domingo, dezembro 17, 2006

Inter x Barça (antes do jogo)

Inter x Barça: "sí, se puede !"

Barcelona x América foi um massacre de um time espetacular e em dia inspirado sobre uma equipe tecnicamente inferior e que ousou jogar de igual para igual, sem se preocupar com a marcação. Ao menos essa foi minha primeia impressão. Porém, quanto atentamente revi a partida em VT, reconsiderei um pouco a minha opinião. Não que o Barcelona não seja realmente um espetáculo para os olhos, mas na comparação com o recente jogo contra o Werder Bremen, os catalães foram mais lentos e pressionaram menos a saída de bola adversária. Em outras palavras, o Barcelona poderia ter jogado ainda mais. Em compensação, em termos de plasticidade, dificilmente o time espanhol conseguirá algo semelhante na temporada.

Por sua vez, o América tinha um plano de marcação arquitetado. Pelo menos no primeiro tempo, eles tentaram pressionar a saída de bola e, mesmo já próximo à própria área, poucas vezes um atacante barcelonista pegou na bola sem que houvesse um marcador bem posicionado. Mas aí residiu um dos quatro problemas do time mexicano: a marcação era muito distante, nada agressiva. As escassas 12 faltas cometidas contra um advesrário com 65% de posse de bola, foram um bom indicador dos resultados práticos da estratégia mexicana. Ela facilitou o toque de bola rápido, arma letal do Braça.

O segundo erro foi encarregar o lateral direito Castro de marcar individualmente a Ronaldinho. Não foram assim tantas as vezes em que o gaúcho teve chance de desequilibrar, nas uma delas bastou para participar de uma brilhante jogada de Iniesta, a qual resultou no primeiro gol. A conclusão é que mesmo uma boa marcação individual não é capaz de anular um craque por 90 minutos. O erro foi ainda maior porque Castro é uma das principais opções ofensivas da equipe, pois é rápido, habilidoso e chega fácil à linha de fundo. Tanto isso é verdade que, na segunda metade do primeiro tempo, Castro abandonou a função e passou a subir justamente às costas de Ronaldinho, aproveitando-se do espaço para diminuir um pouco a pressão barcelonista. O que faltou foi qualidade para que o América marcasse contra um barcelona não mais tão avassalador.

O terceiro problema do América foi a saída de bola extremamente lenta e repetitiva, o que facilitava sobremaneira o trabalho defensivo da meia-cancha adversária. Por fim, o América escalou três atacantes (Cuevas, Cabaãs e C. Lopez), mas nenhum deles com características para explorar a deficiência da defesa barcelonista na bola aérea e nem atentos no acompanhamento da subida dos laterais adversários.

A partir dessas considerações, pode-se projetar um Inter x Barcelona um pouco menos desfavorável (aos colorados, claro) do que o rescaldo das semifinais inicialmente encejava:

1) o Inter é muito mais agressivo na marcação do que o América;

2) o América nao tinha um Fernandão, ou seja, um bom cabeceador e um pivô que escora bolas altas para as entradas de atacantes velozes contra a defesa alinhada e adiantada do Barça;

3) a menos quando a tarefa cabe a Edinho - e esse foi um dos problemas contra o Ahly- a saída de bola do Inter é mais rápida que a do América e Fernandão sempre será uma opção para dominar uma bola mais longa e quadrada e girá-la para outro jogador dar continuidade a uma situação inicialmente complicada; o América náo tinha um jogador com essa condição;

4) mesmo que Fabiano Eller não venha repetindo as melhores atuações do ano, a dupla de zaga colorada é muito superior à do América;

5) espera-se que os jogadores do Inter entrem em campo menos ansiosos e errando menos passes do que na estréia;

Descontado o imponderável (erros grosseiros, expulsões, bolas na trave, etc...), duas serão as chaves do jogo: a forma de marcar Ronaldinho (mas também a "Companhia") e a atuação de Fernandão.

Em primeiro lugar, a atuação de Castro provou que marcação individual não é garantia de sucesso. Trata-se de um conceito ultrapassado e que atualmente só é empregado em condições muito particulares. Mas não acho que Inter x Ronaldinho seja uma dessas. Ainda mais porque Iniesta e Deco é quem são os "motorzinhos" do time. Se, por exemplo, Ceará for um marcador individual, talvez o Inter perca seu melhor cruzador e ainda deixe um perigoso espaço vazio na lateral nos momentos em que Ronaldinho sai da ponta para o meio.

Em relação à Fernandão, ele deverá ser orientado a jogar numa faixa do campo em que possa jogar com pivô, mas sem deixar a a meia-cancha com apenas três marcadores. Sinceramente, não sei como chegar a esse equilíbrio, mas essa é a tarefa para a qual Abel é muito bem pago. O certo é que ele não pode jogar como na primeira partida, quando foi excelente na marcação e na saída de bola, mas, muito recuado e aberto pela direita, acabou distante demais da dupla de ataque.

Emfim, é nítido que o jogo é muito difícil e que é preciso uma atuação primorosa para que o Inter erga a taça. Mas, como costumam dizer as torcidas sul-americanas de língua espanhola nestas ocasiões de teórica inferioridade, "Sí, se puede !!!! "

PS: se Abel tivesse pensado nisso antes, e treinado em jogos oficiais, uma boa alternativa pro Inter seria usar o 3-5-2. Indio sobre Gudjohnsen, Edinho na sobra, e Fabiano Eller, o mais rápido dos zagueiros, mais aberto para pegar Giuly. No meio, uma linha de 4 marcadores, com Ceará, Vargas, Wellington Monteiro e Alex. Assim, teriamos 4 jogador com passe bom e rápido (especialmente Vargas) . Vejam que, com essa formação, o time se livra de Rubens Cardoso e da lenta e deficiente saída de bola com Edinho. Essa linha de 4 seria responsável por pressionar Ronaldinho, Deco e Iniesta, mais um dos laterais. Iarley e Pato teriam que se revezar na vigilância dos avanços do outro lateral. Deste modo, Fernandão poderia jogar um pouco mais adiantado, em melhores condições de executar a funação de pivô e prendendo Motta.

terça-feira, novembro 14, 2006

Conhecendo o Al-Ahly

POR QUE ME INTERESSO PELO AHLY

Desde criança eu tenho a opinião de que o “mundial interclubes” é um torneio que vale mais pela premiação e projeção internacional do que pela sua representatividade, uma vez que os europeus jamais deram muita importância à essa competição, por eles mais modestamente conhecida como Copa Intercontinental. Aliás, esse sempre foi o seu nome oficial, até passar a ser organizada pela FIFA, que mudou sua denominação para Copa do Mundo de Clubes. De toda forma, sempre procurei assistir às partidas pela oportunidade única de ver o confronto entre clubes de continentes diferentes. Justamente por esse tipo de curiosidade, como também pela participação do Inter, assisti aos dois jogos entre Al-Ahly e C.S. Sfaxien que decidiram a Liga dos Campeões da África, passando a conhecer um pouco mais sobre o provável primeiro adversário do Colorado no Japão. Os jogos finais, assim como várias partidas das fases anteriores da Liga dos Campeões da África, foram transmitidos ao vivo, em árabe, pela emissora libanesa ART, canal 58 da NET.


QUEM É O AHLY

Antigamente conhecido pelo britânico nome de "National", o clube de maior torcida do Egito é vermelho e branco como o Inter e possui 31 títulos nacionais. Assim como o Zamalek, seu histórico rival na cidade do Cairo, sagrou-se campeão africano cinco vezes, e com o bicampeonato continental, passou a liderar o ranking de todos os tempos dos clubes da Confederação Africana de Futebol. Como semiprofissionais do Auckland City não devem ser páreo para ninguém, o Ahly tem tudo para ser o primeiro adversário do Inter na Copa do Mundo de Clubes.

OBSERVAÇÃO SOBRE OS NOMES DOS JOGADORES

Antes de comentar sobre o futebol praticado pelo Ahly, é preciso esclarecer uma questão sobre os nomes dos jogadores. Uma vez que não há regras formais para a transliteração (conversão de caracteres) do árabe para o alfabeto ocidental, os nomes dos jogadores egípcios costumam ser escritos e pronunciados de formas muito diversas nos jornais e tevês. Assim, seus nomes aparecerão aqui tal qual pronunciados em árabe. A única exceção é a letra H, cujo som aspirado é semelhante ao J espanhol (exemplos conhecidos são os nomes Ahmed e Mohammed). A forma escrita mais usual, quando diferente da fonética, aparecerá entre parênteses.

COMO JOGAM OS EGÍPCIOS

O esquema de jogo do Ahly, tal qual o da seleção nacional, é um 3-5-2 clássico. O time começa pelo goleiro El Hádary, titular da seleção egípcia. Foi o melhor da posição na última Copa da África, conquistada pelo próprio Egito, em casa, mas apesar de uma aparente segurança, por vezes comete falhas clamorosas. À sua frente, os três zagueiros postam-se de forma bem ortodoxa: o pesado rebatedor Djúma (Wael Gomaa) é o stopper pela direita, Mohamed Sedík é o fraco marcador do lado esquerdo e Chédi (Shady) fica fixo na sobra, alguns metros atrás. Apenas Djúma joga pela seleção nacional. Nenhum dos três costuma avançar com a bola nos pés, mas o líbero Shédy usa com alguma freqüência o lançamento longo e direto para que os atacantes escorem a bola.

A meia cancha tem dois alas muito ofensivos, dois volantes que avançam bastante e um meia-armador. Barakat, que foi escolhido o melhor jogador da África em 2005, é ágil, habilidoso e criativo. Começou jogando como articulador, mas devido à sua fragilidade física, foi deslocado para a ala-direita, tanto no clube quanto na seleção. As opções a Barakat são os laterais Abdála e El Sháter. Do lado esquerdo, o mais agudo Kenáui (Ahmed Shadid Kenawi) chega mais à linha de fundo. Ele substitui o ótimo Abdelwahab, tragicamente morto num acidente automobilístico. A cobertura dos alas é feita pelos volantes Chóuki (Shawky) e Achúr (Hossam Ashour). Contudo, ambos vão com freqüência ao ataque. Achúr destaca-se mais pela movimentação e passe curto. Chóuki é mais lento, mas fisicamente mais forte, experiente (titular da seleção) e possuidor de um forte chute de longa distância.

Quem completa a meia-cancha é Abutríka (Aboutraika/Abotreika), considerado o grande nome do time e principal candidato a melhor do ano no continente. Ele é um meia-articulador clássico, de bom porte físico e passada elegante. Foi artilheiro da Liga dos Campeões graças aos potentes chutes de fora da área e às finalizações de bola parada. Apesar de ter aparecido pouco na partida, foi dele o gol que decidiu o título africano, nos acréscimos do segundo tempo. As principais alternativas para a meia-cancha são o volante ganês Akwetey Mensah e os articuladores Riád e Mustafá, ambos com passagens pela seleção.

O ataque costuma ser formado pelo selecionável Motéb (Emad Moteab) e pelo angolano Flávio, autor de um gol na Copa do Mundo da Alemanha. Motéb não é alto, mas joga enfiado entre os zagueiros. É razoável nos quesitos técnica e velocidade, mas sua especialidade é perder gols. Diferentemente do conceito brasileiro de movimentação pelos lados do campo, Flávio é um segundo atacante que atua atrás do centroavante, jogando freqüentemente como um pivô e buscando a conclusão de média distância. No segundo jogo da final, o treinador Manuel José optou por adiantar Flávio para a posição de centroavante e incluir o baixinho Mustafá como articulador mais avançado. No entanto, o Ahly passou a dominar o adversário somente após a entrada de Motéb e o recuo de Flávio à posição original. Wael Riad também entrou bem na partida, com menos técnica, mas mais objetividade na articulação.

Em resumo, ao menos contra times do seu porte, o Ahly costuma ser bem ofensivo e procura impor o seu ritmo de toques de bola na meia-cancha. Os egípcios usam bastante as duas laterais (mais freqüentemente a direita, mas com maior agudeza na esquerda), e finalizam muito de fora da área. Do meio para frente, todos os jogadores tem boa técnica, incluindo algumas opções de banco. Praticamente todas as ações ofensivas da equipe passam por Abutríka e o penúltimo toque vem dos pés ou da cabeça de Flávio. Mas é um time que sofre muito para transformar seu volume de jogo em gols, que saem mais freqüentemente das jogadas de bola parada. A defesa, por sua vez, é relativamente lenta, um tanto quanto desatenta e fraca na bola alta cruzada desde o fundo. O lado mais frágil aparenta ser o esquerdo.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Inter x Libertad (comentario anterior ao jogo)

Parte da imprensa Gaucha está dando de barbada a vitória do Inter hoje a noite. Justificam o favoritismo pelo fator campo e pela melhor qualidade técnica do Colorado, o que é uma grande verdade, mas também a sofismas como "O Libertad é um clube de segunda linha no Paraguai", "O Libertad nunca ganhou nada" ou "ainda se fosse a camisa do Olímpia". Eu também acho que o Inter é favorito, mas nao acho que será um jogo fácil. Para que o jogo, em seu decorrer, se torne simples, é preciso ou de circunstâncias especiais, como um cartao vermelho inexperado ou um gol feito ao acaso no comecinho do jogo, ou que o Inter faça uma partida excepcional. Mas isso nao vem acontecendo. Abel vem treinando e escalando a equipe para duas coisas: não deixar o adversário imprimir seu próprio ritmo de jogo e jogar nas bolas longas, sem muitos toques no meio-campo. A primeira coisa o Inter fez muito bem em Assunción. Mas, em Porto Alegre, o Inter deverá sair pro jogo, uma vez que precisa de gols para vencer. E isso pode deixar a partida mais ao feitio da prefrência do Libertad: fechar-se, roubar bolas e rapidamente lançar os atacantes ou contracar pelas laterais. Ou seja, ao menos em termos táticos, a partida de hoje é mais conveniente aos paraguaios do que o jogo de ida. Acho que o Inter vai amassar o Libertad até fazer um gol. Se o Inter souber fazer valer sua maior hierarquia técnica, nao terá grandes dificuldades em furar a defesa alvinegra e criar muitas situações. Se essa superioridade se transformar em mais de um gol, o Inter venceria a partida mesmo que sofresse um tento em jogadas de contrataque. O problema está exatamente neste ponto. O Inter não tem jogado bem o suficiente para vencer retrancas. Nao dá nenhuma segurança de que jogará melhor do que vem jogando. O Inter cria pouco e, no pouco que cria, tem uma margem muito baixa de aproveitamento. Sequer consegue aproveitar as cobranças de escanteio, que quando cabem a Jorge Wagner, sao invariavelmente desperdiçadas. Contra a LDU, deu a sorte de que dois balões pra frente deram certo. Segundo Abel, foram jogadas treinadas. Mas, foi a única jogada do Inter. E se não derem certo hoje, como fica ?

terça-feira, julho 18, 2006

INTER x LDU (antes)

Dois comentarios sobre o jogo de amanha

1) Mal como o Inter vem jogando, se a LDU jogar fechada, vai endurecer muito o jogo, principalmente porque o Inter toma gol em quase todas as partidas contra adversarios meramente acima do mediocre. Esse papo de que o "futebol equatoriano nunca chegou a lugar algum, e o brasileiro é pentacampeao do mundo" nao quer dizer absolutamente nada. Primeiramente, porque nao se trata de uma partida entre as seleçoes dos dois paises e, depois, o time da LDU joga junto ha 3 anos, tem a base de uma das seleçoes que surpreenderam na ultima copa e jà demonstrou sua força contra Santos e Sao Paulo nos dois anos.

2) O estadio nao vai estar nem perto de estar cheio. Boa parcela dos socios estara viajando, doente, trabalhando, com carro na oficina, envolvido com outros compromissos ou, simplesmente, mora longe, como eu. Ha dois anos atras, contra o Boca, foram vendidos particamente todos os ingressos e o estadio nao encheu. Ocorre que, a cada dois assentos que o Inter demarcou com tinta nas arquibancadas, acomodam-se confortavelmente 3 homens adultos acima dos 90 kg. Eu estava la e fiz o teste.

Andrei

segunda-feira, julho 10, 2006

ITALIA E AS ARBITRAGENS

Tenho escutado muita genteboa dizer que a Italia foi favorecida pelas arbitragens e que nao teria vencido a Copa sem o "apito amigo". Nao è bem assim

1) contra Ghana, antes dos dois penaltis nao dados em favor de Ghana, foi marcado um impedimento inexistente de Iaquinta em um lance em que ele ficou cara a cara com o goleiro e ainda com a opcao de tocar para tras, para a entrada de um companheiro. Grande chance de fazer 2x0 e encerrar ali a partida. Alem disso, a Italia foi muito superior a Ghana na partida
2) depois de um bom primeiro tempo contra a Australia, em que atacou, criou varias chances e nao concedeu asbolutamente nada ao adversario, a Italia foi prejudicada por uma expulsao absolutamente injusta de Materazzi no inicio do segundo tempo. Isso obrigou a Italia a se defender no resto da partida. E o penalti tido como inexistente no final do jogo aconteceu num momento em que, mesmo com 10, a Italia ja domonava a partida novamente.
3) na final, houve um penalti nao marcado sobre um frances, no segundo tempo. Porem, o penalti convertido por Zidane nao existiu. Malouda, que nao foi tocado por ninguem, usou o mais manjado dos truques de um atacante: bater com um pe no calcanhar do outro para cair sem fazer cena.

domingo, julho 09, 2006

SELEçAO DA COPA


Criterios:
a) Uma nota foi atribuida a cada jogador imediatamente apos cada jogo. Assim, a seleçao è apurada em funçao do desempenho dos jogadores ao longo de todas as partidas e nao escolhida em funçao de atuacoes destacdas em uma ou duas partidas que por algum motivo tenham tido maior repercuçao.
b) A nota media de cada jogador nao è a media aritmetica simples das notas em cada partida, mas sim a media aritmetica considerando peso 2 aos jogos das oitavas e quartas-de-final e peso 3 às semifinais e final. Assim, privilegia-se os jogadores que crescem durante o torneio e/ou que tem bom desempenho nos jogos mais importantes e decisivos. A partida de decisao de terceiro lugar foi desconsiderada.
c) Os jogadores que disputaram menos de 4 partidas foram desconsiderados.
d) A seleçao foi organizada no esquema tatico mais usado na copa, nao apenas por isso, mas tambem por permitir que os jogadores com melhores medias, independenetemente de modulo tatico, fossem premiados.

ITALIA 1 x 1 FRANçA (pen. 4x3)

ITALIA 1 x 1 FRANçA (pen. 4x3)

Zidane, Materazzi

notas ITA:
7,0 Buffon
6,5 Zambrotta
8,0 Cannavaro
7,5 Materazzi
6,0 Grosso
4,5 Camoranesi (5,5 Del Piero)
6,0 Gattuso
6,5 Pirlo
5,5 Perrotta (6,0 De Rossi)
5,0 Totti (5,5 Iaquinta)
5,5 Toni

notas FRA:
6,0 Barthez
6,0 Sagnol
7,0 Thuram
6,5 Gallas
6,0 Abidal
6,5 Makelele
6,5 Vieira (6,0 Diarra)
6,0 Ribery (5,5 Trezeguet)
6,0 Zidane (R)
7,0 Malouda
6,0 Henry (s.n. Wiltord)


Anàlise: Com um penalti mal marcado, a França passou a frente a 5' e obrigou a Italia a mudar sua estrategia de jogo. A Italia teve muita dificuldade em atacar e sò conseguiu o empate por meio da bola parada, em cabeceada de Materazzi em excepcional cobrança de escanteio por Pirlo. Daì em diante o jogo foi muito fraco, com muitos erros no meio de campo e um absoluto dominio das defesas sobre os ataques. Superioridade clara de uma equipe se viu apenas na primeira metade do segundo tempo, quando a França criou uma boa sequencia de açoes ofensivas, numa das quais houve um penalti nao marcado por Horacio Elizondo. Depois, na prorrogaçao, Buffon defendeu espetacularmente uma cabeceada fulminante de Zidane. Quando faltavam dez minutos para o fim, Zidane agrediu Materazzi e foi expulso, mas a Italia nao soube aproveitar a vantagem numerica.

PALPITAO DA FINAL

ITALIA x FRANçA 1x0

A menos que alguem "ache" um gol no inicio da partida, a tendencia è de que ambas as equipes joguem com muita cautela. A França trocando passes curtos, abusando do um-dois, para tentar abrir espaços e provocar faltas. Visto que a defesa italiana nao joga muito avançada e è muito rapida, os lançamentos longos para Henry nao deverao surtir muito efeito, a menos que a Italia ofereça contra-ataques aos gauleses. A Azzurra jogarà menos no toque e mais no lançamento longo para o(s) atancate(s) central(is), mas sem desarrumar a defesa. A maior preocupaçao da Italia deverà ser coma cobertura dos avanços dos seus laterais. Isso, alias, pode ser uma das chaves do jogo: no confronto entre Zambrotta e Grosso contra Malouda e Ribery, quem souber atacar mais se desprotegendo menos darà uma enorme vantagem à sua equipe. Grande vantagem terà tambem quem souber anular o play-maker do adversario. E, nesse caso, acho que è muito mais facil dominar o jogo de Pirlo - muito estatico, menos experiente e com menos recurso tecnico, do que o de Zidane.

A França tem um time mais tecnico e mais experiente. Animicamente, acho que a França tem melhores condiçoes de enfrentar uma decisao. O time vem embalado, apos 3 vitorias incontestaveis, em que jogou tanto com a cabeça quanto com o pès. A Italia tem mais recursos (avanço dos laterais, bola longa, bola alta, chute de meia-distancia, bola parada em escanteios e faltas, mais opçoes tecnicas e taticas no banco, etc..), embora nao tenha o contra-ataque entre as armas principais. O jogo è, por tudo isso, equilibrado e imprevisivel. Mesmo achando que a França tem mais futebol tecnica e taticamente, aposto na Italia por dois motivos: as opçoes de banco, que lhe conferem uma maior capacidade de mudar o jogo e de aguentar uma prorrogaçao, e a solidez da defesa italiana, que, descontado o gol contra de Zaccardo contra os EUA, nao tomou gol de ninguem ainda. Adiciono a esse ultimo item a dificuldade que a França tem em fazer gols: apenas 1 contra as defesas menos protegidas de Portugal e Brasil e nenhum contra a fechada Suiça.

quarta-feira, julho 05, 2006

PORTUGAL 0 X 1 FRANçA

PORTUGAL 0 X 1 FRANçA

Zidane

notas POR:
6,0 Ricardo
6,0 Miguel (5,5 Paulo Ferreira)
6,5 Fernando Meira
6,5 Ricardo Carvalho
5,5 Nuno Valente
6,0 Costinha (s.n. Postiga)
6,5 Maniche
6,0 Figo
5,5 Deco
6,5 Cristiano Ronaldo
5,0 Pauleta (5,0 Simao)

notas FRA:
6,0 Barthez
6,0 Sagnol
7,0 Thuram
6,5 Gallas
6,0 Abidal
6,0 Makelele
6,5 Vieira
6,5 Ribery (s.n. Govou)
7,0 Zidane
6,0 Malouda (s.n. Wiltord)
6,5 Henry (4,0 Saha)

Analise: A França mostra melhor conjunto desde o inicio do jogo, mas è Portugal quem consegue, em lances individuais ou em contrataques, desafiar a meta do goleiro adversario. Contudo, sem grande perigo. Portugal è um pouco mais veloz que a França, mas o toque de bola e a perfeita coordenaçao tatica è que proporciona aos gauleses a abertura do placar, apos um penalti sobre Henry, numa das boas jogada conseguidas pelo lado esquerdo do campo. No segundo tempo o jogo perde um pouca da qualidade, e apresenta uma França capaz de dominar a reaçao portuguesa e conceder pouquissimas oportunidades para os portugueses encaixarem alguma açao perigosa no ataque. A França consegue esse dominio mesmo com menos posse de bola, pois a compacta marcaçao obriga o adversario a rodar mais a bola. De posse da bola, a França consegue esfriar o jogo, pois usa muito o toque de bola curto e rapido, sempre tentando o um-dois, o que provoca o adversario a fazer faltas. Enfim, o jogo foi muito parecido com França-Brasil, com as diferenças de que Portugal conseguiu finalizar mais e marcar um pouco melhor o meio de campo. Melhor, mas insuficiente.

terça-feira, julho 04, 2006

ALEMANHA 0 x 2 ITALIA

ALEMANHA 0 x 2 ITALIA

Grosso, Del Piero

notas GER:
6,5 Lehmann
6,0 Friedrich
6,0 Mertesacker
6,5 Metzelder
6,0 Lahm
6,0 Kehl
5,5 Schneider (6,0 Odonkor)
5,5 Borowski (5,5 Schweinsteiger)
6,0 Ballack
5,5 Podolski
5,5 Klose (s.n. Neuville)

notas ITA:
7,0 Buffon
6,5 Zambrotta
7,5 Cannavaro
6,5 Materazzi
7,0 Grosso
4,5 Camoranesi (6,0 Iaquinta)
6,5 Pirlo
5,5 Gattuso
6,0 Perrotta (6,0 Del Piero)
6,0 Totti
5,5 Toni (6,5 Gilardino)

Anàlise: partida muito equilibrada do inicio ao fim, mas com a Italia mostrando mais solidez. Totti esteve muito bem no primeiro tempo, procurando servir Toni e os externos com lançamentos de primeira. Pirlo, ao seu modo, tentava o mesmo trabalho, mas errando bem mais. Por sua vez, a Alemanha tentava as combinaçoes entre Klose e Podolski, assim como o apoio pelos lados do campo, especialmente com Lahm, Borowski e Schneider. Os atacantes de ambas equipes, contudo, foram quase sempre anulados pelas defesas. No segundo tempo o jogo perdeu muito em qualidade e em velocidade, com ambas seleçoes preocupando-se mais com a posse de bola, sem arriscar levar um gol que seria fatal. Supreendentemente, quando todos pareciam ja cansados, a prorrogaçao começa - e termina - em ritmo alucinante. Lippi, que ja havia trocado Toni por Gilardino, saca o pessimo Camoranesi e coloca Iaquinta. Nos dois primeiros minutos as traves alemas sao atingidas duas vezes, primeiro em grande jogada de Gilardino, depois em rebote de Zambrotta, de fora da area. A Alemanha tambem cria oportunidades, mas que sao defendidas por um grande Buffon ou desperdiçadas por Podolski e Schneider. No final, apos um escanteio, Pirlo finalmente acerta - em grande estilo - uma enfiada de bola para Grosso, que de primeira manda uma bola em curva junto ao poste de Lehmann. Em seguida contrataque rapido e Gilardino serve magistralmente Del Piero, que decreta a desclassificaçao com outra bola em curva no angulo. Foi "no detalhe", mas merecida a vitoria da Azzurra.

PALPITAO DAS SEMIFINAIS

ITALIA 2 x 1 ALEMANHA
PORTUGAL 1 x 2 FRANçA

FRANçA 1 x 0 BRASIL

FRANçA 1 x 0 BRASIL

Henry

notas BRA:
6,5 Dida
5,0 Cafu (s.n. Cicinho)
5,5 Lucio
6,5 Juan
4,0 Roberto Carlos
5,5 Gilberto Silva
6,5 Ze Roberto
5,0 Juninho (5,5 Adriano)
4,5 Kaka (s.n. Robinho)
4,5 Ronaldinho
5,5 Ronaldo

notas FRA:
6,0 Barthez
6,5 Sagnol
6,5 Thuram
6,5 Gallas
6,0 Abidal
6,5 Makelele
7,0 Vieira
6,5 Ribery (s.n Govou)
8,5 Zidane
6,5 Malouda (s.n Wiltord)
6,5 Henry (s.n. Saha)

Anàlise: A seleçao, finalmente, teve um escalaçao mais equilibrada, mais logica, com Juninho no lugar de Adriano. Porèm, apos 10 minutos de maior volume de jogo, foi a França quem tomou conta do jogo, atropelando a meia-cancha brasileira. Zidane esteve livre (pelo menos essa era a impressao) para articular o jogo frances durante toda a partida. A lista do motivos do fracasso da "formaçao ideal" começa pela natural falta de treinamento, ja que foi a primeira vez que jogaram juntos Gilberto Silva, Juninho, Ze Roberto e Kaka. Com a pouca colaboraçao dos laterais na marcaçao no meio-campo, isso pode explicar os enormes espaços dados a Zidane e troupe. Indo adiante, Kakà parecia estar completamente sem condiçoes fisicas de jogo. Ronaldinho, enfim posicionado como segundo atacante, conseguiu jogar ainda pior do que nas partidas em que atuou como articulador. Deve-se ainda comentar que alem da ineficiencia do novo modulo tatico, os problemas do time precedente repetiram-se: laterais que pouco avançam, atacantes praticamente parados na frente, articuladores indecisos no posicionamento e movimentaçoes e um preparo fisico medio abaixo de esperado. Mesmo com todos esses problemas, o amplo dominio frances nao foi capaz de se transformar em muitas chances de gol. E, o gol marcado, foi uma falha grosseira de marcaçao (mais uma) de Roberto Carlos em um lance de bola parada.

sábado, julho 01, 2006

INGLATERRA 0 x 0 PORTUGAL (1-3 pen.)

INGLATERRA 0 x 0 PORTUGAL (1-3 nos penalties)

notas ENG:
5,5 Robinson
6,0 Gary Neville
7,0 Ferdinand
7,0 Terry
6,5 Ashley Cole
7,0 Hargreaves
5,0 Beckham
5,5 Lampard (6,5 Lennon (s.n. Carragher))
6,0 Gerrard
5,5 Joe Cole (5,5 Crouch)
5,0 Rooney (R)

notas POR:
6,5 Ricardo
6,5 Miguel
7,0 Fernando Meira
7,0 Ricardo Carvalho
6,0 Nuno Valente
5,5 Petit
6,5 Maniche
5,5 Tiago (6,0 Hugo Viana)
6,5 Cristiano Ronaldo
6,0 Figo (5,0 Postiga)
5,0 Pauleta (5,5 Simao)

Anàlise: Primeiro tempo de "estudos", batalhado no meio-campo, com poucas açoes ofensivas merecedoras de destaque, mas bem divididas entre os dois lados. As diferenças ficaram por conta dos estilos de jogo: Inglaterra no apoio direto defesa-ataque, com Rooney se movimentando e recebendo mais bolas, Portugal tentando jogar no toque e nas jogadas individuais de Figo e Cristiano Ronaldo, com Pauleta absolutamente ausente do jogo. No segundo tempo, o jogo melhora em favor da Inglaterra quando Eriksson joga a carta Lennon no lugar de Beckham, contundido. Para o azar dos britanicos, pouco depois, Rooney è expulso por entrada desleal e, apesar de 5 minutos de Inglaterra muito mais acesa do que quando jogava com 11, Portugal passa a controlar a posse de bola. Contudo, praticamente nao cria oportunidades de gol e a partida vai para os penalties apos um tempo suplementar igualmente pouco vibrante.

sexta-feira, junho 30, 2006

ITALIA 3 x 0 UCRANIA

ITALIA 3 x 0 UCRANIA

Zambrotta, Toni (2)

notas ITA:
7,5 Buffon
8,0 Zambrotta
8,0 Cannavaro
7,0 Barzagli
6,5 Grosso
6,0 Gattuso (s.n. Zaccardo)
6,0 Pirlo (s.n. Barone)
5,5 Camoranesi ( s.n. Oddo)
6,5 Perrotta
6,5 Totti
7,0 Toni

notas UKR:
6,0 Shovkovskiy
6,5 Gusiev
6,0 Rusol (5,5 Vashchuk)
5,5 Sviderskiy (6,0 Vorobey)
6,0 Nesmachniy
6,5 Tymoshchuk
5,5 Gusin
5,5 Shelayev
6,0 Kalinichenko
5,5 Milevskyi (s.n. Bielik)
6,5 Shevchenko

Analise: Ucrania em campo com uma formaçao um pouco mais defensiva e com uma postura de espera. A marcaçao individual proposta por Blokhin sucumbiu clamorosamente perante a movimentacao dos italianos, de modo que a Italia abriu o placar e criou mais 3 ou4 situacoes perigosas nos primeiros 20 minutos. Em todo primeiro tempo, a defesa italiana nao concedeu absolutamente nada ao ataque ucraniano. Partida bem diferente no segundo tempo, quando aUcrania ataca com muito mais força e torna a partida bastante aberta e veloz. Mas apos varias defesas importantes de Buffon e mais uma 'otima prestaçao dos seus zagueiros, quem chega ao gol è a Italia.

ALEMANHA 1 x 1 ARGENTINA (4x2 nos penaltis)

ALEMANHA 1 x 1 ARGENTINA (4x2 nos penaltis)

Ayala, Klose

notas GER:
6,0 Lehmann
6,0 Friedrich
6,0 Mertesacker
6,5 Metzelder
6,0 Lahm
6,0 Frings
5,5 Schneider (6,0 Odonkor)
6,0 Ballack
6,0 Schweinsteiger (6,0 Borowski)
6,5 Klose (6,0 Neuville)
5,5 Podolski

notas ARG:
6,0 Abbondanzieri (6,0 Leo Franco)
6,0 Coloccini
8,0 Ayala
6,0 Heinze
5,5 Sorin
6,0 Lucho Gonzalez
6,0 Mascheranno
6,0 Riquelme (5,5 Cambiasso)
6,0 Maxi Rodriguez
6,5 Tevez
5,5 Crespo (6,0 Julio Cruz)

Analise: Ao contario das partidas anteriores, a Alemanha nao impoe seu jogo e parte recuada, esperando a Argentina em seu campo. Assim, nao cria nem concede oportunidades de gol. Porèm, no inicio do segundo tempo, em magistral cobrança de escanteio de Riquelme, Ayala bate Klose e cabeceia paras redes, abrindo o marcador em um lance isolado. Finalmente a Alemanha parte pra cima, pressiona e empata merecidamente. Ha de se considerar que a substuituçao de Riquelme (mesmo nao jogando bem) por Cambiasso contribuiu para que a Argentina perdesse a posse de bola. Argentina pressiona no final, mas nao marcal. Com os times muito cansados, se arrastando na prorrogacao, o destino so poderia ser a decisao por penalties. A vaga nas semifinais acabou sendo decididas pelos goleiros: venceu aquele que esperou as cobranças, perdeu aquele que se atirou antes em todas elas.

quinta-feira, junho 29, 2006

PALPITAO PARA AS QUARTAS

Alemanha x Argentina 3 x 1
Italia x Ucrania 2 x0
Portugal x Inglaterra 2 x 1
Brasil x França 1 x 2 (palpite tecnico se jogar o quadrado) e 2 x 1 (palpite de torcedor)

quarta-feira, junho 28, 2006

SELEçAO DAS OITAVAS

Seleçao das oitavas, no 4-4-2:

ISAKSSON (SWE)
SAGNOL (FRA)
CANNAVARO (ITA)
LUCIO (BRA)
LAHM (GER)
----------------------------
VIEIRA (FRA)
MANICHE (POR)
BALLACK (GER)
RIBERY (FRA)
----------------------------
KLOSE (GER)
PODOLSKI (GER)

NOTAS DOS JOGOS: OITAVAS-DE-FINAL

Argentina x Mexico 4+4 = 8
Portugal x Holanda 3+5 = 8
Alemanha x Suecia 4+3 = 7

Espanha x França 4+3 = 7
Brasil x Ghana 3+3 = 6
Italia x Australia 2+3 = 5
Suiça x Ucrania 3+2 = 5

Inglaterra x Equador 2+2 = 4

terça-feira, junho 27, 2006

ESPANHA 1 x 3 FRANçA

ESPANHA 1 x 3 FRANçA

David Villa, Ribery, Vieira, Zidane

notas ESP
6,0 Casillas
5,5 Sergio Ramos
5,5 Pablo Ibanez
5,5 Puyol
5,5 Pernia
5,5 Xavi (s.n. Marcos Senna)
5,5 Xabi Alonso
6,5 Fabregas
5,5 David Villa (6,0 Luis Garcia)
5,0 Raul (6,0 Joaquim)
6,0 Fernando Torres

notas FRA:
6,0 Barthez
7,0 Sagnol
6,0 Thuram
6,0 Gallas
6,0 Abidal
6,0 Makelele
7,5 Vieira
7,5 Ribery
6,5 Zidane
6,0 Malouda (s.n. Govou)
5,5 Henry (s.n Wiltord)

Analise: A Espanha procurou fazer o seu jogo de posse de bola e troca de passes, mas a boa marcaçao francesa nao permitiu a mesma velocidade do jogo espanhol visto nas partidas anteriores. Mesmo sem ser brilhante, a França jogava ligeiramente melhor, pois alem de controlar razoavelmente bem o ataque espanhol, era mais incisiva nos contrataques. Resumindo, a maior posso de bola para a Espanha, mas a França era muito mais vertical. Porem, a Espanha foi quem abriu o placar, de penalti, quando Thuram derrubou um zagueiro espanhol imediatamente apòs um lance de escanteio. A postura arriscada da defesa espanhola, muito adiantada e aplicando a linha de impedimento, foi punida menos de 15 minutos depois: Ribery tabela com Vieira, passa em velocidade pela linha de zagueiros mal coordenadada, dribla Casillas e toca para para o fundo. Esse gol poderia ter saido muito antes, nao fosse a repetida desatençao de Henry quanto ao posicionamento de impedimento. No segundo tempo a França seguiu melhor que a Espanha, especialmente no plano mental. O tridente de ataque espanhol despareceu e os armadores nao conseguiam ir a alem de toques inocuos de bola. A França, por sua vez, tinha alguma dificuldade em atacar, mas quando o fazia era sempre mais objetiva. Melhorou a Espanha com as entradas de Joaquim e Luis Garcia, mas a maior experiencia e carater do time frances resultou em dois gols nos ultimos 8 minutos.

BRASIL 3 x 0 GHANA

BRASIL 3 x 0 GHANA

Ronaldo, Adriano, Ze Roberto

notas BRAS:
7,0 Dida
6,0 Cafu
7,0 Lucio
6,5 Juan
4,5 Roberto Carlos
5,5 Emerson (6,5 Gilberto Silva)
7,0 Ze Roberto
5,5 Ronaldinho
6,0 Kaka (6,5 Ricardinho)
6,5 Ronaldo
5,0 Adriano (5,5 Juninho)

notas GHA:
6,5 Kingtson
5,0 Pantsil
5,5 Mensah
5,5 Shila Iliassu
5,0 Papoe
5,0 Dramani
6,0 Appiah
5,0 Eric Addo (5,5 Boateng)
6,0 Muntari
5,0 Asamoah Gyan
5,0 Amoah (6,0 Tachie-Mensah)

Analise: Ghana jogou com a defesa muito adiantada para tentar marcar sob pressao a saida de bola brasileira. Suicidio. Aos 5', Kaka recebe a bola da zaga, corre 10 metros e lança Ronaldo, em posiçao regular devido ao clamoroso erro de posicionamento de um dos zagueiros (Pantsil) que faziam a ultima linha. Ronaldo corre, dribla o goleiro e abre o placar. Ghana entao parte pra cima, empurra o Brasil para tras e pressiona forte. Conseguem facilmente chegar à àrea brasileira, novamente pouco protegida, mas param ou na grande atuacao individual de Lucio e Juan ou em sua pròpria pessima pontaria, defeito ja detectado nos jogos anteriores. Aos 46', quando o Brasil sofria e nao conseguia fazer seu jogo, Emerson recupera bola, Lucio puxa o contrataque e lança Kaka, livre, em novo erro da linha de impedimento. Kaka abre para Cafu, que vai ao fundo e cruza para Adriano, em sua unica contribuiçao positiva, tocar para as redes, ja sem goleiro. Adriano estava impedido, mas nada foi marcado. No segundo tempo o jogo seguiu igual, com uma pressao inocua de ghana e uma enorme incompetencia brasileira em atacar. Melhora o Brasil no final, com a entrada de Ricardinho e o cansaço ghanes. Tempo suficiente para o meia corinthiano e Zè Roberto explorarem o enesimo erro da linha de zagueiros e fechar o placar num ilusorio 3x0. Ilusorio pelo jogo em si, mas nao pela diferença tecnica, especialmente porque Ghana confirmou o que ja se esperava: muita correria, meia-cancha arrumada e com volume de jogo, mas uma defesa fragil e um ataque estèril.

segunda-feira, junho 26, 2006

SUIçA 0 x 0 UCRANIA

SUIçA 0 x 0 UCRANIA (penaltis 0 x 3)

notas SUI:
5,5 Zuberbuehler
6,5 Philipp Degen
5,0 Djourou (6,5 Grichting)
7,0 Mueller
6,0 Magnin
6,0 Vogel
6,5 Cabanas
6,0 Barnetta
6,0 Wicky
5,5 Hakan Yakin (5,0 Streller)
5,5 Frei (s.n. Lustrinelli)

notas UKR:
6,5 Shovkovskyi
7,0 Gusiev
6,5 Vashchuk
6,5 Gusin
6,5 Nesmaschnyi
7,0 Shelayev
6,5 Tymoschuk
5,5 Vorobei (5,5 Rebrov)
5,5 Kalinichenko (6,0 Rotan)
5,5 Voronin (s.n Milevskyi)
6,0 Shevchenko



Anàlise: Para quem gosta de firulinhas ou de partidas abertas, foi um jogo chato. Para quem gosta de prestar atençao nos detalhes, nos movimentos e na plastica de passes, dominios e desarmes, certamente foi um belo jogo de futebol, pelo menos atè o cansaço começar a aparecer, na segunda metade da etapa final. Duas equipes essencialmente taticas, bem postadas em campo, de razoavel tecnica e que desenvolveram uma partida muito equilibrada. Ambas as equipes com problemas na defesa. Ucrania com 2 suspensos e1 machucado, teve que esacalar dois meias na linha extrema. Na Suiça, o garoto Djourou joga no lugar do contundido Senderos, mas joga mal e è substutuido ainda no primeiro tempo. Escalacao ofensiva da Ucrania com praticamente 4 atacantes, ou contrario da Suiça, somente com Frei e Hakan Yakin um pouco mais atras. Com a bola rolando, um pouco melhor a Suiça no primeiro tempo, resposta ucraniana no segundo tempo. Prorrogaçao com duas equipes extenuadas, mas a Suiça perdeu duas otimas oportunidades de fechar o jogo. Nos penaltis, os suiços erram todas as 3 cobranças e vence a Ucrania. O curioso è que a Suiça foi desclassificada sem tomar um unico gol em 4 jogos.

ITALIA 1 x 0 AUSTRALIA

ITALIA 1 x 0 AUSTRALIA

Totti

notas ITA:
7,0 Buffon
7,0 Zambrotta
7,5 Cannavaro
6,0 Materazzi
6,0 Grosso
5,5 Gattuso
5,5 Pirlo
6,5 Perrotta
6,5 Toni (6,5 Barzagli)
5,5 Gilardino (5,0 Iaquinta)
5,5 Del Piero (6,0 Totti)

notas AUS:
6,0 Schwarzer
6,0 Moore
6,0 Neill
5,5 Chipperfield
5,5 Culina
6,0 Grella
5,5 Wilkishire
6,0 Bresciano
5,5 Sterjovski (5,5 Aloisi)
6,0 Cahill
6,0 Viduka

Analise: Italia melhor no primeiro tempo, com quatro boas chances de gol criadas - e perdidas- pelo seu tridente de ataque. Australia lenta, sem arriscar o passe, fazendo a bola girar para achar brechas na defesa italiana que, porèm, nao concedeu nenhum espaço. A unica chance australiana foi num rebote de escanteio. No inicio do segundo tempo Materazzi è injstamente expulso por uma falta comum de cartao amarelo. Com isso, a Italia perde força ofensiva, jà que apenas o fraco Iaquinta ficou encarregado de enfrentar a defesa. Mesmo em superioridade numerica, a Australia nao acelera o jogo. Sem velocidade, a pressao è praticamente inocua contra uma defesa forte e bem postada da Azzurra. No final do jogo, a Italia ja estava conseguindo contratacar e levar perigo. Aos 92', Grosso faz jogada individual pela ponta esquerda, dribla Bresciano e se choca com Neill, que tentava parar a jogada com um carrinho. Penalti duvidoso assinalado, que Totti converte e leva adiante a Italia, sempre prejudicada pela arbotragem em oitavas de final (vide jogos contra Nigeria em 94 e Coreia em 2002).

domingo, junho 25, 2006

PORTUGAL 1 x 0 HOLANDA

PORTUGAL 1 x 0 HOLANDA

Maniche

notas POR:
6,5 Ricardo
6,5 Miguel
5,5 Fernando Meira
6,5 Ricardo Carvalho
6,0 Nuno Valente
5,5 Costinha (R)
7,0 Maniche
6,0 Figo (s.n. Tiago)
5,5 Deco (R)
6,5 Cristiano Ronaldo (6,0 Simao)
6,0 Pauleta (6,5 Petit)

notas HOL:
6,5 van der Sar
6,0 Boulahrouz (R)
5,5 Oijer
6,0 Mathijsen (5,5 van der Vaart)
6,0 van Bronckhorst (R)
5,5 Sneijder
5,5 van Bommel (s.n. Heitinga)
5,5 Cocu (s.n. Venegoor of Hesselink)
6,0 van Persie
5,5 Kuyt
6,0 Robben

Anàlise: Bom futebol sò no primeiro tempo, quando Portugal jogou ligeiramente melhor e teve mais competencia para marcar um gol, em grande jogada de concluida por Maniche numa de suas costumeiras infiltraçoes. Pecado para Portugal a lesao de Cristiano Ronaldo, que estava muito bem em campo. A Holanda tem dificuldades ofensivas e defensivas em funçao da inconsistencia de sua meia-cancha a tres homens, onde as atribuiçoes parecem mal definidas. Alèm disso, problemas de vestiario, como normalmente ocorre com os holandeses, contribuiram para o fraco desempenho holandes. Exemplos foram a supreendente ausencia de Van Nistelrooy e as constantes discussoes entre Van Persie, Robben, Kuyt e Sneijder a cada jogada em que um deles resolvia finalizar a jogada ao seu modo ao inves de passar a bola. Como Costinha havia sido expulso no final do primeiro tempo, no tempo complementar Portugal teve de retirar Pauleta para recompor o meio e com isso sofreu com a pressao holandesa. Mas conseguiu suportà-la bem e ainda construir alguns bons contrataques. Num deles Figo acentuou uma falta de Boulahrouz, que acabou levando o segundo amarelo tambèm. A partir daì a segundo tempo a partida se transformou numa competiçao de provocaçoes de cartao amarelo, especialmente porque os jogadores perceberam que o arbitro Ivanov havia perdido o controle disciplinar. Uma chuva de 19 cartoes amarelos, simulacoes de agressao, cera tecnica, catimba, provocaçoes e pequenas agressoes fez com que a bola ficasse mais tempo parada do que em jogo. Quando em jogo, Portugal escapou de ceder o empate por quatro ou cinco oportunidades, especialmente quando ficou com 9, pela boba expulsao de Deco. Portugal, pelo melhor primeiro tempo, mereceu a vitoria, mas devera enfrentar a Inglaterra sem Deco e Costinha, talvez sem Ronaldo e com quase todo o time pendurado pelo cartao amarelo.

INGLATERRA 1 x 0 EQUADOR

INGLATERRA 1 x 0 EQUADOR

Beckham

notas ENG:
6,0 Robinson
6,0 Hargreaves
6,0 Ferdinand
5,5 Terry
6,0 Ashley Cole
5,5 Carrick
6,0 Beckham (s.n. Lennon)
5,5 Lampard
6,0 Gerrard (s.n. Downing)
5,5 Joe Cole (s.n. Carragher)
6,5 Rooney

notas ECU:
5,5 Mora
6,0 De La Cruz
6,0 I. Hurtado
6,0 G. Espinoza
5,5 Reasco
6,0 Edwin Tenorio (5,5 Lara)
6,0 Castillo
6,0 Mendez
6,0 Valencia
6,0 Carlos Tenorio (5,5 Kaviedes)
5,5 A. Delgado

Analise: Inglaterra escalada no 4-1-4-1 com Carrick entre as linhas e Rooney sozinho na frente. Irreconhecivel desempenho tecnico de jogadores como Terry, Ashley Cole, Gerrard e sobretudo Lampard. Beckham completamente ausente do jogo, acabou decidindo uma pessima partida com um proverbial golaço de falta no segundo tempo. A unica boa figura da Inglaterra foi Rooney e, mesmo assim, apenas no segundo tempo. Deu pena, porem, ve-lo brigar sozinho contra toda defesa equatoriana, ainda mais pela sua condiçao fisica nao ideal. Cada vez mais a Inglaterra da mostras de que nao tem treinador. Equador cauteloso, compacto, mas pouco agressivo, se revelou um time limitado tecnicamente ao enfrentar uma equipe mais forte, ainda que em fase muito ruim. O jogo foi parelho, apesar da iniciativa ser sempre da Inglaterra. Rarissimas chances de gol.

sábado, junho 24, 2006

ARGENTINA 2 x 1 MEXICO

ARGENTINA 2 x 1 MEXICO

Marquez, Crespo, Maxi Rodriguez

notas ARG:
6,5 Abbondanzieri
5,0 Scaloni
6,5 Ayala
5,5 Heinze
5,5 Sorin
6,0 Cambiasso (6,0 Aimar)
6,0 Mascheranno
6,5 Maxi Rodriguez
6,0 Riquelme
5,5 Saviola (6,0 Tevez)
5,5 Crespo (7,0 Messi)

notas MEX:
6,0 Sanchez
7,0 Marquez
7,0 Osorio
6,5 Salcido
6,0 Mendez
6,5 Pardo (6,0 Torrado)
5,5 Castro
6,0 Morales (5,5 Zinha)
6,5 Guardado (6,0 Pineda)
5,5 Borgetti
6,0 Fonseca

Analise: O Mexico fez sua unica boa partida na Copa, enquanto a Argentina fez a sua pior. Lavolpe escalou o mexico com os jogadores mais tecnicos, ofensivos e propensos ao jogo pelas laterais. Isso obrigou Pekerman a proteger os lados, transformando seu 4-4-2 num 4-2-3-1, com Saviola e Maxi Rodriguez bem abertos em fase defensiva. Talvez isso explique a pouca participaçao desses jogadores no ataque, deixando Crespo muito isolado e a Argentina, como um todo, muito lenta e pouco incisiva. Por sua vez, o Mexico agrediu desde o inicio e conseguiu o gol logo aos 6'. Num escanteio, Borgetti cabeceou contra e a Argentina empata sem meritos. O gol foi dado ao cara-de-pau Crespo, que estava no lance e saiu comemorando. Mexico continuou melhor, mas as lesoes de Pardo e, mais adianta, de Guardado, enfraqueceram bastante a criaçao das jogadas. No segundo tempo, a Argentina pouco a pouco foi tomando conta do meio de campo e equilibrando a partida. As entradas de Aimar, Tevez e especialmente de Messi foram decisivas para a manutencao da posse de bola. Na prorrogaçao, valeu a hierarquia tecnica. Jogo decidido por um golaço de Maxi Rodriguez, em bola chutada de fora da àrea que descreve uma trajetoria irresistivel.

ALEMANHA 2 x 0 SUECIA

ALEMANHA 2 x 0 SUECIA

Podolski (2)

notas GER:
6,0 Lehmann
5,5 Friedrich
6,0 Mertesacker
6,5 Metzelder
6,5 Lahm
6,5 Schneider
6,5 Frings (s.n. Kehl)
7,0 Ballack
6,0 Schweinsteiger (6,0 Borowski)
7,0 Podolski (6,0 Neuville)
7,5 Klose

notas SWE:
8,0 Isaksson
5,0 Alexandersson
5,5 Mellberg
4,0 Lucic
5,5 Edman
5,5 Linderoth
5,5 Kallstrom (6,5 Hansson)
5,5 Jonson (5,5 Wilhelmsson)
5,5 Ljungberg
4,5 Larsson
5,0 Ibrahimovic (5,5 Allback)

Analise: A Alemanha teve um inicio de jogo avassalador, com Klose e Podolski fazendo o que queriam contra uma atonita e desarrumada defesa sueca. Jà com 2 x 0 no placar (aos 12 minutos), a Alemanha passou a explorar muito bem a enorme distancia entra as duas linhas defensvivas da Suecia. Dali partiu um verdadeiro bombardeio de chutes de media e longa distancia, que por sorte da Suecia passavam proximo ao gol, batiam na trave ou eram espetacularmente defendidos por Isaksson. Apos a expulsao do pessimo Lucic por soma de amarelos, Lagerback sacou Kallstrom do time para recuperar um zagueiro. Isso nao sò alijou o jogo sueco de um cerebro como aumentou ainda mais o buraco à frente da àrea. No segundo tempo a Suecia parte para cima e consegue um penalti nos primeiros minutos. Porem, Larsson o manda sobre o travessao e determina, nesse momento, o final da partida para sua seleçao. A partir daì, a Alemanha apenas administrou a partida e continuou levando perigo nos chutes de fora da àrea.

SELEçOES DA PRIMEIRA FASE

Montei duas seleçoes: A) selecionei os jogadores em funçao das melhores medias por posiçao, no 4-4-2; B) seleçao dos melhores jogadores independentemente da nota, que por depender muito do adversario, nem sempre è util para comparar dois jogadores de equipes diferentes, em grupos diferentes. Ambas as seleçoes sò consideraram jogadores que tenham atuado pelo menos duas vezes como titulares.

SELECAO A:

BUFFON (ITA) 6,83
Philipp DEGEN (SUI) 6,33
AYALA (ARG) 7,00
NESTA (ITA) 6,75
LAHM (GER) 7,17
-----------------------------
FRINGS (GER) 6,83
PIRLO (ITA) 7,00
NEDVED (CZE) 7,00
RIQUELME (ARG) 7,00
----------------------------
DELGADO (ECU) 7,00
ROBBEN (HOL) 7,50

SELEçAO B:

BUFFON (ITA)
PHILIPP DEGEN (SUI)
AYALA (ARG)
NESTA (ITA)
LAHM (GER)
-----------------------------
FRINGS (GER)
ZOKORA (CIV)
-----------------------------
MAXI RODRIGUEZ (ARG)
RIQUELME (ARG)
ROBBEN (HOL)
-----------------------------
FERNANDO TORRES (ESP)

SELEçAO DA TERCEIRA RODADA

novamente, por falta de laterais, 3-5-2, com meio-campistas nas alas:

BUFFON (ITA)
CANNAVARO (ITA)
AYALA (ARG)
JUAN (BRA)
-----------------------------
SCHNEIDER (GER)
VIEIRA (FRA)
NEDVED (CZE)
Joe COLE (ENG)
P. DJORDJEVIC (SCG)
-----------------------------
RONALDO (BRA)
KLOSE (GER)

NOTAS DOS JOGOS: TERCEIRA RODADA

jogo notas (tecnica/ emocao-movimentacao / total)
Costa do Marfim x Sérvia 4 5 9
Suécia x Inglaterra 3 4 7
Croácia x Austrália 3 4 7
Japão x Brasil 4 3 7
Rep. Tcheca x Itália 3 3 6
Suíça x Coréia do Sul 3 3 6
Togo x França 3 3 6
Holanda x Argentina 3 2 5
Equador x Alemanha 3 2 5
Costa Rica x Polônia 2 3 5
Ghana x EUA 1 3 4
Ucrânia x Tunísia 2 2 4
Iran x Angola 1 3 4
Arábia Saudita x Espanha 2 2 4
Portugal x México 1 3 4
Paraguai x Trinidad & Tob. 2 1 3

PALPITAO DAS OITAVAS

Alemanha x Suecia 2 x 1
Argentina x Portugal 4 x 0
Inglaterra x Equador 2 x 1 (mas è a primeira vez que eu senti cheiro de zebra nessa copa)
Portugal x Holanda 2 x 2
Italia x Australia 2 x 1
Suiça x Ucrania 1 x 0
Brasil x Ghana 3 x 0
França x Espanha 2 x 1

sexta-feira, junho 23, 2006

SUIçA 2 x 0 COREIA DO SUL

SUIçA 2 x 0 COREIA DO SUL

Senderos, Frei

notas SUI:
6,5 Zuberbuehler
6,5 P. Degen
6,5 Senderos (6,5 Djourou)
6,0 Mueller
6,5 Spycher
6,0 Vogel
6,0 Cabanas
7,0 Barnetta
6,0 Wicky (s.n. Behrami)
6,0 Hakan Yakin (6,0 Margairaz)
6,5 Frei

notas KOR:
6,0 Lee Won-Jae
5,5 Lee Young-Pyo (6,0 Ahn Jung-Hwan)
5,5 Choi Jin-Cheul
5,5 Kim Jin-Kyu
5,5 Kim Dong-Jin
6,0 Lee Ho
6,0 Kim Nan-Il
6,0 Park Ji-Sung
5,5 Park Chu-Young (6,0 Seol Ki-Hyeon)
6,0 Lee Chun-Soo
6,0 Cho Jae-Jin

Analise: Melhor a Suiça no primeiro tempo, com um jogo de meia-cancha muito mais consistente. Os constantes apoios dos laterais e a òtima partida do meia Barnetta colocavam frequentemente em apuros a defesa central coreana. Porèm, com os atacantes suiços errando as finalizaçoes, o placar sò foi aberto com a cabeceada de Senderos arrematando uma cobrança de falta lateral. Relativamente bem postada na defesa, a Suiça soube suportar a jà tradicional pressao da Coreia, que havia começado perdendo as partidas anteriores. A Suiça novamente mostrou que talvez seja o time mais bem postado em campo nesta copa. Consciente de sua limitaçao tecnica, a Suiça permanece atras, tocando a bola com paciencia e esperando que o adversario tome a iniciativa. A defesa è taticamente solida, mas todos os defensores ja falharam grosseiramente nos jogos. O meio marca, toca e alimenta relativamente bem o ataque, setor mais fraco do time.

JAPAO 1 x 4 BRASIL

JAPAO 1 x 4 BRASIL

Tamada, Ronaldo, Juninho, Gilberto, Ronaldo

notas JAP:
6,5 Kawaguchi
5,5 Kaji
5,0 Nakazawa
6,0 Tsuboi
5,5 Alex
6,0 Inamoto
6,0 Hide Nakata
5,5 Ogasawara (s.n. Koji Nakata)
6,0 Nakamura
5,0 Maki (s.n. Takahara (s.n. Oguro))
6,5 Tamada

notas BRA:
6,0 Dida (s.n. Rogerio Ceni)
6,5 Cicinho
5,5 Lucio
7,0 Juan
6,5 Gilberto
6,0 Gilberto Silva
7,0 Juninho Pernambucano
6,0 Kakà (s.n. Ricardinho)
7,0 Ronaldinho (s.n. Ze Roberto)
7,0 Robinho
7,5 Ronaldo

Anàlise: O Brasil, com varias modificaçoes para poupar jogadores pendurados com cartao amarelo, parte para cima do Japao. Ronaldo visivelmente em melhor forma fisica, Robinho se movimentando muito, Ronaldinho jogando bem mais perto dos atacantes e o apoio forte dos laterais, especialmente Cicinho, fizeram com que o Brasil criasse varias oportunidades nos primeiros 20 minutos. Kakà esteve abaixo dos dois jogos anteriores, mas teve uma participaçao frequente nas jogadas, pelo menos no primeiro tempo. Juninho Pernambucano jogou exatamente na posiçao de Ze Roberto, ao lado de Gilberto Silva, mas sem executar a mesma funçao. Juninho apareceu mais vezes no ataque, executou lançamentos e chutou de fora da àrea.
Apesar de estar fazendo sua melhor partida na fase de grupos, o gol brasileiro nao saia e o Japao acabou aproveitando uma desatençao de Lucio na marcaçao para abrir o placar. No final do primeiro tempo Ronaldo empata, de cabeça, em jogada de Ronaldinho e Cicinho. No inicio do segundo tempo Juninho marca o segundo, num chute venenoso de longa distancia, e Gilberto amplia apos receber sensacional passe longo de Ronaldinho. Ronaldo define o marcador apos uma bela tabela com Juan. A seleçao fez sua melhor partida, a primeira em que jogou um futebol mais vistoso mas contra o adversario mais fraco da chave

Analise dos substitutos:
Juninho Pernambucano: jogou mais proximo do ataque, procurou armar o jogo e chutar de longe; mas, a limitacao do adversario impediu de verificar o quanto a seleçao perde defensivamente com sua presença no posto de Ze Roberto. Ao contrario do que a imprensa inventou, Juninho nunca foi volante. Passou a jogar um pouco mais atras no Lyon, mas nao è um jogador tao eficiente quanto Emerson e Ze Roberto na marcaçao e na roubada de bola. Tambem nao tem a velocidade e a movimentacao tao intensa de Ze Roberto, nem a jogada de apoio pela esquerda, que Ze Roberto costuma fazer devido a incapacidade de Roberto Carlos explorar o setor.

Cicinho: muito forte no apoio, ocupou muito bem os espaços que o Japao deixava em seu setor. Ao contrario de Cafu, sabe que tem folego para voltar apòs a fase ofensiva. Porèm, assim como Cafu, nao è um grande marcador e nem um grande cruzador.

Gilberto: avançou menos que Cicinho e no primeiro tempo foi pego mal posicionado algumas vezes pelo ataque japones; sua melhor contribuiçao foi o belo gol. Melhor que Roberto Carlos ele è, mas nao teve uma atuaçao à altura do resto da equipe.

Gilberto Silva: visivelmente em melhor forma fisica que Emerson; nao tem a mesma tecnica do jogador da Juventus, mas em compensaçao sabe jogar entre os zagueiros, como fazia Mauro Silba em 94. Como a zaga tem estado muito exposta, com Lucio e Juan quase sempre marcando sozinhos a dupla de atacantes adversarios em funçao das dificuldade de marcaçao dos laterais e da ajuda apenas parcial de Kakà e Ronaldinho, um jogador que faça tal funçao pode ser muito importante.

Eu escalaria a seleçao com: Dida, Cafu ou Cicinho, Lucio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Juninho, Ze Roberto e Kakà; Ronaldinho e Ronaldo.

Robinho: em relaçao a Adriano, sua movimentaçao oferece ao time uma opçao de jogo que combina mais com o futebol de Ronaldinho, Kaka e Ronaldinho. Perde-se, contudo em força fisica e potencia do chute.

TOGO 0 x 2 FRANçA

TOGO 0 x 2 FRANçA

Vieira, Henry

notas FRA:
6,0 Barthez
6,5 Sagnol
6,0 Thuram
5,5 Gallas
5,5 Silvestre
5,5 Makelele
7,0 Vieira (s.n. Diarra)
6,0 Malouda (s.n. Wiltord)
6,5 Ribery (s.n. Govou)
7,0 Henry
5,5 Trezeguet

notas TOG:
6,0 Agassa
5,5 Tchangai
5,0 Abalo
6,0 Nibombe
6,0 Forson
6,0 Salifou
5,5 Azianowu
5,5 Cherif Maman Toure (5,5 Olufade)
6,0 Junior Senaya
6,0 Kader Coubadja Toure
5,5 Adebayor (s.n. Dossevi)

Analise: Sem Zidane, a França apresentou um futebol mais solto e mais veloz. Impossivel saber se foi casualidade ou se realmente o veterano craque vinha atrapalhando o time. O certo è que o tao reclamado e finalmente escalado Trezeguet nao fez um bom jogo. Embora a França nao tenha feito uma grande partida, controlou bem as açoes, levou perigo constantemente ao gol togoles e sofreu pouco com Adebayor e Kader. O zero a zero do primeiro tempo assustava, mas o time teve tranquilidade suficiente para fazer os dois gols de que precisava no segundo tempo. Decisivo foi o crescimento de Vieira, um pouco omisso no primeiro tempo.

GHANA 2 x 1 ESTADOS UNIDOS

GHANA 2 x 1 ESTADOS UNIDOS

Draman, Dempsey, Appiah

notas GHA:
6,5 Kingsom
6,0 Pantsill
6,5 Mensah
6,5 Illiasu Shilla
6,0 Habib
5,5 Boateng (6,0 Otto Addo)
6,5 Appiah
6,5 Essien
6,0 Draman (s.n. Tachie-Mensah)
5,5 Amoah (s.n. Eric Addo)
5,5 Pimpong

notas USA:
6,0 Keller
6,0 Cherundolo (5,5 Johnson)
6,5 Onyewu
6,0 Conrad
5,5 Bocanegra
6,5 Dempsey
5,0 Reyna (5,5 Olsen)
5,5 Beasley
6,0 Lewis (s.n. Convey)
5,0 Donovan
5,5 McBride

Analise: Jogo muito ruim tecnicamente e pouco emocionante, apesar do carater decisivo. Os americanos nao mostraram quase nada daquela vibraçao e do futebol agressivo que complicou a Italia. Ghana contou com a sorte de marcar o primeiro gol em um lance isolado, quando Dramani pressionou Reyna, roubou-lhe a bola e ficou cara a cara com o goleiro. Depois, os EUA procuraram pressionar e conseguiram, com justiça, empatar. Mas, no ultimo minuto do primeiro tempo, o arbitro assinala um penalti inexistente contra os EUA e Ghana volta a contar com a sorte para passar è frente. No segundo tempo, ja sem Reyna, machucado, os EUA nao jogaram nem com o coraçao e nem com a cabeça, abusando da ligaçao direta entre defesa e ataque. Ghana, por sua vez, mostrou sua enorme incompetencia ofensiva ao nao saber explorar os contrataques que os ineficientes americanos proporcionavam. Ainda assim, McBride cabeceou uma bola na trave e quase que a partida acaba empatada.

ARABIA SAUDITA 0 x 1 ESPANHA

ARABIA SAUDITA 0 x 1 ESPANHA

Juanito

notas KSA:
7,0 Mabrouk Zaid
5,5 Dokhi
6,0 Tuker
6,0 Al-Montashari
5,5 Al-Khathran
s.n. Aziz (5,0 Al-Temyat)
5,5 Kariri
6,0 Sulaimani (s.n. Mohammed Massad)
6,5 Noor
4,5 Saad Al-Harthi
5,0 Al-Jaber (s.n. Malek Al-Hwsawi)

notas ESP:
6,0 Canizares
5,5 Michel Salgado
6,5 Juanito
6,0 Marchena
5,5 Antonio Lopez
6,0 Albelda
7,0 Fabregas (s.n. Xavi)
6,0 Iniesta
7,0 Joaquim
6,5 Reyes (s.n. Fernando Torres)
5,5 Raul (5,5 David Villa)

Analise: Primeiro tempo tranquilo para os 11 reservas da Espanha, que controlaram completamente o fraquissimo ataque saudita e trabalharam a posse de bola com tecnica, mas a um ritmo lento. Nas poucas chances criadas, Mabrouk salvou a Arabia Saudita con defesas plàsticas. Mas, apesar do toque de bola, o primeiro gol saiu numa perfeita cobrança de falta de Reyes, que colocou a bola na cabeça de Juanito. Segundo tempo ainda mais parado, mas com a Arabia Saudita um pouco mais incisiva no ataque, ainda que nada eficiente.

UCRANIA 1 x 0 TUNISIA

UCRANIA 1 x 0 TUNISIA

Shevchenko

notas UKR:
6,0 Shovkovskyi
6,0 Gusiev
6,5 Rusol
6,0 Sviderskyi
6,0 Nesmaschnyi
6,5 Tymoschuk
6,0 Shelayev
6,5 Kalinitchenko (s.n. Gusin)
5,0 Rebrov (6,0 Vorobei)
5,5 Shevchenko (s.n. Milevskyi)
6,0 Voronin

notas TUN:
6,5 Boumnijel
6,5 Hatem Trabelsi
4,5 Jaidi
6,0 Haggui
5,5 Ayari
6,5 Nafti (5,0 Ghodhbane)
5,5 Bouazizi (s.n. Ben Saada)
5,5 Mnari
5,5 Chedli (s.n. dos Santos)
5,5 Namouchi
5,5 Jaziri (R)

Analise: Apesar de escalar a mesma formaçao ofensiva que goleou a Arabia Saudita, a Ucrania entrou em campo a uma velocidade muito mais baixa e jogou pelo resultado que lhe favorecia, o empate. Essa postura prejudicou enormemente a estratègia tunisina de entrar com a formaçao defensiva que quase segurou a Espanha no jogo anterior. Para piorar, o unico atacante, Jaziri, foi expulso ainda no primeir tempo por soma de amarelos (simulacao de penalti + falta por tràs). Num jogo em que uma equipe nao queria e a outra nao conseguia atacar o resultado nao poderia ser muito diferente de um 0x0. E nao foi: decidiu uma cobrança de penalti inexistente em Shevchenko, apenas 5 minutos apòs o paraguaio Carlos Amarilla nao ver uma clara mao na bola do ucraniano Voronin dentro de sua propria àrea.

quinta-feira, junho 22, 2006

CROACIA 2 x 2 AUSTRALIA

CROACIA 2 x 2 AUSTRALIA

Srna, Moore, Niko Kovac, Kewell

notas CRO:
6,0 Pletikosa
6,5 Simic (R)
6,5 Tudor
6,5 Simunic (R)
6,0 Srna
5,5 Tomas (s.n. Klasnic)
6,5 Niko Kovac (6,0 Jerko Leko)
5,5 Babic
5,0 Kranjcar
5,5 Olic (s.n. Modric)
5,5 Prso

notas AUS:
4,5 Kalac
6,0 Emerton (R)
7,0 Neill
6,5 Moore
5,0 Chipperfield (6,0 Kennedy)
6,5 Grella (6,0 Aloisi)
6,0 Culina
6,0 Sterjovski (6,0 Bresciano)
6,5 Cahill
6,5 Kewell
6,0 Viduka

Analise: jogo praticamente igual a Australia x Japao. Australia, menos talentosa mas melhor preparada, sempre melhor em campo. Sofreu um gol de falta no primeiro minuto e depois pressionou atè empatar. Continuou melhor no segundo tempo, mas sofreu um gol injusto numa falha grosseira do goleiro Kalac, reserva escalado a supresa por Hiddink. Parecia que, desta vez, o "mago" holandes pagaria caro por sua decisao. Mas, novamente, ele coloca os centroavantes Kennedy e Aloisi no lugar de defensores para, na base da força e da raça, ribaltar o resultado adverso. E o premio à vontade australiana vem a poucos minutos do fim, com Kewell completando escora de cabeça feita por Aloisi. No final, a Australia resiste bravamente à pressao da Croacia, que tem dois jogadores expulsos.

REP. TCHECA 2 x 0 ITALIA

REP. TCHECA 2 x 0 ITALIA

Materazzi, Inzaghi

REP. TCHECA:
6,0 Cech
6,5 Grygera
6,5 Kovac (s.n. Heinz)
6,5 Rozehnal
6,0 Jankulovski
4,5 Polak
5,5 Poborsky (5,5 Stajner)
6,0 Rosicky
7,5 Nedved
6,0 Plasil
6,0 Baros (6,5 Jarolim)

ITALIA
7,5 Buffon
6,0 Zambrotta
7,5 Cannavaro
s.n. Nesta (7,0 Materazzi)
5,5 Grosso
6,5 Pirlo
6,0 Gattuso
6,5 Perrotta
6,0 Camoranesi (s.n. Barone)
5,5 Totti
5,5 Gilardino (6,0 Inzaghi)

Analise: Nos primeiros minutos, a Rep. Tcheca pressiona e obrigava Buffon a fazer tres otimas defesas. A Italia demora para reagir e equilibrar um pouco mais o volume de jogo, mas nao consegue ser aguda. O injusto gol de abertura sai de uma cobrança de escanteio, em que Materazzi - recem entrado devido a contusao de Nesta - vence o duelo aèreo com Polak e cabeceia no canto de Cech. Polak, aliàs, falha tambem ao ser expulso por cometer inutil falta por tras em seu campo de ataque. Mesmo com um jogador a menos, os tchecos continuaram um pouco melhores no segundo tempo, quando jogaram com duas linhas de quatro bem atràs, esperando poder sair em velocidade nos contrataques. Contaram com o auxilio de uma Azzurra pouco criativa e incapaz de gerir a seu favor a superioridade numerica, mas nao tiveram força ofensiva suficiente para marcar. Desesperado, Bruckner troca um dos zagueiros por um segundo atacante. Seu movimento, porèm, apenas facilitou o gol de Inzaghi, que atravessou sozinho todo o campo de ataque ate driblar Chech e decretar a eliminaçao dos tchecos.

quarta-feira, junho 21, 2006

COSTA DO MARFIM 3 x 2 SERVIA

COSTA DO MARFIM 3 x 2 SERVIA

Zigic, Ilic, Dindane (2), Kalou

notas CIV:
5,0 Barry Copa
5,5 Eboue
5,0 Kouassi
5,0 Domoraud (R)
5,5 Boka
6,5 Zokora
6,5 Yaya Toure
7,0 Keita (6,0 Kalou)
5,5 Akale (5,5 Bakary Kone)
7,0 Dindane
6,0 Arouna Kone

notas SCG:
7,0 Jevric
5,5 Nenad Djordjevic
6,0 Gavrancic
6,0 Krstajic (5,0 Nadj (R))
4,0 Dudic
6,0 Duljaj
6,5 Stankovic
6,5 Ergic
7,0 Ilic
7,5 Predrag Djordjevic
6,5 Zigic (s.n. Milosevic)

Analise: Apesar de nao valer absolutamente nada alem da dignidade das equipes, foi um grande jogo de futebol. A Servia visivelmente melhor postada do que nos jogos anteriores, usando um esquema 4-5-1, preparou-se para esperar a Costa do Marfim e explorar os contrataques. E, assim abriu e ampliou o placar em apenas 20 minutos. Se, nesse tempo, contou um pouco com a sorte, pela mà pontaria do criativo e veloz ataque marfinense, em seguida voltou a marè de azar que a atingiu nos dois primeiros jogos. Primeiro Krstajc sai machucado e a falta de jogadores para a posicao desarruma a defesa. Seu substituto, Nadj è improvisado na lateral esquerda, joga mal e vai expulso por soma de amarelos no final do primeiro tempo. Dudic, que comecou na lateral e foi para a zaga fazer a funcao de Krstaijc, mete a mao na bola e permite que a Costa do Marfim desocnte, de penalti. Pra completar, o centroavante Zigic, que fazia otima partida, se machuca ainda no primeiro tempo e fica mais de 20 minutos se arrastando em campo no segundo tempo atè que seu treinador o substitui. A Servia sofre uma pressao impressionante da Costa do Marfim. Literalmente o time servio nao passa do meio-de-campo e nao resiste à pressao. Jogo vibrante e bom tecnicamente. Pena que as duas equipes tenham dado adeus à Copa.

HOLANDA 0 x 0 ARGENTINA

HOLANDA 0 x 0 ARGENTINA

notas HOL:
6,0 van der Sar
5,5 Jaliens
7,0 Boulahrouz
6,0 Oijer
6,5 De Cler
5,5 Cocu
6,0 Sneijder (s.n. Maduro)
5,5 van der Vaart
5,5 van Persie (6,0 Landzaat)
5,5 van Nistelrooy (6,0 Babel)
5,5 Kuyt

notas ARG:
6,0 Abbondanzieri
5,5 Burdisso (5,5 Coloccini)
7,0 Ayala
6,5 Milito
6,5 Cufré
5,5 Mascheranno
6,5 Cambiasso
6,5 Maxi Rodriguez
6,0 Riquelme (s.n. Aimar)
7,0 Tevez
6,5 Messi (s.n. Julio Cruz)

Analise: Em funçao dos cartoes amarelos e a despeito da briga pela primeira posiçao da chave, ambas as equipes escalaram muitos reservas. A Argentina começou melhor, dando mostras de que poderia-se ver mais um show de Riquelme-Messi-Tevez. Contudo, a Holanda equilibrou o jogo, embora sempre fosse a Argentina a ter a iniciativa. Os craques argentinos nao conseguiram mostrar sua tecnica superior com continuidade e as seleçoes alternaram os ataques, especialmente no segundo tempo. Mas sempre a Argentina foi mais incisiva e perigiosa. No final, um 0 x 0 nada brilhante, mas tampouco monòtono.

IRAN 1 x 1 ANGOLA

IRAN 1 x 1 ANGOLA

Flavio, Bakhtiarizadeh

notas IRN:
6,0 Mirzapour
5,5 Kaebi (s.n. Borhani)
6,0 Bakhtiarizadeh
6,0 Rezaei
s.n. Nosrati (6,0 Soleimani Shojaei)
6,5 Mahdavikia
6,0 Teymourian
5,0 Zandi
5,0 Madanchi
4,5 Ali Daei
6,0 Hashemian (5,0 Khatibi)

notas ANG:
5,0 Joao Ricardo
6,0 Loco
5,5 Jamba
5,5 Kali
5,5 Delgado
6,0 Miloy
6,0 Ze Kalanga
6,0 Figueiredo (5,5 Rui Marques)
5,5 Mendonça
s.n. Mateus (5,0 Love Cabungula)
5,5 Akwa (6,5 Flavio)

Analise: Dominio iraniano no primeiro tempo, especialmente enquanto Hashemian esteve em campo. Ali Daei perdeu um gol feito e outras boas oportunidades foram criadas. Angola melhora no segundo tempo. Ganha mais força ofensiva com a entrada de Flavio no lugar de Akwa, que sai machucado. Figueiredo lança Ze Kalanga aberto na ponta-direita, que cruza para a cabeceada colocada de Flavio no contrapè de Mirzapour. Angola ainda cria mais duas boas chances atè o dominio dojogo voltar ao Iran, que empata num lance de escanteio. Iran pressiona atè o final, mas com Ali Daei e Khatibi è quase impossivel para uma equipe marcar gols.

PORTUGAL 2 x 1 MEXICO

PORTUGAL 2 x 1 MEXICO

Maniche, Simao, Fonseca

notas POR:
6,0 Ricardo
5,5 Miguel (5,5 Paulo Ferreira)
5,5 Fernando Meira
5,5 Ricardo Carvalho
5,5,Caneira
6,0 Petit
6,5 Maniche
5,5 Tiago
5,5 Figo (s.n. Boa Morte)
6,0 Simao
4,5 Postiga (5,5 Nuno Gomes)

notas MEX:
6,0 Sanchez
5,0 Mendez (s.n. Franco)
5,5 Rodriguez (5,5 Zinha)
5,5 Osorio
6,0 Salcido
5,0 Pineda (5,0 Castro)
4,5 Marquez
5,5 Pardo
4,5 Perez (R)
6,5 Fonseca
4,5 Bravo


Analise: Mesmo com cinco reservas (poupando os titulares pendurados com cartao amarelo) Portugal impoe sua superioridade tècnica e melhor organizaçao. Logo aos 6', Simao faz boa jogada e Maniche abre o placar. Portugal continua melhor e aos 24' amplia de penalti. O Mexico consegue criar boas oportunidades sobre a fraca defesa lusa, mas desperdiça quase todas de forma incrivel. A unica concluida para as redes foi a cabeceada de Fonseca, livre na area em lance de escanteio. No segundo tempo o Mexico vem mais agressivo, desperdiça um penalti e tem um jogador expulso por simular outro. Daì em diante, pouca qualidade, um Portugal preguiçoso e um Mexico totalmente incapaz.

PARAGUAI 2 x 0 TRINIDAD & TOBAGO

PARAGUAI 2 x 0 TRINIDAD & TOBAGO

Sancho (contra) e Cuevas

notas PAR:
6,0 Bobadilla
6,5 Caniza (s.n. Da Silva)
6,0 Caceres (s.n. Manzur)
6,5 Gamarra
5,5 Nunez
6,0 Barreto
6,0 Acuna
5,5 Paredes
6,5 Dos Santos
6,0 Haedo Valdez (6,5 Cuevas)
6,0 Santa Cruz

notas TRI:
7,0 Jack
6,0 Edwards
6,0 Lawrence
4,5 Sancho
5,0 Avery John (5,5 Jones)
5,5 Birchall
5,5 Yorke
5,5 Whitley (6,0 Latapy)
5,5 Theobald
5,5 Glen (5,5 Evans)
5,5 Stern John

Analise: Ligeiramente melhor no primeiro tempo e mais resguardado no segundo, o Paraguai venceu a partida de forma muito bàsica: soube atacar e se defender um pouco melhor do que um adversario tecnicamente inferior.

terça-feira, junho 20, 2006

SUECIA 2 x 2 INGLATERRA

SUECIA 2 x 2 INGLATERRA

Joe Cole, Allback, Gerrard, Larsson

notas SWE:
6,0 Isaksson
5,5 Alexandersson
6,5 Mellberg
6,0 Lucic
6,0 Edman
6,0 Linderoth (s.n. Daniel Andersson)
6,5 Kallstrom
5,5 Jonson (s.n. Wilhelmsson)
6,5 Ljungberg
6,5 Allback (s.n. Elmander)
6,5 Larsson

notas ENG:
6,0 Robinson
5,5 Carragher
6,0 Ferdinand (5,5 Campbell)
6,0 Terry
6,0 Ashley Cole
5,0 Beckham
6,5 Hargreaves
6,0 Lampard
7,5 Joe Cole
s.n. Owen (5,5 Crouch)
6,5 Rooney (6,5 Gerrard)

Analise: Mesmo jogando um primeiro tempo com bem superior à Suécia, a Inglaterra criou poucas chances claras de gol e sò abriu o placar com um gol "espirita" de Joe Cole, num chute de fora da àrea no qual a bola descreve uma trajetoria insolita e entra no angulo de Isaksson. Antes disso, Owen machuca-se gravemente sozinho e è substituido por Crouch. A Suecia volta do intervalo bem mais agressiva e pressiona a Inglaterra. Allback, de cabeça, empata o jogo aproveitando um dos muito escanteios conseguidos pela pressao sueca. O jogo è vibrante, veloz e brigado. No final do jogo, Joe Cole magistralmente poe a bola na cabeça do recem entrado Gerrard e a Inglaterra passa novamente à frente. Mas a Suecia nao desiste, e nos acrescimos Larsson desvia um arremesso lateral que incrivelmente passa por a defesa inglesa.

COSTA RICA 1 x 2 POLONIA

COSTA RICA 1 x 2 POLONIA

Gomez, Bosacki (2)

notas CRC:
5,5 Porras
5,0 Drummond (5,0 Wallace)
5,0 Umana
6,5 Marin
5,5 Badilla
6,0 Bolanos (5,0 Saborio)
5,5 Centeno
5,5 Solis
5,0 Leo Gonzalez
5,5 Gomez (s. n. Hernandez)
5,5 Wanchope

notas POL:
5,5 Boruc
5,5 Baszczynski
7,5 Bosacki
6,0 Bak
6,0 Zewlakow
6,0 Ebbi Smolarek (s.n. Rasiak)
5,5 Radomski (6,0 Lewandowski)
5,5 Szymkowiak
6,0 Krzynowek
5,5 Jelen
5,0 Zurawski (4,5 Brozek)

Analise: Jogo de pouca qualidade tècnica, com as equipes se alternando no dominio da partida. Um pouco melhor a Costa Rica, que apos alguma pressao consegue marcar o primeiro gol, ainda que de bola parada. O jogo segue ruim, mas mais movimentado. A Polonia decide jogar um pouco mais e vira o placar com dois gols de cabeça do zagueiro Bosacki, um em cada tempo da partida. Mais algumas poucas chances de gol de lado a lado foram criadas, mas os erros de passe foram preponderantes.

ALEMANHA 3 x 0 EQUADOR

ALEMANHA 3 x 0 EQUADOR

Klose (2), Podolski

notas GER:
6,0 Lehmann
6,0 Friedrich
6,0 Mertesacker
6,0 Huth
6,5 Lahm
6,5 Frings (s.n. Borowski)
7,0 Schneider (s.n. Asamoah)
6,5 Ballack
6,0 Schweinsteiger
7,5 Klose (s.n. Neuville)
6,0 Podolski

notas ECU:
6,0 Mora
5,5 De La Cruz
5,0 Guagua
5,5 G. Espinoza
5,5 Ambrosi
5,5 Edwin Tenorio
5,5 Marlon Ayovi (s.n. Urrutia)
5,5 Valencia (6,0 Lara)
5,5 Mendez
5,0 Borja (5,0 Benitez)
4,5 Kaviedes

Analise: O Equador entra em campo com 5 reservas, joga com o freio de mao puxado e leva um passeio da Alemanha no primeiro tempo, que termina 2x0. No segundo tempo, a Alemanha joga mais atras, deixando a iniciativa com o Equador e aprovitando os contrataques.

segunda-feira, junho 19, 2006

SELECAO DA SEGUNDA RODADA

seleçao da segunda rodada, escalada no 3-4-3, ja que nenhum lateral-direito teve nota maior do que 6,5:

CECH (TCH)
-----------------------
MUELLER (SUI)
MELLBERG (SWE)
LAWRENCE (TRI)
-----------------------
MAXI RODRIGUEZ (ARG)
CAMBIASSO (ARG)
RIQUELME (ARG)
LAHM (GER)
-----------------------
MESSI (ARG)
CRESPO (ARG)
LJUNGBERG (SWE)

NOTAS DOS JOGOS: SEGUNDA RODADA

jogo notas (tecnica/ emocao-movimentacao / total)
Argentina x Sérvia & Montenegro 5 3 8
Holanda x Costa do Marfim 4 4 8
Itália x EUA 3 5 8
Suécia x Paraguai 3 4 7
Alemanha x Polônia 3 4 7
Rep. Tcheca x Ghana 3 4 7
Espanha x Tunísia 3 4 7
Equador x Costa Rica 3 3 6
México x Angola 2 4 6
Fança x Coréia do Sul 3 3 6
Inglaterra x Trinidad & Tobago 2 3 5
Arabia Saudita x Ucrânia 2 3 5
Brasil x Austrália 2 2 4
Japão x Croácia 2 2 4
Togo x Suíça 2 2 4
Portugal x Iran 1 2 3

ESPANHA 3 x 1 TUNISIA

ESPANHA 3 x 1 TUNISIA

Mnari, Raul, Fernando Torres (2)

notas ESP:
6,0 Casillas
5,0 Sergio Ramos
6,0 Pablo Ibanez
5,5 Puyol
5,5 Pernia
5,5 Marcos Senna (7,0 Fabregas)
5,5 Xavi
6,5 Xabi Alonso
5,5 Luis Garcia (6,5 Raul)
5,5 David Villa (6,0 Joaquim)
7,0 Fernando Torres

notas TUN
6,0 Boumnijel
5,0 Hatem Trabelsi
7,0 Jaidi
5,5 Haggui
5,5 Ayari (6,0 Yahia)
7,0 Nafti
5,5 Bouazizi (5,0 Ghodhbane)
6,5 Mnari
5,5 Chedli (5,5. Gmamdia)
5,5 Namouchi
7,0 Jaziri

Analise: Espanha bloqueada pela boa marcaçao de uma Tunisia com defesa bastante adiantada, encourtando bem os espaços e sofrendo pouco os lançamentos longos espanhois. O gol de abertura da Tunisia nasce de uma roubada de bola na marcaçao sob pressao da saida espanhola e subsequente falha de Puyol. A Tunisia segue suportando muito bem uma Espanha sem soluçoes, lenta, constrangida a girar a bola de um lado a outro da linha defensiva magrebina. NO segundo tempo o jogo segue parecido, mas com apenas Jaziri na frente, a Tunisia praticamente abdicou do contrataque. Raul entrou no intervalo, mas as entradas de Fabregas e Joaquim è que realmente proporcionaram a Espanha mais alternativas de jogo. O primeiro gol, aos 25', sai justamente de uma jogada de Joaquim pela ponta direita, que cruza para Fabregas chutar do limite da àrea e Raul escorar o rebote dado pelo goleiro. Apòs o gol de empate, a Tunisia se abre e sem qualidade para marcar e com a defesa desprotegida, entrega a partida para a Espanha. Mais dois gols e algumas oportunidades.

ARABIA SAUDITA 0 x 4 UCRANIA

ARABIA SAUDITA 0 x 4 UCRANIA

Rusol, Rebrov, Shevchenko, Kalinichenko

notas KSA:
5,0 Zaid
5,0 Dokhi (5,0 Al-Khathran)
5,0 Tukar
4,5 Al-Montashari
5,0 Sulaimani
4,5 Al-Ghamdi
4,5 Aziz
5,0 Kariri
5,5 Noor (s.n. Al-Jaber)
4,5 Ameen (5,0 Malek Al-Hwsawi)
4,0 Al-Kahtani

notas UKR:
6,0 Shovkovskyi
6,5 Gusiev
6,5 Rusol
6,0 Sviderskyi
5,5 Nesmaschnyi
6,5 Tymoschuk
6,0 Shelayev
7,5 Kalinitchenko
6,0 Rebrov (6,0 Rotan)
7,0 Shevchenko (s.n. Milevskyi)
6,0 Voronin (s.n. Gusin)


Anàlise: A Ucrania escalou uma formaçao muito ofensiva e ainda que nao tenha demonstrado um futebol de primeiro nivel, nao teve nenhum problema em marcar dois gols no primeiro tempo e mais um no primeiro minuto do segundo. Somente apos a Ucrania diminuir um pouco a pressao è que os sauditas conseguiram se aproximar da àrea do adversario. Mesmo assim, a Ucrania jamais perdeu o controle do jogo e teve varias oportunidades de ampliar.

SUIçA 2 x 0 TOGO

SUIçA 2 x 0 TOGO

Frei, Barnetta

notas SUI:
6,0 Zuberbuehler
6,5 Phillip Degen
7,0 Mueller
4,5 Senderos
6,0 Magnin
6,0 Vogel
7,5 Barnetta
6,5 Wicky
6,0 Cabanas (s.n. Streller)
5,0 Gygax (6,0 Hakan Yakin)
6,0 Frei (s.n. Lustrinelli)

notas TOG:
6,5 Agassa
5,0 A. Toure
5,5 Tchangai
6,0 Nibombe
5,0 Forson
4,5 Agboh (5,0 Salifou)
6,0 Romao
5,0 Dossevi (5,5 Junior Senaya)
5,0 Maman Cherif Toure (s.n. Malm)
5,5 Adebayor
6,0 Kader Toure

Analise: Apòs sofrer 10 minutos com a empolgante, mas desordenada, pressao inicial do Togo, a Suiça estabilizou-se e fez o seu jogo. Teve problemas na defesa, onde Senderos estava em pèssima jornada, mas do meio para frente tocou a bola, abriu o jogo para as laterais e sem muito trabalho conseguiu abrir o placar. Togo conseguiu chegar à area algumas vezes, mas faltou qualidade para marcar. Todo o resto do jogo teve andamento semelhante e o segundo gol, marcado no final do jogo pelo melhor em campo - Barnetta - foi mais do que justo para os suiços.

domingo, junho 18, 2006

FRANçA 1 x 1 COREIA DO SUL

FRANçA 1 x 1 COREIA DO SUL

Henry, Park Jin-Sung

notas FRA:
6,0 Barthez
5,5 Sagnol
6,0 Thuram
5,5 Gallas
6,0 Abidal
5,5 Makelele
5,5 Vieira
5,5 Zidane (s.n. Trezeguet
6,0 Wiltord (6,5 Ribery)
6,5 Malouda (s.n. Dhorasoo)
6,5 Henry

notas KOR:
6,0 Lee Woon-Jae
5,5 Lee Young-Pyo
5,5 Kim Young-Chul
5,5 Choi Jin-Cheul
5,5 Kim Dong-Jin
5,5 Lee Ho
5,5 Kim Nam-Il (s.n. Kim Sang-Sik)
5,5 Lee Eul-Yong (6,5 Seol Ki-Hyeon)
6,5 Park Jin-Sung
6,0 Choi Jae-Jin
5,5 Lee Chun-Soo (6,0 Ahn Jung-Hwan)

Analise: A França nao jogou muito melhor do que contra a Suiça. As diferenças foram um Malouda mais objetivo e movediço do que Ribery e um sistema defensivo coreana bem mais aberto que o helvetica. Jogo relativamente facil atè o gol de Henry aos 9', mesmo com Zidane e Makelele abaixo do da partida anterior. Depois, a França esperou a Coreia um pouco mais em seu proprio campo. Assim, os gauleses nao correram riscos, mas sua postura preguiçosa seria punida mais adiante. Contudo, a França poderia ter fechado a partida se a arbitragem tivesse visto que Woon-Jae tirou de dentro do gol uma cabeceada de Vieira em lance de escanteio. No segundo tempo a Coreia poe em campo Ahn e Seol, passa para um 4-2-4 e começa a agredir. A atè entao perfeita zaga francesa começa a ter trabalho e falhar. Em otima jogada pela ponta direita, Seol cruza no segundo pau para a escorada de Jae-Jin, que acha Park entrando entre Thuram e Gallas e manda, meio desajeitadamente, para as redes de Barthez. Desespero frances que passa a pressionar, especialmente com jogadas individuais de Ribery. Primeiro Viera, depois, Henry, perdem duas oportunidades excepcionais de marcar. Para completar, Zidane recebeu o segundo amarelo em um lance bobo e pode ter dado adeus ao futebol de forma melancolica.

BRASIL 2 x 0 AUSTRALIA

BRASIL 2x0 AUSTRALIA

Adriano, Fred

notas BRA:
6,0 Dida
5,0 Cafu
6,5 Lucio
6,5 Juan
5,0 Roberto Carlos
6,0 Emerson (6,0 Gilberto Silva)
7,0 Ze Roberto
5,5 Ronaldinho
6,5 Kaka
5,0 Ronaldo (6,5 Robinho)
6,0 Adriano (6,5 Fred)

notas AUS:
6,0 Schwarzer
5,5 Moore (5,0 Aloisi)
6,0 Neill
6,0 Popovic (5,5 Bresciano)
6,0 Emerton
5,5 Grella
4,5 Chipperfield
5,0 Culina
5,0 Cahill (5,5 Kewell)
4,5 Sterjovski
4,5 Viduka

Analise: Brasil em camera lenta, sem movimentaçao dos atacantes (Ronaldo melhor que Adriano), pouco auxilio dos laterais, pouco trabalho de bola, Ronaldinho errando quase todos as tentativas de armaçao de jogadas e apenas com Kakà com nota suficiente. A Australia com meia-cancha congestionada, marca muito forte, mas muito atras. As chances dos Socceroos limitaram-se a chutes de longa distancia. Uma furada de Ronaldo e uma pisada na bola de Ronaldinho foram os emblemas do primeiro tempo. Segundo tempo segue no mesmo ritmo, atè que a defesa australiana pàra para assistir Ronaldo tocar para Adriano dominar, cortar para esquerda e bater no canto de Schwarzer. Com a vantagem, a Australia sai para o jogo e a Seleçao tem mais espaços. Por sua limitaçao tècnica e algum azar, a Australia nao marca. Mas o Brasil sò aproveita os espaços no final, em jogada de Fred e Robinho.

JAPAO 0 x 0 CROACIA

JAPAO 0 x 0 CROACIA

notas JAP:
7,0 Kawaguchi
6,0 Kaji
6,0 Nakazawa
5,0 Miyamoto
5,5 Alex
5,0 Fukunishi (6,0 Inamoto)
6,0 Nakata
5,0 Ogasawara
5,5 Nakamura
5,0 Takahara (5,0 Oguro)
4,0 Yanagisawa (5,5 Tamada)

notas CRO:
6,0 Pletikosa
6,0 Simic
6,5 Robert Kovac
6,5 Simunic
4,5 Srna (s.n. Bosnjak)
5,0 Tudor (5,5 Olic)
6,0 Niko Kovac
5,5 Babic
6,5 Niko Kranjcar (6,0 Modric)
6,0 Prso
6,0 Klasnic

Analise: Aproveitando as falhas individuais dos defensores, especialmente no jogo aèreo, e a insuficiente marcaçao niponica na cabeça de àrea, a Croacia joga ligeiramente melhor e cria as melhores chances no primeiro tempo. Apos penalti de Miyamoto sobre sobre Prso, Kawaguchi faz grande defesa sobre a cobrança de um nervoso Srna. Num time muito experiente, foi muito estranho que a cobrança tenha sido confiada a um jogador jovem, de caracteristicas defensivas e estreante em Copas do Mundo. Por sua vez, os ataques japoneses mais perigosos eram feitos justamente pela direita, lado de Srna e Tudor. Na primeira parte do segundo tempo o Japao melhora bastante e a Croacia diminui um pouco a marcha. Buscando o gol da vitoria e mais afetados pelo cansaço, na segunda metade do tempo complementar, os japonses concederam amplos espaços ao contrataque croata. Contudo, alem de mal aproveità-los, a Croacia ainda deu ao Japao as tres melhores chances de marcar, uma inexplicavelmente perdidas por Yanagisawa a poucos mestros das traves e sem goleiro à sua frente.

sábado, junho 17, 2006

ITALIA 1 x 1 ESTADOS UNIDOS

ITALIA 1x1 ESTADOS UNIDOS

Gilardino, Zaccardo contra

notas ITA:
6,5 Buffon
4,5 Zaccardo (6,0 Del Piero)
6,5 Nesta
6,5 Cannavaro
6,5 Zambrotta
7,0 Pirlo
3,0 De Rossi (R)
6,0 Perrotta
6,0 Totti (6,0 Gattuso)
5,5 Toni (5,0 Iaquinta)
6,5 Gilardino

notas USA:
7,0 Keller
6,0 Cherundolo
5,5 Pope (R)
6,5 Onyewu
6,0 Bocanegra
5,0 Mastroeni
6,5 Reyna
6,5 Dempsey (6,5 Beasley)
6,5 Convey (6,0 Conrad)
7,0 Donovan
5,5 McBride

Analise: EUA com time avançado pressionando saida de bola e atacando maciçamente uma Italia surpresa e um pouco em dificuldade. Mesmo assim, a Azzurra começa a encontrar o caminho do seu jogo, com Totti e Pirlo lançando os atacantes. Aos 22', Gilardino abre o placar de cabeça em falta lateral cobrada por Pirlo. A seguir, começa uma impressionante sequencia de eventos. Aso 27', Zaccardo erra grosseiramente um intervento em cobrança de escanteio e enfia a bola nas proprias redes. Aos 28', De Rossi salta com McBride e lhe acerta uma contovelada no rosto. Expulso De Rossi, Lippi poe Gattuso no lugar de Totti. Aos 36', gol de Gattuso mal anulado pelo juiz.Contudo, inexplicavelmente os americanos diminuem a pressao e a Italia respira, até que aos 45' è a vez de Mastroeni ir pro chuveiro apos entrada violenta sobre Pirlo. Reviravolta total no primeiro minuto do segundo tempo: Pope derruba Gilardino e toma o segundo amarelo. Agora è a Italia em vantagem numerica, mas quem passa a levar mais perigo sao os USA. A Italia muda com Del Piero e Iaquinta nos leugares de Toni e Zaccardo, pressiona, mas nao marca. E quando Perrotta passa a jogar contundido e o cansaço toma conta da partida, o resultado passa a ser imprevisivel. Emoçao atè o final, com Keller espetacularmente negandoo gol duas vezes a Del Piero, gol (bem)anulado dos americanos, 3 impedimentos mal marcados contra o ataque italiano e uma sèrie de escanteios, contrataques e cruzamentos.

REP TCHECA 0 x 2 GHANA

REP. TCHECA 0 x 2 GHANA

Asamoah Gyan, Muntari

notas CZE:
8,0 Cech
5,0 Grygera
5,0 Ujfalusi (R)
6,0 Rozehnal
6,5 Jankulovski
5,0 Galasek (5,5 Polak)
6,0 Poborsky (5,0 Stajner)
6,5 Rosicky
6,0 Nedved
5,0 Plasil (5,5 Sionko)
5,o Lokvenc

notas GHA:
7,5 Kingsom
6,0 Pantsill
6,5 Mensah
6,5 Shilla Illiasu
5,5 Habib Mohammed
6,0 Otto Addo (6,0 Boateng)
7,0 Appiah
6,5 Essien
7,0 Muntari
6,0 Amoah (6,0 Eric Addo)
6,0 Asamoah Gyan (s.n. Pimpong)

Analise: a estratègia de jogo da Rep. Tcheca foi por agua a baixo jà nos primeiros minutos, com golaço de Asamoah. Ghana pode fazer o seu jogo e deixar os tchecos numa posiçao complicada, pois sem Koller no ataque a selecao tcheca fica muito dependente das jogadas de contrataque. Ghana soube explorar bem a intermediaria tcheca, onde Galasek, sozinho, nao conseguia deter a imposicao fisica e tecnica dos meias ghaneses. Contudo, a limitacao dos atacantes e a ma pontaria nos chutes de fora da àrea limitaram os danos à porta defendida por Chech. Rosicky e Nedved se movimentaram muito mas, especialmente o juventino, erraram mais do que acertaram. Rosicky melhor no segundo tempo, mas liderando uma formaçao muito desequilibrada, com Polak e Stajner nos lugares de Galasek e Poborsky e ainda sem uma companhia mais proximade Lokvenc no ataque. O resultado foi que os tchecos criavam pouco e o ataque de Ghana entrava na àrea tcheca a cada contrataque, obrigando a Chech fazer diversas grandes defesas. Um penalti cobrado na trave por Asamoah poderia ter decido a partida mais cedo, mas Muntari encarregou-se de vencer o intransponivel Chech aos 37'. Venceu o time menos tècnico, mas taticamente muito superior em campo

PORTUGAL 2 x 0 IRAN

PORTUGAL 2x0 IRAN

Deco, Cristiano Ronaldo

notas POR:
6,0 Ricardo
6,0 Miguel
5,0 Fernando Meira
6,0 Ricardo Carvalho
5,5 Nuno Valente
5,5 Costinha
5,5 Maniche (s.n. Petit)
6,5 Deco (s.n. Tiago)
6,5 Figo (s.n. Simao)
5,5 Cristiano Ronaldo
5,0 Pauleta

notas IRN:
6,5 Mirzapour
6,0 Kaebi
5,0 Golmohammadi (s.n. Bakhtiarizadeh)
5,5 Rezaei
5,5 Nosrati
5,5 Mahdavikia
6,0 Teymourian
5,0 Nekounam
5,0 Madanchi (5,0 Khatibi)
4,5 Ali Karimi (5,5 Zandi)
6,0 Hashemian

Analise: A destacada superioridade portuguesa nos primeiros 20 minutos nao resultou em mais do que um par de boa chances desperdiçadas. Figo, jogando mais tempo pela esquerda, nao teve brilho algum e Cristiano Ronaldo seguiu jogando o mesmo futebol narcisista e pouco objetivo da estreia. Mesmo quando o Iran equilibrou a partida, os meias do Team Melli erravam muito mais do que na partida anterior, provavelmente pela mais estreita marcaçao portuguesa em relaçao à mexicana. Mais uma fez, Ali Karimi esteve completamente apagdo, visivelmente fora de ritmo em funçao dos tres meses em que esteve parado por contusao. No segundo tempo, ambas esquadras abusaram da lentidao. Abre o placar um arremate de longa distancia de Deco, complementando jogada pensada por Figo. Khatibi perde grande opotunidade para igualar o placar e, pouco depois, em nova jogada pela esquerda, Figo è derrubado na àrea. Cristiano Ronaldo amplia da marca penal. Mais duas boas chances para o Iran em erros de Fernando Meira na bola alta e basta, um gol anulado por impedimento de Ronaldo e basta. Portugal segue sem convencer e o Iran a decepcionar.

sexta-feira, junho 16, 2006

SELEçAO DA PRIMEIRA RODADA

Com uns dias de atraso, eis aqui os melhores da primeira rodada, conforme as notas atribuidas. O sistema tatico da selecao nao è predefinido, de forma que a selecao serà sempre formada pelos jogadores com maiores nortas, desde que dentro dos modulos taticos convencionais (4-4-2, 4-3-3, 3-5-2, 4-2-3-1, etc..)

selecao da primeira rodada (4-4-2):

HISLOP (TRI)
------------------------
GRYGERA (TCH)
AYALA (ARG)
G. ESPINOZA (ECU)
LAHM (GER)
------------------------
FRINGS (GER)
PIRLO (ITA)
ROSICKY (TCH)
NEDVED (TCH)
------------------------
ROBBEN (HOL)
KLOSE (GER)

MEXICO 0 x 0 ANGOLA

MEXICO 0 x 0 ANGOLA

notas MEX
6,0 Sanchez
5,0 Mendez
6,0 Marquez
6,0 Osorio
5,5 Salcido
5,0 Pineda (5,5 Morales)
5,0 Pardo
5,0 Torrado
5,0 Zinha (5,0 Arellano)
4,5 Bravo
4,5 Franco (5,5 Fonseca)

notas ANG:
6,0 Joao Ricardo
5,0 Loco
5,5 Jamba
6,5 Kali
5,5 Delgado
5,5 Andre Macanga
6,0 Figueiredo (5,0 Rui Marques)
6,5 Mendonça
4,0 Mateus (5,5 Mantorras)
5,5 Ze Kalanga (s.n. Miloy)
5,5 Akwa


Analise: Pessimo primeiro tempo Mexico, que por pouquissimas vezes obteve vantagem sobre a aplicada marcaçao angolana. Muitos erros de passes de lado a lado, mas um pouco melhor Angola ao sair jogando, pois distribuia melhor seus jogadores em campo e retia a posse de bola com inteligencia, pois o passe sò era dado quando um jogador aparecia desmarcado. O fraco ataque dos Palancas Negras, contudo, nao conseguiu mais do que escanteios. No final do primeiro tempo, Franco perde a unica chance de gol mexicana.
A estoria segue igual no segundo tempo, com a diferença de que o Mexico desperdiça quatro chances imperdiveis de gol em erros grosseiros da defesa angolana. Joao Ricardo faz defesas espetaculares e comete erros incriveis. Angola joga tao bem no meio-de-campo que dà impressao de poder ate mesmo vencer. Porem, apos duas substituiçoes questionaveis de Oliveira Gonçalves e da desnecessaria expulsao de Andre Macanga, a Angola restou defender-se da desorganizada e desqualificada pressao mexicana. Pelas chances criadas, o Mexico deveria ter vencido, mas o 0x0 final premiou o simpatico time angolano, que se tecnicamente è sofrivel, mostrou ser mais organizado e inteligente do que o adversario.