das Nações muito fraca e não convenceram nos amistosos. A exemplo da Dinamarca, a velha geração em declínio não vem bem acompanhada por uma nova à altura. Mas, Samuel Eto'o ainda merece respeito. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: terceira do grupo.

Japão:
pouco poder ofensivo, Nakamura em má fase, dupla de zaga estabanada. Olho no bom meia-atacante Honda. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: lanterna do grupo.

Copa do Mundo 2010: análise do grupo D

Alemanha: deve vencer um grupo em que os outros três partem muito equilibrados entre si quanto às expectativas. Sem capitão Ballack, machucado, perde qualidade e experiência, mas segundo as más líguas, ganha em ambiente e coletividade. Alemanha é sempre Alemanha, mas para ir além da segunda fase, precisa resolver a má fase de Klose e achar o substituto certo de Ballack. Olho no baixinho reserva Marin, que pode ser o ás na manga de Joachim Loev. Máximo: semifinal. Mínimo: oitavas-de-final. Aposta: quartas-de-final.

Sérvia: tecnicamente é o melhor time dos três concorrentes à segunda vaga do grupo. Fez uma ótima campanha nas eliminatórias em tem opções de banco tão boas quanto os titulares. Porém, foi com essa mesma expectativa para a copa da Alemanha e voltou para os balcãs com três derrotas e a pior defesa do torneio. Máximo: quartas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: oitavas-de-final

Ghana: sem o contundido Essien, perde metade de sua força. Foi assim em 2006, quando após uma boa primeira fase, perdeu Essien por cartões e tomou três do Brasil. Como todo time da África Negra, mas ao contrário do que a imprensa brasileira sempre imagina dos africanos, vai dependee muito de estar com bom condicionamento físico para vencer. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: terceira do grupo

Austrália: em relação ao time em que corretamente apostei passar de fase em 2006, a versão 2010 dos "Socceroos" vem sem o Mago Holandês Guus Hiddink no banco e com praticamente o mesmo time que, há quatro anos, já era de veteranos. A menos que os bons meias ofensivos Cahill e Kewell joguem como nunca, não passa da primeira fase. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: lanterna do grupo




Copa do Mundo 2010: análise do grupo C

Inglaterra: chega ao mundial como quase sempre, ou seja, cheia de jogadores badalados e com muita expectativa. Mas, ao contrário das últimas vezes, agora tem Fábio Capello, um treinador bom e vencedor. A perda do capitão Rio Ferdinand desqualifica signficativamente o sistema defensivo, mas tem time suficiente para não depender dele. Se Rooney estiver em forma (volta de contusão recente) e com cabeça tranquila (foi expulso contra Portugal em 2006) e Capello achar a escalação certa, que permita a seus grandes meio-campistas renderem à altura dos seus talentos, a Inglaterra é candidata. Máximo: campeã. Mínimo: oitavas-de-final. Aposta: semifinal

Estados Unidos: sempre é uma incognita e minha boa impressão sobre eles vem do vice-campeonato da Copa das Confederações. Costuma apresentar times muito organizados, destemidos, rápidos no contrataque, mas fracos na defesa, especialmente sob pressão. Máximo: quartas-de-final. Mínimo: terceira do grupo. Aposta: oitavas-de-final

Eslovênia: deve ser o time mais entrosado da copa, visto que qualquer esloveno sabe de cor os onze titulares, que jogam juntos há muito tempo. O grandalhão centroavante Novakovic promete gols de cabeça e em cobranças de falta. Porém, é um time de muito coletivo, foco na defesa e pouco talento. Pegou um grupo fraco nas eliminatórias, ficou atrás da Eslováquia e, na repescagem, tirou da Copa a favorita Rússia com um gol inesperado aos 43' do segundo tempo. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: terceira do grupo. Aposta: terceira do grupo

Argélia: na Copa das Nações, começou levando goleada do inexpressivo Malawi, mas depois melhorou o rendimento, bateu Costa do Marfim e foi até as semifinais. Ali foi despachada com uma goleada pelo Egito, disparamente a melhor seleção africana. Porém, a Argélia vingou-se dos Faraós nois dois jogos muito tensos do desempate das Eliminatórias, conquistando uma supreendente vaga para a Copa. Tem alguns bons jogadores, como Ziani, Matmour e Belhadji, mas o ataque é fraquíssimo, defesa vaza fácil e o goleiro não inspira nenhuma confiança. Máximo: terceira do grupo. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: lanterna do grupo

quarta-feira, junho 09, 2010

Copa do Mundo 2010: análise do grupo B

Argentina: é considerada pela imprensa brasileira como a equipe mais técnica do mundial e forte candidata ao título, mas na opinião dos apostadores da bolsa de londres, os favoritos são Brasil, Espanha e Inglaterra. Tem o melhor jogador do mundo, Messi, mas que não goza do mesmo prestígio entre os torcedores do próprio país. Seu treinador, Maradona, foi um gênio como jogador, mas faz um trabalho muito fraco como diretor técnico. Some-se a isso a fraca campanha nas eliminatórias e as muitas dúvidas quanto à qualidade do setor defensivo, e tem-se poucas garantias de que "los hermanos" não terão uma nova decepção com sua seleção. Máximo: campeã. Mínimo: oitavas-de-final. Aposta: quartas-de-final

Nigéria: a atual geração do futebol nigeriano é incomparavelmente inferior à da década de 90 e o próprio time atual não vem tendo bons resultados e apresentações. É verdade que está com treinador novo, mas o time é o mesmo que naufragou na Copa da Nações Africanas. Como está num grupo fraco, se pelo menos estiver fisicamente bem, pode passar por Grécia e Coréia do Sul. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: quartas-de-final

Grécia:
o treinador, Otto Rehhagel, ainda é o mesmo do milagroso, inesperado e irrepetível título da Eurocopa 2004, mas de lá para cá os gregos foram um desatre em três competições (Copa das Confederações 2005 e eliminatórias para a Copa 2006 e Eurocopa 2008). O time ainda tem veteranos daquela campanha e conserva a forma de jogar baseada em retranca, contra-ataque e bola alta. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: terceira do grupo

Coréia do Sul:
apesar de poder ser facilmente considerada a melhor equipe asiática da Ásia (sim, isso mesmo, pois a Austrália nao é asiática mas joga na Ásia), me parece inferior ao time de 2006 e sem a vergonhosa ajuda da arbitragem de 2002 não irá mais além do que as oitavas-de-final. Mesmo assim, terá que parir duas bigornas quentes para passar por Nigéria e Grécia, que em tese tem times fisicamente mais fortes e bons na bola alta, tradicionais pontos falhos dos coreanos. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: lanterna do grupo

segunda-feira, junho 07, 2010

Copa do Mundo 2010: análise do grupo A

Africa do Sul: seria a seleção mais fraca e maior candidata a eliminação, mas time da casa sempre tem clamorosos favorecimentos da arbitragem, além de contar com a força da torcida e da "magia" que toma conta do país-sede. Máximo: quartas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: oitavas-de-final
França: tem um time experiente, mas envelhecido, um treinador confuso e uma prolongada série de más atuações consecutivas, que engloba uma péssima Euro 2008 e uma fraca campanha nas eliminatórias. Pelo elenco que tem, pode ser que "se encontre" durante a primeira fase e tome corpo para avançar, mas acho pouco provável. Máximo: quartas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: lanterna do grupo
México: seleção que chega animada e prometendo futebol rápido, técnico e ofensivo, com um trio de promessas no ataque (Giovani dos Santos, Vela e "Chicharito" Hernández), mas que tem problemas históricos de fragilidade defensiva, baixa estatura e pouca força física. Máximo: oitavas-de-final. Mínimo: lanterna do grupo. Aposta: terceira do grupo
Uruguai:
aparentemente, vem com a seleção melhor montada e em melhor forma dos últimos tempos, em que se pode destacar tanto as virtudes dfensivas quanto a qualidade dos atacantes. Não deve ser um time tão criativo na meia-cancha, mas se conseguir ser combativo e organizado, sem apelar para a violência e destempero, pode se tornar eficiente e vencer o grupo mais equilibrado da copa, embora relativamente fraco. Máximo: quartas-de-final. Mínimo: terceira do grupo. Aposta: quartas-de-final

Palpite: passam Uruguai e Africa do Sul

Brasileirão 2010: Inter x Palmeiras 1-1

7a. rodada
Beira-Rio, 6 de junho de 2010
gol: Giuliano

Lauro 6
Glaydson 4,5
(Andrezinho 6)
Bolívar 6
Sorondo 6
(Fabiano Eller 6)
Kleber 5,5
Sandro 6
Guiñazú 7
Giuliano 6,5
D'Alessandro 6,5
Walter 5,5
Alecsandro 5
(Taison 5,5)

quinta-feira, junho 03, 2010

Brasileirão 2010: Corinthians x Inter 2-0

6a. rodada
Pacaembu, 3 de junho de 2010

Lauro 6
Glaydson 5
Bolívar 6
Sorondo 6
Kléber 4,5
Sandro 6
Guiñazú 7
Giuliano 5,5
Andrezinho 6
(Taison 5,5)
Alecsandro 5
(Edu sn)
Walter 5
(Thiago Humberto sn)