segunda-feira, janeiro 31, 2011

Copa da Ásia 2011: seleção do torneio

Seleção do torneio, escalada no 4-2-3-1:

Go: Mark Schwarzer (Austrália)
LD: Cha Du-Ri (Coréia do Sul)
Za: Odil Akhmedov (Uzbequistão)
Za: Lucas Neill (Austrália)
LE: Yuto Nagatomo (Japão)
MV: Makoto Hasebe (Japão)
MV: Mile Jedinak (Austrália)
ED: Koo Ja-Cheol (Coréia do Sul)
MA: Keizuke Honda (Japão)
EE: Shinji Kagawa (Japão)
CA: Ji Dong-Won (Coréia do Sul)

Observações:
* Talvez tenha sido uma injustiça deixar Harry Kewell de fora da seleção, mas além dele ter perdido a chance de desequilibrar a partida final, preferi "premiar" um centroavante de ofício a colocar na "posição" mais avançada um meia que jogou como segundo atacante; se eu tivesse escalado a seleção no 4-4-2, provavelmente o australiano teria tido lugar.
* Ja-Cheol jogou como externo esquerdo, centroavante e meia-atacante, ou seja, em varias posições, menos onde o escalei na seleção; mas ele e Kagawa foram disparadamente os dois melhores externos do torneio, ainda que não fossem tão agudos nem tão fixos. pelo lado do campo.

terça-feira, janeiro 25, 2011

Inter: Bolatti

Bolatti: Revelado pelo Belgrano de Córdoba, foi vendido ao Porto, onde não se firmou. Quando retornou à Argentina, por empréstimo, foi campeão pelo Huracán e - li em algum lugar - eleito o melhor jogador do torneio. Transferindo pelo Porto para a Fiorentina no inicio de 2010, passou o ano no banco e na "tribuna". Segundo vozes da imprensa italiana, seu futebol de cabeça de área convencional não se adapta ao 4-3-3 fiorentino, em que Donadel, D'Agostino e Montolivo atuam de área a área, marcando, armando e finalizando. Por outro lado, a imprensa argentina sustenta que "El Gringo" sabe sim chegar à frente e que é um marcador elegante, de poucos carrinhos, desarmes precisos e bom passe. Vi esse jogador apenas nso poucos minutos que jogou na Copa, insuficientes para qualquer análise. O currículo não empolga. Os 4 milhoes de Euros por um "volantão", por melhor que seja, soam exagerados.

Copa da Ásia 2011 - Seleção das Semifinais

Seleção das semifinais, escalada no 4-2-3-1:

Go: Jung Sung-Ryong (Coréia do Sul)
LD: Atsuto Uchida (Japão)
Za: Odil Akhmedov (Uzbequistão)
Za: Lucas Neill (Austrália)
LE: Yuto Nagatomo (Japão)
MV: Carl Valeri (Austrália)
MV: Mile Jedinak (Austrália)
ED: Shinji Okazaki (Japão)
MA: Keizuke Honda (Japão)
EE: Matt McKay (Austrália)
At: Harry Kewell (Austrália)

domingo, janeiro 23, 2011

Inter: primeiras considerações do ano

* Giuliano: apesar de todo o talento e perspectivas de crescimento, do prêmio de melhor jogador da Libertadores e dos gols decisivos, a verdade é que Giuliano era muito irregular, especialmente quando saía jogando. Incomodava-me a quantidade de passes errados que saíam dos pés dele, algo incoerente com sua qualidade técnica. Dez milhões de euros por um reserva irregular, que vivia de lampejos, é um ótimo negócio. Mas a quem o prefere considerar uma promessa de craque, dez milhões de euros continuam sendo um bom negócio.

* Zé Roberto: teve seu auge em 2006, quando foi Bola de Prata da Placar no campeonato brasileiro, pelo Botafogo. Jogador de trajetória muito irregular, no terço final de carreira, taticamente talvez até seja mais adequado ao sistema 4-2-3-1 do que Giuliano. Porém, não é jogador de muitos gols, aquilo que mais faltou ao Inter em 2010. Espero queimar a língua, mas acho mais provável que essa contratação se revele pouco acertada.

* Cavenaghi: El Torito Cavegol surgiu como grande promessa, foi campeão sul-americano sub-20, tri campeão argentino pelo River, campeão francês e da Copa da França pelo Bordeaux. Faixas não lhe faltam. Mas nas últimas duas temporadas vem lhe faltando continuidade e um pouco de gols. Sua média histórica pelos clubes por onde passou é similar a de Alecsandro, 1 a cada dois jogos. Mas espero que sejam de gols mais importantes do que os do "Artilheiro do Gol Inútil". É um razoável cobrador de faltas, bate bem de fora da área, medianamente técnico, mas, curiosamente, faz poucos gols de cabeça, mesmo tendo 1,81 m. Se estiver fisicamente bem, acho que é um avanço em relação aos centroavantes atuais, mas não é uma contratação que me empolgue. Por outro lado, o que tem-se de melhor dentro do que clubes brasileiros podem pagar?

*Ricardo Goulart: o jovem do Inter B, que já começa a ser cantado em prosa e verso por torcedores e parte da imprensa, pode até vir a ser um bom jogador no futuro, mas por enquanto só o que fez de destacado foram os dois gols de cabeça. Um deles, sem goleiro, debaixo do travessão, numa bola rebatida. Claro que vale pro placar, mas não conta pra avaliação. O outro gol, esse sim, um belo cabeceio num cruzamento, mas em cima do goleiro, que tomou um frangaço. Além do mais, finalizações de cabeça não estão entre as principais
funções do externo de meio campo, quais sejam, cruzamento, passes certos, finalizações de média distância, criatividade e ajuda na marcação. E nestas todas, Ricardo não passou de uma nota 6 até o momento.

Copa da Ásia 2011: seleção das quartas-de-final

Seleção das quartas-de final, escalada no 4-4-2:

Go: Mohammed Gassid (Iraque)
LD: Cha Du-Ri (Coréia do Sul)
Za: Hwang Jae-Won (Coréia do Sul)
Za: Lucas Neill (Austrália)
LE: Ehsan Hajsafi (Irã)
MV: Makoto Hasebe (Japão)
MV: Lee Yong-Rae (Coréia do Sul)
MA: Harry Kewell (Austrália)
MA: Shinji Kagawa (Japão)
At: Sebastián Soria (Qatar)
At: Ulugbek Bakaev (Uzbequistão)

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Copa da Ásia 2011: seleção da primeira fase

Apresento a seleção da primeira fase da Copa da Ásia, no esquema 4-2-3-1, não só por ser um dos mais utilizados pelas equipes como também para privilegiar os meias, onde acumulam-se os principais destaques da competição. Minha escolha ficou um pouco prejudicada porque não pude ver todos os jogos, especialmente os da seleção do Qatar (faltaram 5 dos 24 da primeira fase, além de 3 assisti flashes simultaneamente a outros). Para algumas posiçõesas escolhas foram quase óbvias, mas para outras não foi tarefa tão simples. A média dos goleiros foi baixa, salvando-se um aqui e outro ali, mas na média dos três jogos o veteraníssimo australiano ainda foi nitidamente melhor. De forma geral, as atuações dos zagueiros foram de fracas a discretas, com algum brilho apenas para Akhmedov, volante de origem, que fez dois gols e se destacou mais pela qualidade da saída de bola do que por força, cabeceio, marcação e firmeza. Embora sem nada de grande brilho, a lateral-esquerda foi bem concorrida, com Isa (Bahrein), Lee You-Pyo (Coréia do Sul) e Nagatomo (Japão) praticamente no mesmo nível do escolhido-mais pela novidade- Sabagh. Dentre os volantes, ainda se poderia destacar Ki Sung-Yueng (Coréia do Sul) e Endo (Japão). A linha dos três meias poderia ter Ismail Abdullatif (Bahrein), Park Ji-Sung e Lee Chung-Young (Coréia do Sul) e Honda, Okazaki e Kagawa (Japão). Já a "centroavância" foi a posição mais mal servida de jogadores, pois os poucos que tiveram boas atuações, como Younis Mahmoud (Iraque), Dong-Won (Coréia do Sul), Maeda (Japão) e Geyrinkh (Uzbequistão) as tiveram em apenas uma das três partidas da fase. Assim, fica Cahill, mais pela folha corrida, como melhor 9 da primeira fase.

goleiro: Schwarzer (Austrália)
lateral direito: Cha Du-Ri (Coréia do Sul)
zagueiro: Neill (Austrália)
zagueiro: Akhmedov (Uzbequistão)
lateral esquerdo: Sabagh (Síria)
volante: Jedinak (Austrália)
volante: Hasebe (Japão)
externo direito: Koo Ja-Cheol (Coréia do Sul)
meia-atacante: Djeparov (Uzbequistão)
externo esquerdo: Kagawa (Japão)
centroavante: Cahill (Austrália)