sexta-feira, junho 30, 2006

ITALIA 3 x 0 UCRANIA

ITALIA 3 x 0 UCRANIA

Zambrotta, Toni (2)

notas ITA:
7,5 Buffon
8,0 Zambrotta
8,0 Cannavaro
7,0 Barzagli
6,5 Grosso
6,0 Gattuso (s.n. Zaccardo)
6,0 Pirlo (s.n. Barone)
5,5 Camoranesi ( s.n. Oddo)
6,5 Perrotta
6,5 Totti
7,0 Toni

notas UKR:
6,0 Shovkovskiy
6,5 Gusiev
6,0 Rusol (5,5 Vashchuk)
5,5 Sviderskiy (6,0 Vorobey)
6,0 Nesmachniy
6,5 Tymoshchuk
5,5 Gusin
5,5 Shelayev
6,0 Kalinichenko
5,5 Milevskyi (s.n. Bielik)
6,5 Shevchenko

Analise: Ucrania em campo com uma formaçao um pouco mais defensiva e com uma postura de espera. A marcaçao individual proposta por Blokhin sucumbiu clamorosamente perante a movimentacao dos italianos, de modo que a Italia abriu o placar e criou mais 3 ou4 situacoes perigosas nos primeiros 20 minutos. Em todo primeiro tempo, a defesa italiana nao concedeu absolutamente nada ao ataque ucraniano. Partida bem diferente no segundo tempo, quando aUcrania ataca com muito mais força e torna a partida bastante aberta e veloz. Mas apos varias defesas importantes de Buffon e mais uma 'otima prestaçao dos seus zagueiros, quem chega ao gol è a Italia.

ALEMANHA 1 x 1 ARGENTINA (4x2 nos penaltis)

ALEMANHA 1 x 1 ARGENTINA (4x2 nos penaltis)

Ayala, Klose

notas GER:
6,0 Lehmann
6,0 Friedrich
6,0 Mertesacker
6,5 Metzelder
6,0 Lahm
6,0 Frings
5,5 Schneider (6,0 Odonkor)
6,0 Ballack
6,0 Schweinsteiger (6,0 Borowski)
6,5 Klose (6,0 Neuville)
5,5 Podolski

notas ARG:
6,0 Abbondanzieri (6,0 Leo Franco)
6,0 Coloccini
8,0 Ayala
6,0 Heinze
5,5 Sorin
6,0 Lucho Gonzalez
6,0 Mascheranno
6,0 Riquelme (5,5 Cambiasso)
6,0 Maxi Rodriguez
6,5 Tevez
5,5 Crespo (6,0 Julio Cruz)

Analise: Ao contario das partidas anteriores, a Alemanha nao impoe seu jogo e parte recuada, esperando a Argentina em seu campo. Assim, nao cria nem concede oportunidades de gol. Porèm, no inicio do segundo tempo, em magistral cobrança de escanteio de Riquelme, Ayala bate Klose e cabeceia paras redes, abrindo o marcador em um lance isolado. Finalmente a Alemanha parte pra cima, pressiona e empata merecidamente. Ha de se considerar que a substuituçao de Riquelme (mesmo nao jogando bem) por Cambiasso contribuiu para que a Argentina perdesse a posse de bola. Argentina pressiona no final, mas nao marcal. Com os times muito cansados, se arrastando na prorrogacao, o destino so poderia ser a decisao por penalties. A vaga nas semifinais acabou sendo decididas pelos goleiros: venceu aquele que esperou as cobranças, perdeu aquele que se atirou antes em todas elas.

quinta-feira, junho 29, 2006

PALPITAO PARA AS QUARTAS

Alemanha x Argentina 3 x 1
Italia x Ucrania 2 x0
Portugal x Inglaterra 2 x 1
Brasil x França 1 x 2 (palpite tecnico se jogar o quadrado) e 2 x 1 (palpite de torcedor)

quarta-feira, junho 28, 2006

SELEçAO DAS OITAVAS

Seleçao das oitavas, no 4-4-2:

ISAKSSON (SWE)
SAGNOL (FRA)
CANNAVARO (ITA)
LUCIO (BRA)
LAHM (GER)
----------------------------
VIEIRA (FRA)
MANICHE (POR)
BALLACK (GER)
RIBERY (FRA)
----------------------------
KLOSE (GER)
PODOLSKI (GER)

NOTAS DOS JOGOS: OITAVAS-DE-FINAL

Argentina x Mexico 4+4 = 8
Portugal x Holanda 3+5 = 8
Alemanha x Suecia 4+3 = 7

Espanha x França 4+3 = 7
Brasil x Ghana 3+3 = 6
Italia x Australia 2+3 = 5
Suiça x Ucrania 3+2 = 5

Inglaterra x Equador 2+2 = 4

terça-feira, junho 27, 2006

ESPANHA 1 x 3 FRANçA

ESPANHA 1 x 3 FRANçA

David Villa, Ribery, Vieira, Zidane

notas ESP
6,0 Casillas
5,5 Sergio Ramos
5,5 Pablo Ibanez
5,5 Puyol
5,5 Pernia
5,5 Xavi (s.n. Marcos Senna)
5,5 Xabi Alonso
6,5 Fabregas
5,5 David Villa (6,0 Luis Garcia)
5,0 Raul (6,0 Joaquim)
6,0 Fernando Torres

notas FRA:
6,0 Barthez
7,0 Sagnol
6,0 Thuram
6,0 Gallas
6,0 Abidal
6,0 Makelele
7,5 Vieira
7,5 Ribery
6,5 Zidane
6,0 Malouda (s.n. Govou)
5,5 Henry (s.n Wiltord)

Analise: A Espanha procurou fazer o seu jogo de posse de bola e troca de passes, mas a boa marcaçao francesa nao permitiu a mesma velocidade do jogo espanhol visto nas partidas anteriores. Mesmo sem ser brilhante, a França jogava ligeiramente melhor, pois alem de controlar razoavelmente bem o ataque espanhol, era mais incisiva nos contrataques. Resumindo, a maior posso de bola para a Espanha, mas a França era muito mais vertical. Porem, a Espanha foi quem abriu o placar, de penalti, quando Thuram derrubou um zagueiro espanhol imediatamente apòs um lance de escanteio. A postura arriscada da defesa espanhola, muito adiantada e aplicando a linha de impedimento, foi punida menos de 15 minutos depois: Ribery tabela com Vieira, passa em velocidade pela linha de zagueiros mal coordenadada, dribla Casillas e toca para para o fundo. Esse gol poderia ter saido muito antes, nao fosse a repetida desatençao de Henry quanto ao posicionamento de impedimento. No segundo tempo a França seguiu melhor que a Espanha, especialmente no plano mental. O tridente de ataque espanhol despareceu e os armadores nao conseguiam ir a alem de toques inocuos de bola. A França, por sua vez, tinha alguma dificuldade em atacar, mas quando o fazia era sempre mais objetiva. Melhorou a Espanha com as entradas de Joaquim e Luis Garcia, mas a maior experiencia e carater do time frances resultou em dois gols nos ultimos 8 minutos.

BRASIL 3 x 0 GHANA

BRASIL 3 x 0 GHANA

Ronaldo, Adriano, Ze Roberto

notas BRAS:
7,0 Dida
6,0 Cafu
7,0 Lucio
6,5 Juan
4,5 Roberto Carlos
5,5 Emerson (6,5 Gilberto Silva)
7,0 Ze Roberto
5,5 Ronaldinho
6,0 Kaka (6,5 Ricardinho)
6,5 Ronaldo
5,0 Adriano (5,5 Juninho)

notas GHA:
6,5 Kingtson
5,0 Pantsil
5,5 Mensah
5,5 Shila Iliassu
5,0 Papoe
5,0 Dramani
6,0 Appiah
5,0 Eric Addo (5,5 Boateng)
6,0 Muntari
5,0 Asamoah Gyan
5,0 Amoah (6,0 Tachie-Mensah)

Analise: Ghana jogou com a defesa muito adiantada para tentar marcar sob pressao a saida de bola brasileira. Suicidio. Aos 5', Kaka recebe a bola da zaga, corre 10 metros e lança Ronaldo, em posiçao regular devido ao clamoroso erro de posicionamento de um dos zagueiros (Pantsil) que faziam a ultima linha. Ronaldo corre, dribla o goleiro e abre o placar. Ghana entao parte pra cima, empurra o Brasil para tras e pressiona forte. Conseguem facilmente chegar à àrea brasileira, novamente pouco protegida, mas param ou na grande atuacao individual de Lucio e Juan ou em sua pròpria pessima pontaria, defeito ja detectado nos jogos anteriores. Aos 46', quando o Brasil sofria e nao conseguia fazer seu jogo, Emerson recupera bola, Lucio puxa o contrataque e lança Kaka, livre, em novo erro da linha de impedimento. Kaka abre para Cafu, que vai ao fundo e cruza para Adriano, em sua unica contribuiçao positiva, tocar para as redes, ja sem goleiro. Adriano estava impedido, mas nada foi marcado. No segundo tempo o jogo seguiu igual, com uma pressao inocua de ghana e uma enorme incompetencia brasileira em atacar. Melhora o Brasil no final, com a entrada de Ricardinho e o cansaço ghanes. Tempo suficiente para o meia corinthiano e Zè Roberto explorarem o enesimo erro da linha de zagueiros e fechar o placar num ilusorio 3x0. Ilusorio pelo jogo em si, mas nao pela diferença tecnica, especialmente porque Ghana confirmou o que ja se esperava: muita correria, meia-cancha arrumada e com volume de jogo, mas uma defesa fragil e um ataque estèril.

segunda-feira, junho 26, 2006

SUIçA 0 x 0 UCRANIA

SUIçA 0 x 0 UCRANIA (penaltis 0 x 3)

notas SUI:
5,5 Zuberbuehler
6,5 Philipp Degen
5,0 Djourou (6,5 Grichting)
7,0 Mueller
6,0 Magnin
6,0 Vogel
6,5 Cabanas
6,0 Barnetta
6,0 Wicky
5,5 Hakan Yakin (5,0 Streller)
5,5 Frei (s.n. Lustrinelli)

notas UKR:
6,5 Shovkovskyi
7,0 Gusiev
6,5 Vashchuk
6,5 Gusin
6,5 Nesmaschnyi
7,0 Shelayev
6,5 Tymoschuk
5,5 Vorobei (5,5 Rebrov)
5,5 Kalinichenko (6,0 Rotan)
5,5 Voronin (s.n Milevskyi)
6,0 Shevchenko



Anàlise: Para quem gosta de firulinhas ou de partidas abertas, foi um jogo chato. Para quem gosta de prestar atençao nos detalhes, nos movimentos e na plastica de passes, dominios e desarmes, certamente foi um belo jogo de futebol, pelo menos atè o cansaço começar a aparecer, na segunda metade da etapa final. Duas equipes essencialmente taticas, bem postadas em campo, de razoavel tecnica e que desenvolveram uma partida muito equilibrada. Ambas as equipes com problemas na defesa. Ucrania com 2 suspensos e1 machucado, teve que esacalar dois meias na linha extrema. Na Suiça, o garoto Djourou joga no lugar do contundido Senderos, mas joga mal e è substutuido ainda no primeiro tempo. Escalacao ofensiva da Ucrania com praticamente 4 atacantes, ou contrario da Suiça, somente com Frei e Hakan Yakin um pouco mais atras. Com a bola rolando, um pouco melhor a Suiça no primeiro tempo, resposta ucraniana no segundo tempo. Prorrogaçao com duas equipes extenuadas, mas a Suiça perdeu duas otimas oportunidades de fechar o jogo. Nos penaltis, os suiços erram todas as 3 cobranças e vence a Ucrania. O curioso è que a Suiça foi desclassificada sem tomar um unico gol em 4 jogos.

ITALIA 1 x 0 AUSTRALIA

ITALIA 1 x 0 AUSTRALIA

Totti

notas ITA:
7,0 Buffon
7,0 Zambrotta
7,5 Cannavaro
6,0 Materazzi
6,0 Grosso
5,5 Gattuso
5,5 Pirlo
6,5 Perrotta
6,5 Toni (6,5 Barzagli)
5,5 Gilardino (5,0 Iaquinta)
5,5 Del Piero (6,0 Totti)

notas AUS:
6,0 Schwarzer
6,0 Moore
6,0 Neill
5,5 Chipperfield
5,5 Culina
6,0 Grella
5,5 Wilkishire
6,0 Bresciano
5,5 Sterjovski (5,5 Aloisi)
6,0 Cahill
6,0 Viduka

Analise: Italia melhor no primeiro tempo, com quatro boas chances de gol criadas - e perdidas- pelo seu tridente de ataque. Australia lenta, sem arriscar o passe, fazendo a bola girar para achar brechas na defesa italiana que, porèm, nao concedeu nenhum espaço. A unica chance australiana foi num rebote de escanteio. No inicio do segundo tempo Materazzi è injstamente expulso por uma falta comum de cartao amarelo. Com isso, a Italia perde força ofensiva, jà que apenas o fraco Iaquinta ficou encarregado de enfrentar a defesa. Mesmo em superioridade numerica, a Australia nao acelera o jogo. Sem velocidade, a pressao è praticamente inocua contra uma defesa forte e bem postada da Azzurra. No final do jogo, a Italia ja estava conseguindo contratacar e levar perigo. Aos 92', Grosso faz jogada individual pela ponta esquerda, dribla Bresciano e se choca com Neill, que tentava parar a jogada com um carrinho. Penalti duvidoso assinalado, que Totti converte e leva adiante a Italia, sempre prejudicada pela arbotragem em oitavas de final (vide jogos contra Nigeria em 94 e Coreia em 2002).

domingo, junho 25, 2006

PORTUGAL 1 x 0 HOLANDA

PORTUGAL 1 x 0 HOLANDA

Maniche

notas POR:
6,5 Ricardo
6,5 Miguel
5,5 Fernando Meira
6,5 Ricardo Carvalho
6,0 Nuno Valente
5,5 Costinha (R)
7,0 Maniche
6,0 Figo (s.n. Tiago)
5,5 Deco (R)
6,5 Cristiano Ronaldo (6,0 Simao)
6,0 Pauleta (6,5 Petit)

notas HOL:
6,5 van der Sar
6,0 Boulahrouz (R)
5,5 Oijer
6,0 Mathijsen (5,5 van der Vaart)
6,0 van Bronckhorst (R)
5,5 Sneijder
5,5 van Bommel (s.n. Heitinga)
5,5 Cocu (s.n. Venegoor of Hesselink)
6,0 van Persie
5,5 Kuyt
6,0 Robben

Anàlise: Bom futebol sò no primeiro tempo, quando Portugal jogou ligeiramente melhor e teve mais competencia para marcar um gol, em grande jogada de concluida por Maniche numa de suas costumeiras infiltraçoes. Pecado para Portugal a lesao de Cristiano Ronaldo, que estava muito bem em campo. A Holanda tem dificuldades ofensivas e defensivas em funçao da inconsistencia de sua meia-cancha a tres homens, onde as atribuiçoes parecem mal definidas. Alèm disso, problemas de vestiario, como normalmente ocorre com os holandeses, contribuiram para o fraco desempenho holandes. Exemplos foram a supreendente ausencia de Van Nistelrooy e as constantes discussoes entre Van Persie, Robben, Kuyt e Sneijder a cada jogada em que um deles resolvia finalizar a jogada ao seu modo ao inves de passar a bola. Como Costinha havia sido expulso no final do primeiro tempo, no tempo complementar Portugal teve de retirar Pauleta para recompor o meio e com isso sofreu com a pressao holandesa. Mas conseguiu suportà-la bem e ainda construir alguns bons contrataques. Num deles Figo acentuou uma falta de Boulahrouz, que acabou levando o segundo amarelo tambèm. A partir daì a segundo tempo a partida se transformou numa competiçao de provocaçoes de cartao amarelo, especialmente porque os jogadores perceberam que o arbitro Ivanov havia perdido o controle disciplinar. Uma chuva de 19 cartoes amarelos, simulacoes de agressao, cera tecnica, catimba, provocaçoes e pequenas agressoes fez com que a bola ficasse mais tempo parada do que em jogo. Quando em jogo, Portugal escapou de ceder o empate por quatro ou cinco oportunidades, especialmente quando ficou com 9, pela boba expulsao de Deco. Portugal, pelo melhor primeiro tempo, mereceu a vitoria, mas devera enfrentar a Inglaterra sem Deco e Costinha, talvez sem Ronaldo e com quase todo o time pendurado pelo cartao amarelo.

INGLATERRA 1 x 0 EQUADOR

INGLATERRA 1 x 0 EQUADOR

Beckham

notas ENG:
6,0 Robinson
6,0 Hargreaves
6,0 Ferdinand
5,5 Terry
6,0 Ashley Cole
5,5 Carrick
6,0 Beckham (s.n. Lennon)
5,5 Lampard
6,0 Gerrard (s.n. Downing)
5,5 Joe Cole (s.n. Carragher)
6,5 Rooney

notas ECU:
5,5 Mora
6,0 De La Cruz
6,0 I. Hurtado
6,0 G. Espinoza
5,5 Reasco
6,0 Edwin Tenorio (5,5 Lara)
6,0 Castillo
6,0 Mendez
6,0 Valencia
6,0 Carlos Tenorio (5,5 Kaviedes)
5,5 A. Delgado

Analise: Inglaterra escalada no 4-1-4-1 com Carrick entre as linhas e Rooney sozinho na frente. Irreconhecivel desempenho tecnico de jogadores como Terry, Ashley Cole, Gerrard e sobretudo Lampard. Beckham completamente ausente do jogo, acabou decidindo uma pessima partida com um proverbial golaço de falta no segundo tempo. A unica boa figura da Inglaterra foi Rooney e, mesmo assim, apenas no segundo tempo. Deu pena, porem, ve-lo brigar sozinho contra toda defesa equatoriana, ainda mais pela sua condiçao fisica nao ideal. Cada vez mais a Inglaterra da mostras de que nao tem treinador. Equador cauteloso, compacto, mas pouco agressivo, se revelou um time limitado tecnicamente ao enfrentar uma equipe mais forte, ainda que em fase muito ruim. O jogo foi parelho, apesar da iniciativa ser sempre da Inglaterra. Rarissimas chances de gol.

sábado, junho 24, 2006

ARGENTINA 2 x 1 MEXICO

ARGENTINA 2 x 1 MEXICO

Marquez, Crespo, Maxi Rodriguez

notas ARG:
6,5 Abbondanzieri
5,0 Scaloni
6,5 Ayala
5,5 Heinze
5,5 Sorin
6,0 Cambiasso (6,0 Aimar)
6,0 Mascheranno
6,5 Maxi Rodriguez
6,0 Riquelme
5,5 Saviola (6,0 Tevez)
5,5 Crespo (7,0 Messi)

notas MEX:
6,0 Sanchez
7,0 Marquez
7,0 Osorio
6,5 Salcido
6,0 Mendez
6,5 Pardo (6,0 Torrado)
5,5 Castro
6,0 Morales (5,5 Zinha)
6,5 Guardado (6,0 Pineda)
5,5 Borgetti
6,0 Fonseca

Analise: O Mexico fez sua unica boa partida na Copa, enquanto a Argentina fez a sua pior. Lavolpe escalou o mexico com os jogadores mais tecnicos, ofensivos e propensos ao jogo pelas laterais. Isso obrigou Pekerman a proteger os lados, transformando seu 4-4-2 num 4-2-3-1, com Saviola e Maxi Rodriguez bem abertos em fase defensiva. Talvez isso explique a pouca participaçao desses jogadores no ataque, deixando Crespo muito isolado e a Argentina, como um todo, muito lenta e pouco incisiva. Por sua vez, o Mexico agrediu desde o inicio e conseguiu o gol logo aos 6'. Num escanteio, Borgetti cabeceou contra e a Argentina empata sem meritos. O gol foi dado ao cara-de-pau Crespo, que estava no lance e saiu comemorando. Mexico continuou melhor, mas as lesoes de Pardo e, mais adianta, de Guardado, enfraqueceram bastante a criaçao das jogadas. No segundo tempo, a Argentina pouco a pouco foi tomando conta do meio de campo e equilibrando a partida. As entradas de Aimar, Tevez e especialmente de Messi foram decisivas para a manutencao da posse de bola. Na prorrogaçao, valeu a hierarquia tecnica. Jogo decidido por um golaço de Maxi Rodriguez, em bola chutada de fora da àrea que descreve uma trajetoria irresistivel.

ALEMANHA 2 x 0 SUECIA

ALEMANHA 2 x 0 SUECIA

Podolski (2)

notas GER:
6,0 Lehmann
5,5 Friedrich
6,0 Mertesacker
6,5 Metzelder
6,5 Lahm
6,5 Schneider
6,5 Frings (s.n. Kehl)
7,0 Ballack
6,0 Schweinsteiger (6,0 Borowski)
7,0 Podolski (6,0 Neuville)
7,5 Klose

notas SWE:
8,0 Isaksson
5,0 Alexandersson
5,5 Mellberg
4,0 Lucic
5,5 Edman
5,5 Linderoth
5,5 Kallstrom (6,5 Hansson)
5,5 Jonson (5,5 Wilhelmsson)
5,5 Ljungberg
4,5 Larsson
5,0 Ibrahimovic (5,5 Allback)

Analise: A Alemanha teve um inicio de jogo avassalador, com Klose e Podolski fazendo o que queriam contra uma atonita e desarrumada defesa sueca. Jà com 2 x 0 no placar (aos 12 minutos), a Alemanha passou a explorar muito bem a enorme distancia entra as duas linhas defensvivas da Suecia. Dali partiu um verdadeiro bombardeio de chutes de media e longa distancia, que por sorte da Suecia passavam proximo ao gol, batiam na trave ou eram espetacularmente defendidos por Isaksson. Apos a expulsao do pessimo Lucic por soma de amarelos, Lagerback sacou Kallstrom do time para recuperar um zagueiro. Isso nao sò alijou o jogo sueco de um cerebro como aumentou ainda mais o buraco à frente da àrea. No segundo tempo a Suecia parte para cima e consegue um penalti nos primeiros minutos. Porem, Larsson o manda sobre o travessao e determina, nesse momento, o final da partida para sua seleçao. A partir daì, a Alemanha apenas administrou a partida e continuou levando perigo nos chutes de fora da àrea.

SELEçOES DA PRIMEIRA FASE

Montei duas seleçoes: A) selecionei os jogadores em funçao das melhores medias por posiçao, no 4-4-2; B) seleçao dos melhores jogadores independentemente da nota, que por depender muito do adversario, nem sempre è util para comparar dois jogadores de equipes diferentes, em grupos diferentes. Ambas as seleçoes sò consideraram jogadores que tenham atuado pelo menos duas vezes como titulares.

SELECAO A:

BUFFON (ITA) 6,83
Philipp DEGEN (SUI) 6,33
AYALA (ARG) 7,00
NESTA (ITA) 6,75
LAHM (GER) 7,17
-----------------------------
FRINGS (GER) 6,83
PIRLO (ITA) 7,00
NEDVED (CZE) 7,00
RIQUELME (ARG) 7,00
----------------------------
DELGADO (ECU) 7,00
ROBBEN (HOL) 7,50

SELEçAO B:

BUFFON (ITA)
PHILIPP DEGEN (SUI)
AYALA (ARG)
NESTA (ITA)
LAHM (GER)
-----------------------------
FRINGS (GER)
ZOKORA (CIV)
-----------------------------
MAXI RODRIGUEZ (ARG)
RIQUELME (ARG)
ROBBEN (HOL)
-----------------------------
FERNANDO TORRES (ESP)

SELEçAO DA TERCEIRA RODADA

novamente, por falta de laterais, 3-5-2, com meio-campistas nas alas:

BUFFON (ITA)
CANNAVARO (ITA)
AYALA (ARG)
JUAN (BRA)
-----------------------------
SCHNEIDER (GER)
VIEIRA (FRA)
NEDVED (CZE)
Joe COLE (ENG)
P. DJORDJEVIC (SCG)
-----------------------------
RONALDO (BRA)
KLOSE (GER)

NOTAS DOS JOGOS: TERCEIRA RODADA

jogo notas (tecnica/ emocao-movimentacao / total)
Costa do Marfim x Sérvia 4 5 9
Suécia x Inglaterra 3 4 7
Croácia x Austrália 3 4 7
Japão x Brasil 4 3 7
Rep. Tcheca x Itália 3 3 6
Suíça x Coréia do Sul 3 3 6
Togo x França 3 3 6
Holanda x Argentina 3 2 5
Equador x Alemanha 3 2 5
Costa Rica x Polônia 2 3 5
Ghana x EUA 1 3 4
Ucrânia x Tunísia 2 2 4
Iran x Angola 1 3 4
Arábia Saudita x Espanha 2 2 4
Portugal x México 1 3 4
Paraguai x Trinidad & Tob. 2 1 3

PALPITAO DAS OITAVAS

Alemanha x Suecia 2 x 1
Argentina x Portugal 4 x 0
Inglaterra x Equador 2 x 1 (mas è a primeira vez que eu senti cheiro de zebra nessa copa)
Portugal x Holanda 2 x 2
Italia x Australia 2 x 1
Suiça x Ucrania 1 x 0
Brasil x Ghana 3 x 0
França x Espanha 2 x 1

sexta-feira, junho 23, 2006

SUIçA 2 x 0 COREIA DO SUL

SUIçA 2 x 0 COREIA DO SUL

Senderos, Frei

notas SUI:
6,5 Zuberbuehler
6,5 P. Degen
6,5 Senderos (6,5 Djourou)
6,0 Mueller
6,5 Spycher
6,0 Vogel
6,0 Cabanas
7,0 Barnetta
6,0 Wicky (s.n. Behrami)
6,0 Hakan Yakin (6,0 Margairaz)
6,5 Frei

notas KOR:
6,0 Lee Won-Jae
5,5 Lee Young-Pyo (6,0 Ahn Jung-Hwan)
5,5 Choi Jin-Cheul
5,5 Kim Jin-Kyu
5,5 Kim Dong-Jin
6,0 Lee Ho
6,0 Kim Nan-Il
6,0 Park Ji-Sung
5,5 Park Chu-Young (6,0 Seol Ki-Hyeon)
6,0 Lee Chun-Soo
6,0 Cho Jae-Jin

Analise: Melhor a Suiça no primeiro tempo, com um jogo de meia-cancha muito mais consistente. Os constantes apoios dos laterais e a òtima partida do meia Barnetta colocavam frequentemente em apuros a defesa central coreana. Porèm, com os atacantes suiços errando as finalizaçoes, o placar sò foi aberto com a cabeceada de Senderos arrematando uma cobrança de falta lateral. Relativamente bem postada na defesa, a Suiça soube suportar a jà tradicional pressao da Coreia, que havia começado perdendo as partidas anteriores. A Suiça novamente mostrou que talvez seja o time mais bem postado em campo nesta copa. Consciente de sua limitaçao tecnica, a Suiça permanece atras, tocando a bola com paciencia e esperando que o adversario tome a iniciativa. A defesa è taticamente solida, mas todos os defensores ja falharam grosseiramente nos jogos. O meio marca, toca e alimenta relativamente bem o ataque, setor mais fraco do time.

JAPAO 1 x 4 BRASIL

JAPAO 1 x 4 BRASIL

Tamada, Ronaldo, Juninho, Gilberto, Ronaldo

notas JAP:
6,5 Kawaguchi
5,5 Kaji
5,0 Nakazawa
6,0 Tsuboi
5,5 Alex
6,0 Inamoto
6,0 Hide Nakata
5,5 Ogasawara (s.n. Koji Nakata)
6,0 Nakamura
5,0 Maki (s.n. Takahara (s.n. Oguro))
6,5 Tamada

notas BRA:
6,0 Dida (s.n. Rogerio Ceni)
6,5 Cicinho
5,5 Lucio
7,0 Juan
6,5 Gilberto
6,0 Gilberto Silva
7,0 Juninho Pernambucano
6,0 Kakà (s.n. Ricardinho)
7,0 Ronaldinho (s.n. Ze Roberto)
7,0 Robinho
7,5 Ronaldo

Anàlise: O Brasil, com varias modificaçoes para poupar jogadores pendurados com cartao amarelo, parte para cima do Japao. Ronaldo visivelmente em melhor forma fisica, Robinho se movimentando muito, Ronaldinho jogando bem mais perto dos atacantes e o apoio forte dos laterais, especialmente Cicinho, fizeram com que o Brasil criasse varias oportunidades nos primeiros 20 minutos. Kakà esteve abaixo dos dois jogos anteriores, mas teve uma participaçao frequente nas jogadas, pelo menos no primeiro tempo. Juninho Pernambucano jogou exatamente na posiçao de Ze Roberto, ao lado de Gilberto Silva, mas sem executar a mesma funçao. Juninho apareceu mais vezes no ataque, executou lançamentos e chutou de fora da àrea.
Apesar de estar fazendo sua melhor partida na fase de grupos, o gol brasileiro nao saia e o Japao acabou aproveitando uma desatençao de Lucio na marcaçao para abrir o placar. No final do primeiro tempo Ronaldo empata, de cabeça, em jogada de Ronaldinho e Cicinho. No inicio do segundo tempo Juninho marca o segundo, num chute venenoso de longa distancia, e Gilberto amplia apos receber sensacional passe longo de Ronaldinho. Ronaldo define o marcador apos uma bela tabela com Juan. A seleçao fez sua melhor partida, a primeira em que jogou um futebol mais vistoso mas contra o adversario mais fraco da chave

Analise dos substitutos:
Juninho Pernambucano: jogou mais proximo do ataque, procurou armar o jogo e chutar de longe; mas, a limitacao do adversario impediu de verificar o quanto a seleçao perde defensivamente com sua presença no posto de Ze Roberto. Ao contrario do que a imprensa inventou, Juninho nunca foi volante. Passou a jogar um pouco mais atras no Lyon, mas nao è um jogador tao eficiente quanto Emerson e Ze Roberto na marcaçao e na roubada de bola. Tambem nao tem a velocidade e a movimentacao tao intensa de Ze Roberto, nem a jogada de apoio pela esquerda, que Ze Roberto costuma fazer devido a incapacidade de Roberto Carlos explorar o setor.

Cicinho: muito forte no apoio, ocupou muito bem os espaços que o Japao deixava em seu setor. Ao contrario de Cafu, sabe que tem folego para voltar apòs a fase ofensiva. Porèm, assim como Cafu, nao è um grande marcador e nem um grande cruzador.

Gilberto: avançou menos que Cicinho e no primeiro tempo foi pego mal posicionado algumas vezes pelo ataque japones; sua melhor contribuiçao foi o belo gol. Melhor que Roberto Carlos ele è, mas nao teve uma atuaçao à altura do resto da equipe.

Gilberto Silva: visivelmente em melhor forma fisica que Emerson; nao tem a mesma tecnica do jogador da Juventus, mas em compensaçao sabe jogar entre os zagueiros, como fazia Mauro Silba em 94. Como a zaga tem estado muito exposta, com Lucio e Juan quase sempre marcando sozinhos a dupla de atacantes adversarios em funçao das dificuldade de marcaçao dos laterais e da ajuda apenas parcial de Kakà e Ronaldinho, um jogador que faça tal funçao pode ser muito importante.

Eu escalaria a seleçao com: Dida, Cafu ou Cicinho, Lucio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Juninho, Ze Roberto e Kakà; Ronaldinho e Ronaldo.

Robinho: em relaçao a Adriano, sua movimentaçao oferece ao time uma opçao de jogo que combina mais com o futebol de Ronaldinho, Kaka e Ronaldinho. Perde-se, contudo em força fisica e potencia do chute.

TOGO 0 x 2 FRANçA

TOGO 0 x 2 FRANçA

Vieira, Henry

notas FRA:
6,0 Barthez
6,5 Sagnol
6,0 Thuram
5,5 Gallas
5,5 Silvestre
5,5 Makelele
7,0 Vieira (s.n. Diarra)
6,0 Malouda (s.n. Wiltord)
6,5 Ribery (s.n. Govou)
7,0 Henry
5,5 Trezeguet

notas TOG:
6,0 Agassa
5,5 Tchangai
5,0 Abalo
6,0 Nibombe
6,0 Forson
6,0 Salifou
5,5 Azianowu
5,5 Cherif Maman Toure (5,5 Olufade)
6,0 Junior Senaya
6,0 Kader Coubadja Toure
5,5 Adebayor (s.n. Dossevi)

Analise: Sem Zidane, a França apresentou um futebol mais solto e mais veloz. Impossivel saber se foi casualidade ou se realmente o veterano craque vinha atrapalhando o time. O certo è que o tao reclamado e finalmente escalado Trezeguet nao fez um bom jogo. Embora a França nao tenha feito uma grande partida, controlou bem as açoes, levou perigo constantemente ao gol togoles e sofreu pouco com Adebayor e Kader. O zero a zero do primeiro tempo assustava, mas o time teve tranquilidade suficiente para fazer os dois gols de que precisava no segundo tempo. Decisivo foi o crescimento de Vieira, um pouco omisso no primeiro tempo.

GHANA 2 x 1 ESTADOS UNIDOS

GHANA 2 x 1 ESTADOS UNIDOS

Draman, Dempsey, Appiah

notas GHA:
6,5 Kingsom
6,0 Pantsill
6,5 Mensah
6,5 Illiasu Shilla
6,0 Habib
5,5 Boateng (6,0 Otto Addo)
6,5 Appiah
6,5 Essien
6,0 Draman (s.n. Tachie-Mensah)
5,5 Amoah (s.n. Eric Addo)
5,5 Pimpong

notas USA:
6,0 Keller
6,0 Cherundolo (5,5 Johnson)
6,5 Onyewu
6,0 Conrad
5,5 Bocanegra
6,5 Dempsey
5,0 Reyna (5,5 Olsen)
5,5 Beasley
6,0 Lewis (s.n. Convey)
5,0 Donovan
5,5 McBride

Analise: Jogo muito ruim tecnicamente e pouco emocionante, apesar do carater decisivo. Os americanos nao mostraram quase nada daquela vibraçao e do futebol agressivo que complicou a Italia. Ghana contou com a sorte de marcar o primeiro gol em um lance isolado, quando Dramani pressionou Reyna, roubou-lhe a bola e ficou cara a cara com o goleiro. Depois, os EUA procuraram pressionar e conseguiram, com justiça, empatar. Mas, no ultimo minuto do primeiro tempo, o arbitro assinala um penalti inexistente contra os EUA e Ghana volta a contar com a sorte para passar è frente. No segundo tempo, ja sem Reyna, machucado, os EUA nao jogaram nem com o coraçao e nem com a cabeça, abusando da ligaçao direta entre defesa e ataque. Ghana, por sua vez, mostrou sua enorme incompetencia ofensiva ao nao saber explorar os contrataques que os ineficientes americanos proporcionavam. Ainda assim, McBride cabeceou uma bola na trave e quase que a partida acaba empatada.

ARABIA SAUDITA 0 x 1 ESPANHA

ARABIA SAUDITA 0 x 1 ESPANHA

Juanito

notas KSA:
7,0 Mabrouk Zaid
5,5 Dokhi
6,0 Tuker
6,0 Al-Montashari
5,5 Al-Khathran
s.n. Aziz (5,0 Al-Temyat)
5,5 Kariri
6,0 Sulaimani (s.n. Mohammed Massad)
6,5 Noor
4,5 Saad Al-Harthi
5,0 Al-Jaber (s.n. Malek Al-Hwsawi)

notas ESP:
6,0 Canizares
5,5 Michel Salgado
6,5 Juanito
6,0 Marchena
5,5 Antonio Lopez
6,0 Albelda
7,0 Fabregas (s.n. Xavi)
6,0 Iniesta
7,0 Joaquim
6,5 Reyes (s.n. Fernando Torres)
5,5 Raul (5,5 David Villa)

Analise: Primeiro tempo tranquilo para os 11 reservas da Espanha, que controlaram completamente o fraquissimo ataque saudita e trabalharam a posse de bola com tecnica, mas a um ritmo lento. Nas poucas chances criadas, Mabrouk salvou a Arabia Saudita con defesas plàsticas. Mas, apesar do toque de bola, o primeiro gol saiu numa perfeita cobrança de falta de Reyes, que colocou a bola na cabeça de Juanito. Segundo tempo ainda mais parado, mas com a Arabia Saudita um pouco mais incisiva no ataque, ainda que nada eficiente.

UCRANIA 1 x 0 TUNISIA

UCRANIA 1 x 0 TUNISIA

Shevchenko

notas UKR:
6,0 Shovkovskyi
6,0 Gusiev
6,5 Rusol
6,0 Sviderskyi
6,0 Nesmaschnyi
6,5 Tymoschuk
6,0 Shelayev
6,5 Kalinitchenko (s.n. Gusin)
5,0 Rebrov (6,0 Vorobei)
5,5 Shevchenko (s.n. Milevskyi)
6,0 Voronin

notas TUN:
6,5 Boumnijel
6,5 Hatem Trabelsi
4,5 Jaidi
6,0 Haggui
5,5 Ayari
6,5 Nafti (5,0 Ghodhbane)
5,5 Bouazizi (s.n. Ben Saada)
5,5 Mnari
5,5 Chedli (s.n. dos Santos)
5,5 Namouchi
5,5 Jaziri (R)

Analise: Apesar de escalar a mesma formaçao ofensiva que goleou a Arabia Saudita, a Ucrania entrou em campo a uma velocidade muito mais baixa e jogou pelo resultado que lhe favorecia, o empate. Essa postura prejudicou enormemente a estratègia tunisina de entrar com a formaçao defensiva que quase segurou a Espanha no jogo anterior. Para piorar, o unico atacante, Jaziri, foi expulso ainda no primeir tempo por soma de amarelos (simulacao de penalti + falta por tràs). Num jogo em que uma equipe nao queria e a outra nao conseguia atacar o resultado nao poderia ser muito diferente de um 0x0. E nao foi: decidiu uma cobrança de penalti inexistente em Shevchenko, apenas 5 minutos apòs o paraguaio Carlos Amarilla nao ver uma clara mao na bola do ucraniano Voronin dentro de sua propria àrea.

quinta-feira, junho 22, 2006

CROACIA 2 x 2 AUSTRALIA

CROACIA 2 x 2 AUSTRALIA

Srna, Moore, Niko Kovac, Kewell

notas CRO:
6,0 Pletikosa
6,5 Simic (R)
6,5 Tudor
6,5 Simunic (R)
6,0 Srna
5,5 Tomas (s.n. Klasnic)
6,5 Niko Kovac (6,0 Jerko Leko)
5,5 Babic
5,0 Kranjcar
5,5 Olic (s.n. Modric)
5,5 Prso

notas AUS:
4,5 Kalac
6,0 Emerton (R)
7,0 Neill
6,5 Moore
5,0 Chipperfield (6,0 Kennedy)
6,5 Grella (6,0 Aloisi)
6,0 Culina
6,0 Sterjovski (6,0 Bresciano)
6,5 Cahill
6,5 Kewell
6,0 Viduka

Analise: jogo praticamente igual a Australia x Japao. Australia, menos talentosa mas melhor preparada, sempre melhor em campo. Sofreu um gol de falta no primeiro minuto e depois pressionou atè empatar. Continuou melhor no segundo tempo, mas sofreu um gol injusto numa falha grosseira do goleiro Kalac, reserva escalado a supresa por Hiddink. Parecia que, desta vez, o "mago" holandes pagaria caro por sua decisao. Mas, novamente, ele coloca os centroavantes Kennedy e Aloisi no lugar de defensores para, na base da força e da raça, ribaltar o resultado adverso. E o premio à vontade australiana vem a poucos minutos do fim, com Kewell completando escora de cabeça feita por Aloisi. No final, a Australia resiste bravamente à pressao da Croacia, que tem dois jogadores expulsos.

REP. TCHECA 2 x 0 ITALIA

REP. TCHECA 2 x 0 ITALIA

Materazzi, Inzaghi

REP. TCHECA:
6,0 Cech
6,5 Grygera
6,5 Kovac (s.n. Heinz)
6,5 Rozehnal
6,0 Jankulovski
4,5 Polak
5,5 Poborsky (5,5 Stajner)
6,0 Rosicky
7,5 Nedved
6,0 Plasil
6,0 Baros (6,5 Jarolim)

ITALIA
7,5 Buffon
6,0 Zambrotta
7,5 Cannavaro
s.n. Nesta (7,0 Materazzi)
5,5 Grosso
6,5 Pirlo
6,0 Gattuso
6,5 Perrotta
6,0 Camoranesi (s.n. Barone)
5,5 Totti
5,5 Gilardino (6,0 Inzaghi)

Analise: Nos primeiros minutos, a Rep. Tcheca pressiona e obrigava Buffon a fazer tres otimas defesas. A Italia demora para reagir e equilibrar um pouco mais o volume de jogo, mas nao consegue ser aguda. O injusto gol de abertura sai de uma cobrança de escanteio, em que Materazzi - recem entrado devido a contusao de Nesta - vence o duelo aèreo com Polak e cabeceia no canto de Cech. Polak, aliàs, falha tambem ao ser expulso por cometer inutil falta por tras em seu campo de ataque. Mesmo com um jogador a menos, os tchecos continuaram um pouco melhores no segundo tempo, quando jogaram com duas linhas de quatro bem atràs, esperando poder sair em velocidade nos contrataques. Contaram com o auxilio de uma Azzurra pouco criativa e incapaz de gerir a seu favor a superioridade numerica, mas nao tiveram força ofensiva suficiente para marcar. Desesperado, Bruckner troca um dos zagueiros por um segundo atacante. Seu movimento, porèm, apenas facilitou o gol de Inzaghi, que atravessou sozinho todo o campo de ataque ate driblar Chech e decretar a eliminaçao dos tchecos.

quarta-feira, junho 21, 2006

COSTA DO MARFIM 3 x 2 SERVIA

COSTA DO MARFIM 3 x 2 SERVIA

Zigic, Ilic, Dindane (2), Kalou

notas CIV:
5,0 Barry Copa
5,5 Eboue
5,0 Kouassi
5,0 Domoraud (R)
5,5 Boka
6,5 Zokora
6,5 Yaya Toure
7,0 Keita (6,0 Kalou)
5,5 Akale (5,5 Bakary Kone)
7,0 Dindane
6,0 Arouna Kone

notas SCG:
7,0 Jevric
5,5 Nenad Djordjevic
6,0 Gavrancic
6,0 Krstajic (5,0 Nadj (R))
4,0 Dudic
6,0 Duljaj
6,5 Stankovic
6,5 Ergic
7,0 Ilic
7,5 Predrag Djordjevic
6,5 Zigic (s.n. Milosevic)

Analise: Apesar de nao valer absolutamente nada alem da dignidade das equipes, foi um grande jogo de futebol. A Servia visivelmente melhor postada do que nos jogos anteriores, usando um esquema 4-5-1, preparou-se para esperar a Costa do Marfim e explorar os contrataques. E, assim abriu e ampliou o placar em apenas 20 minutos. Se, nesse tempo, contou um pouco com a sorte, pela mà pontaria do criativo e veloz ataque marfinense, em seguida voltou a marè de azar que a atingiu nos dois primeiros jogos. Primeiro Krstajc sai machucado e a falta de jogadores para a posicao desarruma a defesa. Seu substituto, Nadj è improvisado na lateral esquerda, joga mal e vai expulso por soma de amarelos no final do primeiro tempo. Dudic, que comecou na lateral e foi para a zaga fazer a funcao de Krstaijc, mete a mao na bola e permite que a Costa do Marfim desocnte, de penalti. Pra completar, o centroavante Zigic, que fazia otima partida, se machuca ainda no primeiro tempo e fica mais de 20 minutos se arrastando em campo no segundo tempo atè que seu treinador o substitui. A Servia sofre uma pressao impressionante da Costa do Marfim. Literalmente o time servio nao passa do meio-de-campo e nao resiste à pressao. Jogo vibrante e bom tecnicamente. Pena que as duas equipes tenham dado adeus à Copa.

HOLANDA 0 x 0 ARGENTINA

HOLANDA 0 x 0 ARGENTINA

notas HOL:
6,0 van der Sar
5,5 Jaliens
7,0 Boulahrouz
6,0 Oijer
6,5 De Cler
5,5 Cocu
6,0 Sneijder (s.n. Maduro)
5,5 van der Vaart
5,5 van Persie (6,0 Landzaat)
5,5 van Nistelrooy (6,0 Babel)
5,5 Kuyt

notas ARG:
6,0 Abbondanzieri
5,5 Burdisso (5,5 Coloccini)
7,0 Ayala
6,5 Milito
6,5 Cufré
5,5 Mascheranno
6,5 Cambiasso
6,5 Maxi Rodriguez
6,0 Riquelme (s.n. Aimar)
7,0 Tevez
6,5 Messi (s.n. Julio Cruz)

Analise: Em funçao dos cartoes amarelos e a despeito da briga pela primeira posiçao da chave, ambas as equipes escalaram muitos reservas. A Argentina começou melhor, dando mostras de que poderia-se ver mais um show de Riquelme-Messi-Tevez. Contudo, a Holanda equilibrou o jogo, embora sempre fosse a Argentina a ter a iniciativa. Os craques argentinos nao conseguiram mostrar sua tecnica superior com continuidade e as seleçoes alternaram os ataques, especialmente no segundo tempo. Mas sempre a Argentina foi mais incisiva e perigiosa. No final, um 0 x 0 nada brilhante, mas tampouco monòtono.

IRAN 1 x 1 ANGOLA

IRAN 1 x 1 ANGOLA

Flavio, Bakhtiarizadeh

notas IRN:
6,0 Mirzapour
5,5 Kaebi (s.n. Borhani)
6,0 Bakhtiarizadeh
6,0 Rezaei
s.n. Nosrati (6,0 Soleimani Shojaei)
6,5 Mahdavikia
6,0 Teymourian
5,0 Zandi
5,0 Madanchi
4,5 Ali Daei
6,0 Hashemian (5,0 Khatibi)

notas ANG:
5,0 Joao Ricardo
6,0 Loco
5,5 Jamba
5,5 Kali
5,5 Delgado
6,0 Miloy
6,0 Ze Kalanga
6,0 Figueiredo (5,5 Rui Marques)
5,5 Mendonça
s.n. Mateus (5,0 Love Cabungula)
5,5 Akwa (6,5 Flavio)

Analise: Dominio iraniano no primeiro tempo, especialmente enquanto Hashemian esteve em campo. Ali Daei perdeu um gol feito e outras boas oportunidades foram criadas. Angola melhora no segundo tempo. Ganha mais força ofensiva com a entrada de Flavio no lugar de Akwa, que sai machucado. Figueiredo lança Ze Kalanga aberto na ponta-direita, que cruza para a cabeceada colocada de Flavio no contrapè de Mirzapour. Angola ainda cria mais duas boas chances atè o dominio dojogo voltar ao Iran, que empata num lance de escanteio. Iran pressiona atè o final, mas com Ali Daei e Khatibi è quase impossivel para uma equipe marcar gols.

PORTUGAL 2 x 1 MEXICO

PORTUGAL 2 x 1 MEXICO

Maniche, Simao, Fonseca

notas POR:
6,0 Ricardo
5,5 Miguel (5,5 Paulo Ferreira)
5,5 Fernando Meira
5,5 Ricardo Carvalho
5,5,Caneira
6,0 Petit
6,5 Maniche
5,5 Tiago
5,5 Figo (s.n. Boa Morte)
6,0 Simao
4,5 Postiga (5,5 Nuno Gomes)

notas MEX:
6,0 Sanchez
5,0 Mendez (s.n. Franco)
5,5 Rodriguez (5,5 Zinha)
5,5 Osorio
6,0 Salcido
5,0 Pineda (5,0 Castro)
4,5 Marquez
5,5 Pardo
4,5 Perez (R)
6,5 Fonseca
4,5 Bravo


Analise: Mesmo com cinco reservas (poupando os titulares pendurados com cartao amarelo) Portugal impoe sua superioridade tècnica e melhor organizaçao. Logo aos 6', Simao faz boa jogada e Maniche abre o placar. Portugal continua melhor e aos 24' amplia de penalti. O Mexico consegue criar boas oportunidades sobre a fraca defesa lusa, mas desperdiça quase todas de forma incrivel. A unica concluida para as redes foi a cabeceada de Fonseca, livre na area em lance de escanteio. No segundo tempo o Mexico vem mais agressivo, desperdiça um penalti e tem um jogador expulso por simular outro. Daì em diante, pouca qualidade, um Portugal preguiçoso e um Mexico totalmente incapaz.

PARAGUAI 2 x 0 TRINIDAD & TOBAGO

PARAGUAI 2 x 0 TRINIDAD & TOBAGO

Sancho (contra) e Cuevas

notas PAR:
6,0 Bobadilla
6,5 Caniza (s.n. Da Silva)
6,0 Caceres (s.n. Manzur)
6,5 Gamarra
5,5 Nunez
6,0 Barreto
6,0 Acuna
5,5 Paredes
6,5 Dos Santos
6,0 Haedo Valdez (6,5 Cuevas)
6,0 Santa Cruz

notas TRI:
7,0 Jack
6,0 Edwards
6,0 Lawrence
4,5 Sancho
5,0 Avery John (5,5 Jones)
5,5 Birchall
5,5 Yorke
5,5 Whitley (6,0 Latapy)
5,5 Theobald
5,5 Glen (5,5 Evans)
5,5 Stern John

Analise: Ligeiramente melhor no primeiro tempo e mais resguardado no segundo, o Paraguai venceu a partida de forma muito bàsica: soube atacar e se defender um pouco melhor do que um adversario tecnicamente inferior.

terça-feira, junho 20, 2006

SUECIA 2 x 2 INGLATERRA

SUECIA 2 x 2 INGLATERRA

Joe Cole, Allback, Gerrard, Larsson

notas SWE:
6,0 Isaksson
5,5 Alexandersson
6,5 Mellberg
6,0 Lucic
6,0 Edman
6,0 Linderoth (s.n. Daniel Andersson)
6,5 Kallstrom
5,5 Jonson (s.n. Wilhelmsson)
6,5 Ljungberg
6,5 Allback (s.n. Elmander)
6,5 Larsson

notas ENG:
6,0 Robinson
5,5 Carragher
6,0 Ferdinand (5,5 Campbell)
6,0 Terry
6,0 Ashley Cole
5,0 Beckham
6,5 Hargreaves
6,0 Lampard
7,5 Joe Cole
s.n. Owen (5,5 Crouch)
6,5 Rooney (6,5 Gerrard)

Analise: Mesmo jogando um primeiro tempo com bem superior à Suécia, a Inglaterra criou poucas chances claras de gol e sò abriu o placar com um gol "espirita" de Joe Cole, num chute de fora da àrea no qual a bola descreve uma trajetoria insolita e entra no angulo de Isaksson. Antes disso, Owen machuca-se gravemente sozinho e è substituido por Crouch. A Suecia volta do intervalo bem mais agressiva e pressiona a Inglaterra. Allback, de cabeça, empata o jogo aproveitando um dos muito escanteios conseguidos pela pressao sueca. O jogo è vibrante, veloz e brigado. No final do jogo, Joe Cole magistralmente poe a bola na cabeça do recem entrado Gerrard e a Inglaterra passa novamente à frente. Mas a Suecia nao desiste, e nos acrescimos Larsson desvia um arremesso lateral que incrivelmente passa por a defesa inglesa.

COSTA RICA 1 x 2 POLONIA

COSTA RICA 1 x 2 POLONIA

Gomez, Bosacki (2)

notas CRC:
5,5 Porras
5,0 Drummond (5,0 Wallace)
5,0 Umana
6,5 Marin
5,5 Badilla
6,0 Bolanos (5,0 Saborio)
5,5 Centeno
5,5 Solis
5,0 Leo Gonzalez
5,5 Gomez (s. n. Hernandez)
5,5 Wanchope

notas POL:
5,5 Boruc
5,5 Baszczynski
7,5 Bosacki
6,0 Bak
6,0 Zewlakow
6,0 Ebbi Smolarek (s.n. Rasiak)
5,5 Radomski (6,0 Lewandowski)
5,5 Szymkowiak
6,0 Krzynowek
5,5 Jelen
5,0 Zurawski (4,5 Brozek)

Analise: Jogo de pouca qualidade tècnica, com as equipes se alternando no dominio da partida. Um pouco melhor a Costa Rica, que apos alguma pressao consegue marcar o primeiro gol, ainda que de bola parada. O jogo segue ruim, mas mais movimentado. A Polonia decide jogar um pouco mais e vira o placar com dois gols de cabeça do zagueiro Bosacki, um em cada tempo da partida. Mais algumas poucas chances de gol de lado a lado foram criadas, mas os erros de passe foram preponderantes.

ALEMANHA 3 x 0 EQUADOR

ALEMANHA 3 x 0 EQUADOR

Klose (2), Podolski

notas GER:
6,0 Lehmann
6,0 Friedrich
6,0 Mertesacker
6,0 Huth
6,5 Lahm
6,5 Frings (s.n. Borowski)
7,0 Schneider (s.n. Asamoah)
6,5 Ballack
6,0 Schweinsteiger
7,5 Klose (s.n. Neuville)
6,0 Podolski

notas ECU:
6,0 Mora
5,5 De La Cruz
5,0 Guagua
5,5 G. Espinoza
5,5 Ambrosi
5,5 Edwin Tenorio
5,5 Marlon Ayovi (s.n. Urrutia)
5,5 Valencia (6,0 Lara)
5,5 Mendez
5,0 Borja (5,0 Benitez)
4,5 Kaviedes

Analise: O Equador entra em campo com 5 reservas, joga com o freio de mao puxado e leva um passeio da Alemanha no primeiro tempo, que termina 2x0. No segundo tempo, a Alemanha joga mais atras, deixando a iniciativa com o Equador e aprovitando os contrataques.

segunda-feira, junho 19, 2006

SELECAO DA SEGUNDA RODADA

seleçao da segunda rodada, escalada no 3-4-3, ja que nenhum lateral-direito teve nota maior do que 6,5:

CECH (TCH)
-----------------------
MUELLER (SUI)
MELLBERG (SWE)
LAWRENCE (TRI)
-----------------------
MAXI RODRIGUEZ (ARG)
CAMBIASSO (ARG)
RIQUELME (ARG)
LAHM (GER)
-----------------------
MESSI (ARG)
CRESPO (ARG)
LJUNGBERG (SWE)

NOTAS DOS JOGOS: SEGUNDA RODADA

jogo notas (tecnica/ emocao-movimentacao / total)
Argentina x Sérvia & Montenegro 5 3 8
Holanda x Costa do Marfim 4 4 8
Itália x EUA 3 5 8
Suécia x Paraguai 3 4 7
Alemanha x Polônia 3 4 7
Rep. Tcheca x Ghana 3 4 7
Espanha x Tunísia 3 4 7
Equador x Costa Rica 3 3 6
México x Angola 2 4 6
Fança x Coréia do Sul 3 3 6
Inglaterra x Trinidad & Tobago 2 3 5
Arabia Saudita x Ucrânia 2 3 5
Brasil x Austrália 2 2 4
Japão x Croácia 2 2 4
Togo x Suíça 2 2 4
Portugal x Iran 1 2 3

ESPANHA 3 x 1 TUNISIA

ESPANHA 3 x 1 TUNISIA

Mnari, Raul, Fernando Torres (2)

notas ESP:
6,0 Casillas
5,0 Sergio Ramos
6,0 Pablo Ibanez
5,5 Puyol
5,5 Pernia
5,5 Marcos Senna (7,0 Fabregas)
5,5 Xavi
6,5 Xabi Alonso
5,5 Luis Garcia (6,5 Raul)
5,5 David Villa (6,0 Joaquim)
7,0 Fernando Torres

notas TUN
6,0 Boumnijel
5,0 Hatem Trabelsi
7,0 Jaidi
5,5 Haggui
5,5 Ayari (6,0 Yahia)
7,0 Nafti
5,5 Bouazizi (5,0 Ghodhbane)
6,5 Mnari
5,5 Chedli (5,5. Gmamdia)
5,5 Namouchi
7,0 Jaziri

Analise: Espanha bloqueada pela boa marcaçao de uma Tunisia com defesa bastante adiantada, encourtando bem os espaços e sofrendo pouco os lançamentos longos espanhois. O gol de abertura da Tunisia nasce de uma roubada de bola na marcaçao sob pressao da saida espanhola e subsequente falha de Puyol. A Tunisia segue suportando muito bem uma Espanha sem soluçoes, lenta, constrangida a girar a bola de um lado a outro da linha defensiva magrebina. NO segundo tempo o jogo segue parecido, mas com apenas Jaziri na frente, a Tunisia praticamente abdicou do contrataque. Raul entrou no intervalo, mas as entradas de Fabregas e Joaquim è que realmente proporcionaram a Espanha mais alternativas de jogo. O primeiro gol, aos 25', sai justamente de uma jogada de Joaquim pela ponta direita, que cruza para Fabregas chutar do limite da àrea e Raul escorar o rebote dado pelo goleiro. Apòs o gol de empate, a Tunisia se abre e sem qualidade para marcar e com a defesa desprotegida, entrega a partida para a Espanha. Mais dois gols e algumas oportunidades.

ARABIA SAUDITA 0 x 4 UCRANIA

ARABIA SAUDITA 0 x 4 UCRANIA

Rusol, Rebrov, Shevchenko, Kalinichenko

notas KSA:
5,0 Zaid
5,0 Dokhi (5,0 Al-Khathran)
5,0 Tukar
4,5 Al-Montashari
5,0 Sulaimani
4,5 Al-Ghamdi
4,5 Aziz
5,0 Kariri
5,5 Noor (s.n. Al-Jaber)
4,5 Ameen (5,0 Malek Al-Hwsawi)
4,0 Al-Kahtani

notas UKR:
6,0 Shovkovskyi
6,5 Gusiev
6,5 Rusol
6,0 Sviderskyi
5,5 Nesmaschnyi
6,5 Tymoschuk
6,0 Shelayev
7,5 Kalinitchenko
6,0 Rebrov (6,0 Rotan)
7,0 Shevchenko (s.n. Milevskyi)
6,0 Voronin (s.n. Gusin)


Anàlise: A Ucrania escalou uma formaçao muito ofensiva e ainda que nao tenha demonstrado um futebol de primeiro nivel, nao teve nenhum problema em marcar dois gols no primeiro tempo e mais um no primeiro minuto do segundo. Somente apos a Ucrania diminuir um pouco a pressao è que os sauditas conseguiram se aproximar da àrea do adversario. Mesmo assim, a Ucrania jamais perdeu o controle do jogo e teve varias oportunidades de ampliar.

SUIçA 2 x 0 TOGO

SUIçA 2 x 0 TOGO

Frei, Barnetta

notas SUI:
6,0 Zuberbuehler
6,5 Phillip Degen
7,0 Mueller
4,5 Senderos
6,0 Magnin
6,0 Vogel
7,5 Barnetta
6,5 Wicky
6,0 Cabanas (s.n. Streller)
5,0 Gygax (6,0 Hakan Yakin)
6,0 Frei (s.n. Lustrinelli)

notas TOG:
6,5 Agassa
5,0 A. Toure
5,5 Tchangai
6,0 Nibombe
5,0 Forson
4,5 Agboh (5,0 Salifou)
6,0 Romao
5,0 Dossevi (5,5 Junior Senaya)
5,0 Maman Cherif Toure (s.n. Malm)
5,5 Adebayor
6,0 Kader Toure

Analise: Apòs sofrer 10 minutos com a empolgante, mas desordenada, pressao inicial do Togo, a Suiça estabilizou-se e fez o seu jogo. Teve problemas na defesa, onde Senderos estava em pèssima jornada, mas do meio para frente tocou a bola, abriu o jogo para as laterais e sem muito trabalho conseguiu abrir o placar. Togo conseguiu chegar à area algumas vezes, mas faltou qualidade para marcar. Todo o resto do jogo teve andamento semelhante e o segundo gol, marcado no final do jogo pelo melhor em campo - Barnetta - foi mais do que justo para os suiços.

domingo, junho 18, 2006

FRANçA 1 x 1 COREIA DO SUL

FRANçA 1 x 1 COREIA DO SUL

Henry, Park Jin-Sung

notas FRA:
6,0 Barthez
5,5 Sagnol
6,0 Thuram
5,5 Gallas
6,0 Abidal
5,5 Makelele
5,5 Vieira
5,5 Zidane (s.n. Trezeguet
6,0 Wiltord (6,5 Ribery)
6,5 Malouda (s.n. Dhorasoo)
6,5 Henry

notas KOR:
6,0 Lee Woon-Jae
5,5 Lee Young-Pyo
5,5 Kim Young-Chul
5,5 Choi Jin-Cheul
5,5 Kim Dong-Jin
5,5 Lee Ho
5,5 Kim Nam-Il (s.n. Kim Sang-Sik)
5,5 Lee Eul-Yong (6,5 Seol Ki-Hyeon)
6,5 Park Jin-Sung
6,0 Choi Jae-Jin
5,5 Lee Chun-Soo (6,0 Ahn Jung-Hwan)

Analise: A França nao jogou muito melhor do que contra a Suiça. As diferenças foram um Malouda mais objetivo e movediço do que Ribery e um sistema defensivo coreana bem mais aberto que o helvetica. Jogo relativamente facil atè o gol de Henry aos 9', mesmo com Zidane e Makelele abaixo do da partida anterior. Depois, a França esperou a Coreia um pouco mais em seu proprio campo. Assim, os gauleses nao correram riscos, mas sua postura preguiçosa seria punida mais adiante. Contudo, a França poderia ter fechado a partida se a arbitragem tivesse visto que Woon-Jae tirou de dentro do gol uma cabeceada de Vieira em lance de escanteio. No segundo tempo a Coreia poe em campo Ahn e Seol, passa para um 4-2-4 e começa a agredir. A atè entao perfeita zaga francesa começa a ter trabalho e falhar. Em otima jogada pela ponta direita, Seol cruza no segundo pau para a escorada de Jae-Jin, que acha Park entrando entre Thuram e Gallas e manda, meio desajeitadamente, para as redes de Barthez. Desespero frances que passa a pressionar, especialmente com jogadas individuais de Ribery. Primeiro Viera, depois, Henry, perdem duas oportunidades excepcionais de marcar. Para completar, Zidane recebeu o segundo amarelo em um lance bobo e pode ter dado adeus ao futebol de forma melancolica.

BRASIL 2 x 0 AUSTRALIA

BRASIL 2x0 AUSTRALIA

Adriano, Fred

notas BRA:
6,0 Dida
5,0 Cafu
6,5 Lucio
6,5 Juan
5,0 Roberto Carlos
6,0 Emerson (6,0 Gilberto Silva)
7,0 Ze Roberto
5,5 Ronaldinho
6,5 Kaka
5,0 Ronaldo (6,5 Robinho)
6,0 Adriano (6,5 Fred)

notas AUS:
6,0 Schwarzer
5,5 Moore (5,0 Aloisi)
6,0 Neill
6,0 Popovic (5,5 Bresciano)
6,0 Emerton
5,5 Grella
4,5 Chipperfield
5,0 Culina
5,0 Cahill (5,5 Kewell)
4,5 Sterjovski
4,5 Viduka

Analise: Brasil em camera lenta, sem movimentaçao dos atacantes (Ronaldo melhor que Adriano), pouco auxilio dos laterais, pouco trabalho de bola, Ronaldinho errando quase todos as tentativas de armaçao de jogadas e apenas com Kakà com nota suficiente. A Australia com meia-cancha congestionada, marca muito forte, mas muito atras. As chances dos Socceroos limitaram-se a chutes de longa distancia. Uma furada de Ronaldo e uma pisada na bola de Ronaldinho foram os emblemas do primeiro tempo. Segundo tempo segue no mesmo ritmo, atè que a defesa australiana pàra para assistir Ronaldo tocar para Adriano dominar, cortar para esquerda e bater no canto de Schwarzer. Com a vantagem, a Australia sai para o jogo e a Seleçao tem mais espaços. Por sua limitaçao tècnica e algum azar, a Australia nao marca. Mas o Brasil sò aproveita os espaços no final, em jogada de Fred e Robinho.

JAPAO 0 x 0 CROACIA

JAPAO 0 x 0 CROACIA

notas JAP:
7,0 Kawaguchi
6,0 Kaji
6,0 Nakazawa
5,0 Miyamoto
5,5 Alex
5,0 Fukunishi (6,0 Inamoto)
6,0 Nakata
5,0 Ogasawara
5,5 Nakamura
5,0 Takahara (5,0 Oguro)
4,0 Yanagisawa (5,5 Tamada)

notas CRO:
6,0 Pletikosa
6,0 Simic
6,5 Robert Kovac
6,5 Simunic
4,5 Srna (s.n. Bosnjak)
5,0 Tudor (5,5 Olic)
6,0 Niko Kovac
5,5 Babic
6,5 Niko Kranjcar (6,0 Modric)
6,0 Prso
6,0 Klasnic

Analise: Aproveitando as falhas individuais dos defensores, especialmente no jogo aèreo, e a insuficiente marcaçao niponica na cabeça de àrea, a Croacia joga ligeiramente melhor e cria as melhores chances no primeiro tempo. Apos penalti de Miyamoto sobre sobre Prso, Kawaguchi faz grande defesa sobre a cobrança de um nervoso Srna. Num time muito experiente, foi muito estranho que a cobrança tenha sido confiada a um jogador jovem, de caracteristicas defensivas e estreante em Copas do Mundo. Por sua vez, os ataques japoneses mais perigosos eram feitos justamente pela direita, lado de Srna e Tudor. Na primeira parte do segundo tempo o Japao melhora bastante e a Croacia diminui um pouco a marcha. Buscando o gol da vitoria e mais afetados pelo cansaço, na segunda metade do tempo complementar, os japonses concederam amplos espaços ao contrataque croata. Contudo, alem de mal aproveità-los, a Croacia ainda deu ao Japao as tres melhores chances de marcar, uma inexplicavelmente perdidas por Yanagisawa a poucos mestros das traves e sem goleiro à sua frente.

sábado, junho 17, 2006

ITALIA 1 x 1 ESTADOS UNIDOS

ITALIA 1x1 ESTADOS UNIDOS

Gilardino, Zaccardo contra

notas ITA:
6,5 Buffon
4,5 Zaccardo (6,0 Del Piero)
6,5 Nesta
6,5 Cannavaro
6,5 Zambrotta
7,0 Pirlo
3,0 De Rossi (R)
6,0 Perrotta
6,0 Totti (6,0 Gattuso)
5,5 Toni (5,0 Iaquinta)
6,5 Gilardino

notas USA:
7,0 Keller
6,0 Cherundolo
5,5 Pope (R)
6,5 Onyewu
6,0 Bocanegra
5,0 Mastroeni
6,5 Reyna
6,5 Dempsey (6,5 Beasley)
6,5 Convey (6,0 Conrad)
7,0 Donovan
5,5 McBride

Analise: EUA com time avançado pressionando saida de bola e atacando maciçamente uma Italia surpresa e um pouco em dificuldade. Mesmo assim, a Azzurra começa a encontrar o caminho do seu jogo, com Totti e Pirlo lançando os atacantes. Aos 22', Gilardino abre o placar de cabeça em falta lateral cobrada por Pirlo. A seguir, começa uma impressionante sequencia de eventos. Aso 27', Zaccardo erra grosseiramente um intervento em cobrança de escanteio e enfia a bola nas proprias redes. Aos 28', De Rossi salta com McBride e lhe acerta uma contovelada no rosto. Expulso De Rossi, Lippi poe Gattuso no lugar de Totti. Aos 36', gol de Gattuso mal anulado pelo juiz.Contudo, inexplicavelmente os americanos diminuem a pressao e a Italia respira, até que aos 45' è a vez de Mastroeni ir pro chuveiro apos entrada violenta sobre Pirlo. Reviravolta total no primeiro minuto do segundo tempo: Pope derruba Gilardino e toma o segundo amarelo. Agora è a Italia em vantagem numerica, mas quem passa a levar mais perigo sao os USA. A Italia muda com Del Piero e Iaquinta nos leugares de Toni e Zaccardo, pressiona, mas nao marca. E quando Perrotta passa a jogar contundido e o cansaço toma conta da partida, o resultado passa a ser imprevisivel. Emoçao atè o final, com Keller espetacularmente negandoo gol duas vezes a Del Piero, gol (bem)anulado dos americanos, 3 impedimentos mal marcados contra o ataque italiano e uma sèrie de escanteios, contrataques e cruzamentos.

REP TCHECA 0 x 2 GHANA

REP. TCHECA 0 x 2 GHANA

Asamoah Gyan, Muntari

notas CZE:
8,0 Cech
5,0 Grygera
5,0 Ujfalusi (R)
6,0 Rozehnal
6,5 Jankulovski
5,0 Galasek (5,5 Polak)
6,0 Poborsky (5,0 Stajner)
6,5 Rosicky
6,0 Nedved
5,0 Plasil (5,5 Sionko)
5,o Lokvenc

notas GHA:
7,5 Kingsom
6,0 Pantsill
6,5 Mensah
6,5 Shilla Illiasu
5,5 Habib Mohammed
6,0 Otto Addo (6,0 Boateng)
7,0 Appiah
6,5 Essien
7,0 Muntari
6,0 Amoah (6,0 Eric Addo)
6,0 Asamoah Gyan (s.n. Pimpong)

Analise: a estratègia de jogo da Rep. Tcheca foi por agua a baixo jà nos primeiros minutos, com golaço de Asamoah. Ghana pode fazer o seu jogo e deixar os tchecos numa posiçao complicada, pois sem Koller no ataque a selecao tcheca fica muito dependente das jogadas de contrataque. Ghana soube explorar bem a intermediaria tcheca, onde Galasek, sozinho, nao conseguia deter a imposicao fisica e tecnica dos meias ghaneses. Contudo, a limitacao dos atacantes e a ma pontaria nos chutes de fora da àrea limitaram os danos à porta defendida por Chech. Rosicky e Nedved se movimentaram muito mas, especialmente o juventino, erraram mais do que acertaram. Rosicky melhor no segundo tempo, mas liderando uma formaçao muito desequilibrada, com Polak e Stajner nos lugares de Galasek e Poborsky e ainda sem uma companhia mais proximade Lokvenc no ataque. O resultado foi que os tchecos criavam pouco e o ataque de Ghana entrava na àrea tcheca a cada contrataque, obrigando a Chech fazer diversas grandes defesas. Um penalti cobrado na trave por Asamoah poderia ter decido a partida mais cedo, mas Muntari encarregou-se de vencer o intransponivel Chech aos 37'. Venceu o time menos tècnico, mas taticamente muito superior em campo

PORTUGAL 2 x 0 IRAN

PORTUGAL 2x0 IRAN

Deco, Cristiano Ronaldo

notas POR:
6,0 Ricardo
6,0 Miguel
5,0 Fernando Meira
6,0 Ricardo Carvalho
5,5 Nuno Valente
5,5 Costinha
5,5 Maniche (s.n. Petit)
6,5 Deco (s.n. Tiago)
6,5 Figo (s.n. Simao)
5,5 Cristiano Ronaldo
5,0 Pauleta

notas IRN:
6,5 Mirzapour
6,0 Kaebi
5,0 Golmohammadi (s.n. Bakhtiarizadeh)
5,5 Rezaei
5,5 Nosrati
5,5 Mahdavikia
6,0 Teymourian
5,0 Nekounam
5,0 Madanchi (5,0 Khatibi)
4,5 Ali Karimi (5,5 Zandi)
6,0 Hashemian

Analise: A destacada superioridade portuguesa nos primeiros 20 minutos nao resultou em mais do que um par de boa chances desperdiçadas. Figo, jogando mais tempo pela esquerda, nao teve brilho algum e Cristiano Ronaldo seguiu jogando o mesmo futebol narcisista e pouco objetivo da estreia. Mesmo quando o Iran equilibrou a partida, os meias do Team Melli erravam muito mais do que na partida anterior, provavelmente pela mais estreita marcaçao portuguesa em relaçao à mexicana. Mais uma fez, Ali Karimi esteve completamente apagdo, visivelmente fora de ritmo em funçao dos tres meses em que esteve parado por contusao. No segundo tempo, ambas esquadras abusaram da lentidao. Abre o placar um arremate de longa distancia de Deco, complementando jogada pensada por Figo. Khatibi perde grande opotunidade para igualar o placar e, pouco depois, em nova jogada pela esquerda, Figo è derrubado na àrea. Cristiano Ronaldo amplia da marca penal. Mais duas boas chances para o Iran em erros de Fernando Meira na bola alta e basta, um gol anulado por impedimento de Ronaldo e basta. Portugal segue sem convencer e o Iran a decepcionar.

sexta-feira, junho 16, 2006

SELEçAO DA PRIMEIRA RODADA

Com uns dias de atraso, eis aqui os melhores da primeira rodada, conforme as notas atribuidas. O sistema tatico da selecao nao è predefinido, de forma que a selecao serà sempre formada pelos jogadores com maiores nortas, desde que dentro dos modulos taticos convencionais (4-4-2, 4-3-3, 3-5-2, 4-2-3-1, etc..)

selecao da primeira rodada (4-4-2):

HISLOP (TRI)
------------------------
GRYGERA (TCH)
AYALA (ARG)
G. ESPINOZA (ECU)
LAHM (GER)
------------------------
FRINGS (GER)
PIRLO (ITA)
ROSICKY (TCH)
NEDVED (TCH)
------------------------
ROBBEN (HOL)
KLOSE (GER)

MEXICO 0 x 0 ANGOLA

MEXICO 0 x 0 ANGOLA

notas MEX
6,0 Sanchez
5,0 Mendez
6,0 Marquez
6,0 Osorio
5,5 Salcido
5,0 Pineda (5,5 Morales)
5,0 Pardo
5,0 Torrado
5,0 Zinha (5,0 Arellano)
4,5 Bravo
4,5 Franco (5,5 Fonseca)

notas ANG:
6,0 Joao Ricardo
5,0 Loco
5,5 Jamba
6,5 Kali
5,5 Delgado
5,5 Andre Macanga
6,0 Figueiredo (5,0 Rui Marques)
6,5 Mendonça
4,0 Mateus (5,5 Mantorras)
5,5 Ze Kalanga (s.n. Miloy)
5,5 Akwa


Analise: Pessimo primeiro tempo Mexico, que por pouquissimas vezes obteve vantagem sobre a aplicada marcaçao angolana. Muitos erros de passes de lado a lado, mas um pouco melhor Angola ao sair jogando, pois distribuia melhor seus jogadores em campo e retia a posse de bola com inteligencia, pois o passe sò era dado quando um jogador aparecia desmarcado. O fraco ataque dos Palancas Negras, contudo, nao conseguiu mais do que escanteios. No final do primeiro tempo, Franco perde a unica chance de gol mexicana.
A estoria segue igual no segundo tempo, com a diferença de que o Mexico desperdiça quatro chances imperdiveis de gol em erros grosseiros da defesa angolana. Joao Ricardo faz defesas espetaculares e comete erros incriveis. Angola joga tao bem no meio-de-campo que dà impressao de poder ate mesmo vencer. Porem, apos duas substituiçoes questionaveis de Oliveira Gonçalves e da desnecessaria expulsao de Andre Macanga, a Angola restou defender-se da desorganizada e desqualificada pressao mexicana. Pelas chances criadas, o Mexico deveria ter vencido, mas o 0x0 final premiou o simpatico time angolano, que se tecnicamente è sofrivel, mostrou ser mais organizado e inteligente do que o adversario.

HOLANDA 2 x 1 COSTA DO MARFIM

HOLANDA 2 x 1 COSTA DO MARFIM

van Persie, van Nistelrooy, Bakary Kone

notas HOL:
6,0 van der Sar
6,0 Heitinga (6,0 Boulahrouz)
6,0 Oijer
6,5 Mathijsen
5,5 van Bronckhorst
5,5 van Bommel
5,5 Sneijder (5,5 van der Vaart)
5,5 Cocu
6,5 van Persie
6,5 van Nistelrooy (5,5 Landzaat)
6,5 Robben

notas CIV:
5,5 Tizie
5,5 Eboue
6,5 Kolo Toure
5,5 Meite
5,0 Boka
7,0 Zokora
6,0 Yaya Toure
6,0 Aruna Kone (5,5 Akale)
6,0 Romaric (6,0 Yapi Yapo)
6,5 Bakary Kone (6,0 Aruna Dindane)
6,0 Drogba

Analise: bom primeiro tempo das duas equipes. A Costa do Marfim impoe o seu ritmo de jogo, mas è a Holanda a saber explorar melhor a fraqueza do adversario. Em cobrança de falta, Van Persie bate fortissimo no canto de Tizie, que aceita. Minutos depois, em jogada de contrataque, Robben acha van Nistelroy esquecido pelos zagueiros e o atacante do Manchester fuzila Tizie. A Costa do Marfim nao se desanima e pressiona, chegando muito facilmente à frente da àrea holandesa, pouco protegida pelo trio Cocu-Sneijder-Van Bommel. Imediatamente apos o go holandes, Zokora desfere um missil que acerta a forquilha. Minutos depois, Bakary Kone faz grande jogada, cortando toda a defesa da esquerda para direita e chutando alto, cruzado, para as redes de van der Sar. Segundo tempo jogado menos com a cabeça e mais com o coraçao. Costa do Marfim pressiona sem criar muitas chances claras e a Holanda tenta jogar no contrataque. As varias substituiçoes alteram a tatica e o ritmo. O cansaço holandes e o desespero marfinense deixam a partida mais parecida com uma final de campeonato de colègio do que com jogo de copa do mundo. Forte, mas desorganizada, a pressao marfinense dura atè o ultimo segundo. Mas o merecido empate nao vem, atè porque Oscar Ruiz nega dois penaltis sobre Eboue.

ARGENTINA 6 x 0 SERVIA

ARGENTINA 6 x 0 SERVIA

Maxi Rodriguez, Cambiasso, Maxi Rodruguez, Crespo, Messi

notas ARG:
6,5 Abbondanzieri
6,0 Burdisso
6,5 Ayala
6,5 Heinze
6,5 Sorin
s.n Lucho Gonzalez (7,0 Cambiasso)
6,0 Mascheranno
7,5 Maxi Rodriguez (7,5 Messi)
8,0 Riquelme
7,0 Saviola (7,5 Tevez)
7,5 Crespo

notas SCG:
6,0 Jevric
6,0 Duljaj
5,5 Gavrancic
4,5 Dudic
4,5 Krstajic
4,5 Koroman (6,0 Ljuboja)
4,5 Nadj (6,0 Ergic)
5,0 Stankovic
6,0 Djordjevic
4,0 Kezman
4,5 Milosevic (s.n. Vukic)

Analise: No primeiro tempo, terminado 3x0, a contemplativa defesa sèrvia sò faltou pedir as camisetas autografadas dos argentinos. Verdade que fizeram muita os dois laterais titulares da campanha das eliminatorias, onde a Sèrvia foi a melhor defesa, especialmente porque o problema foi muito mal resolvido pelo treinador Petkovic, que sò deixou o beque Gravancic e o volante Nadj em suas posiçoes originais. Mas a Argentina estava tao nem postada em campo e tao inspirada no ataque, que provavelmente teria vencido Servia das eliminatorias do mesmo jeito. Tudo deu certo. Atè mesmo a contusao de Lucho Gonzalez nao prejudicou a equipe, pois Cambiasso fez um partidaço em seu lugar.
A Servia voltou bem mais acesa no segundo tempo, com tres atacantes e um meia-central ofensivo no posto Nadj, e passou a atacar fortemente os argentinos. Porém, com mais entusiasmo do que lucidez. Apòs a tola expulsao de Kezman (mais uma), a Servia desistiu do ataque e tratou de evitar a goleada historica. Nao conseguiu, pois foi aì que começou o show argentino, cujas principais estrelas foram Riquelme e os recem entrados Messi e Tevez.

quinta-feira, junho 15, 2006

SUECIA 1 x 0 PARAGUAI

SUECIA 1 x 0 PARAGUAI

Ljungberg

notas SWE:
6,0 Isaksson
5,5 N. Alexandersson
7,0 Mellberg
6,0 Lucic
5,5 Edman
6,5 Linderoth
7,0 Kallstrom (6,5 Elmander)
5,5 Wilhelmsson (6,0 Jonson)
8,0 Ljungberg
6,0 Larsson
5,5 Ibrahimovic (5,0 Alback)

notas PAR:
6,5 Bobadilla
5,5 Caniza
6,0 Caceres
6,0 Gamarra
5,5 Nunez
5,5 Bonet (5,5 Barreto)
6,0 Acuna
5,0 Riveros (6,5 Julio dos Santos)
5,5 Paredes
5,5 Santa Cruz (5,5Dante Lopez)
6,0 Haedo Valdez

Analise: Suecia começa imprimindo ritmo de jogo muito forte, alternando jogadas agudas pelas extremas com lançamentos altos para Ibrahimovic e Larsson, alèm de varios chutes de fora da àrea. Muito poucas chances reais de gol, contudo, foram criadas. Passado o susto inicial, onde a meia-cancha paraguaia se viu completamente envolvida, aos poucos o time guarani conseguiu organizar alguns contrataques, tanto com os avanços dos laterais como pelo meio com Paredes e Santa Cruz, que procuravam aproveitar a cronica falta de marcaçao sueca na intermediària. Mas, nada que resultasse em claras oportunidades de gol.
Segundo tempo ainda mais vibrante, com o Paraguai chegando mais vezes ao ataque e a Suecia buscando o gol a todo custo e criando ainda mais oportunidades. Pena para os suecos que Ibra, machucado, tenha sido substituido pela maquina de perder gols Alback. Melhora o Paraguai com a entrada do criativo Dos Santos. Porem, perigo mesmo apenas em meia duzia de boas finalizaçoes de media e longa distancia. Depois de duas boas subtituiçoes, a pressao comandada por um incansavel Ljungberg traz o merecido resultado. Ele proprio entra pela direita, por tras da defesa, e manda pras redes uma escora de cabeça de Alback.

INGLATERRA 2 x O TRINIDAD & TOBAGO

INGLATERRA 2 x o TRINIDAD & TOBAGO

Crouch, Gerrard

notas ENG:
5,0 Robinson
5,5 Carragher (6,5 Lennon)
6,5 Ferdinand
6,0 Terry
5,5 Ashley Cole
6,0 Beckham
5,5 Lampard
6,5 Gerrard
5,5 Joe Cole (5,5 Downing)
5,5 Crouch
5,5 Owen (6,0 Rooney)

notas TRI:
6,0 Hislop
5,o Edwards
7,0 Lawrence
6,0 Sancho
5,5 Gray
6,0 Birchall
6,0 Theobald (s.n. Wise)
5,5 Whitley
6,0 Yorke
5,0 Jones (6,0 Glen)
5,0 Stern John

Analise: Em dia de futebol muito pouco inspirado, a Inglaterra abusou dos lances longos e da bola alta em Crouch, com poucos resultados. Trinidad levou perigo somente em duas jogadas de escanteio. No segundo tempo, as entradas de Rooney e dos ponteiros Lennon e Downing fizeram com que a Inglaterra passasse a jogar um pouco mais com a bola no chao, colocando maior dificuldade para o "catenaccio" caribenho. Lampard teve 4 boas chances de marcar em suas infiltracoes sem bola, a surpresa da zaga de Trinidad. Porem, chutou mal todas as vezes. No final das contas, decide um longuissimo apoio de Beckham na cabeça do pèssimo Crouch, a 7 minutos do encerramento. O belo gol de Gerrard veio nos acrescimos, quando os caribenhos jogavam mais abertos.

BRASIL 1 x 0 CROACIA

BRASIL 1 x O CROACIA

Kakà

notas BRA:
6,5 Dida
5,5 Cafu
7,0 Lucio
6,5 Juan
5,0 Roberto Carlos
6,0 Emerson
6,5 Ze Roberto
7,0 Kakà
6,0 Ronaldinho
4,0 Ronaldo (5,5 Robinho)
4,5 Adriano

notas CRO:
6,0 Pletikosa
6,0 Simic
7,0 Robert Kovac
7,0 Simunic
5,5 Srna
5,5 Tudor
6,5 Niko Kovac (5,5 Jerko Leko)
6,0 Babic
5,5 Kranjcar
6,5 Prso
5,0 Klasnic (5,0 Olic)

Analise: Adriano e Ronaldo completamente parados na frente impediram o desenvolvimento do jogo brasileiro. Ronaldinho aberto pela esquerda procurou executar a funçao de armador, mas apesar da enorme participaçao e esforço, nao teve sucesso. Aliàs, nao è essa a funçao que Ronaldinho executa no Barcelona, assim como nao era no Gremio e no PSG. Tambem sem as caracteristicas de um armador tipiuco, Kakà decidiu decidiu a partida num excepcional arremate de fora da àrea e teve algumas outras boa participaçoes, quase sempre muito verticais.
Por sua vez, a Croacia ficou muito na defensiva, mesmo quando ja estava perdendo o jogo. Uma postura questionavel, pois apesar dos inumeros passes errados, deu a nitida impressao que com um pouco mais de pressao poderiam achar o caminho do gol. O quadrado brasileiro que acabou por funcionar melhor foi Lucio-Juan-Emerson-Ze Roberto, que praticamente nao erraram e controlaram bem, ainda que muitas vezes in extremis, as açoes croatas. Preocupante porèm, a quantidade de vezes em que nossos defensores centrais ficaram no mano-a-mano com os dois atacantes croatas, sem nenhum jogador na sobra.

EQUADOR 3 x 0 COSTA RICA

EQUADOR 3 x 0 COSTA RICA

C. Tenorio, A. Delgado, Kaviedes

notas ECU:
6,0 Mora
6,0 De la Cruz
6,5 Ivan Hurtado (6,0 Guagua)
6,0 G. Espinoza
5,5 Reasco
6,0 Edwin Tenorio
6,5 S. Castillo
7,0 Valencia (s.n. Urrutia)
7,0 Mendez
7,0 A. Delgado
6,5 C. Tenorio (6,0 Kaviedes)

notas CRC:
6,0 Porras
4,5 Wallace
4,5 Sequeira
5,0 Marin
5,0 Umana
4,5 Leo Gonzalez (s.n. Hernandez)
5,5 Solis
5,0 Fonseca (5,0 Saborio)
5,0 Centeno (s.n. Bernard)
5,0 Gomez
5,5 Wanchope

Analise: Tranquila vitoria da seleçao que soube impor ou seu proprio ritmo de jogo. Atacantes se movimentando intensamente para oferecer possibilidades de continuidade de jogo aos meias, troca de passes atè o momento certo de arriscar a jogada e constante uso das laterais do campo, especialmente pelos meias Valencia e Mendez e pelo lateral De La Cruz. Segundo tempo morno, com o Equador se resguardando e a Costa Rica completamente sem força. Mesmo assim, os sul-americanos marcam mais dois.

quarta-feira, junho 14, 2006

ALEMANHA 1x0 POLONIA

ALEMANHA 1x0 POLONIA

Neuville

notas GER:
6,0 Lehmann
5,5 Friedrich (7,0 Odonkor)
6,0 Mertesacker
6,5 Metzelder
7,5 Lahm
6,5 Frings
7,0 Schneider
6,5 Ballack
5,5 Schweinsteiger (6,0 Borowski)
5,0 Klose
6,0 Podolski (6,5 Neuville)

notas POL:
6,5 Boruc
5,5 Baszczynski
6,0 Bosacki
7,0 Bak
6,0 Zewlakow (4,0 Dudka)
5,5 Radomski
5,0 Sobolewski
4,0 Krzynowek (5,5 Lewandowski)
4,5 Zurawski
5,5 Jelen (s.n. Brozek)
5,5 Smolarek

Analise: Partida de mao unica, com a Alemanha pressionando do inicio ao fim. Polonia jogando com defesa atrasada, mais compacta com a presença do marcador Radomski ao posto do armador Szymkowiak. No inicio a Polonia conseguiu manter o jogo equilibrado no meio-de-campo, tendo tido algumas oportunidades de contratacar. Mas ao decorrer do primeiro tempo a Alemanha tomou conta da partida e empurrou a Polonia gradualmente para tras. A zaga alema bem postada e atenta teve pouco trabalho, muito em decorrencia da falta de movimentacao sem bola dos atacantes poloneses. Depois, a expulsao de Sobolewski por soma de amarelos deixou a Alemanha com ainda mais posse de bola. Muito bem Klinsmann com suas tres substituiçoes, duas das quais decisivas: 46' do segundo tempo, Odonkor lançado por Schneider vai ao fundo e cruza para a entrada fulminante de Neuville que escora com a sola da chuteira para as redes de Boruc. Merecidissima vitoria alema, que poderia ter vindo antes, nao fossem Boruc, as traves e a noite nada inspirada de Klose.

NOTAS DOS JOGOS - PRIMEIRA RODADA

Técnica /Emoção/Total
Argentina x Costa do Marfim 4 4 8
Alemanha x Costa Rica 3 4 8
Servia x Holanda 4 3 7
T&T x Suécia 3 3 6
Itália x Ghana 3 3 6
EUA x Rep. Tcheca 4 2 6
Tunísia x Arábia Saudita 1 4 5
Polônia x Equador 2 3 5
México x Iran 2 3 5
França x Suíça 3 2 5
Espanha x Ucrânia 3 2 5
Coréia do Sul x Togo 2 3 5
Austrália x Japão 1 3 4
Brasil x Croácia 2 2 4
Inglaterra x Paraguai 2 1 3
Angola x Portugal 1 2 3

BRASIL 1x0 CROACIA

BRASIL 1 x 0 CROACIA

Kakà

Analise: achei o Brasil tao mal que vou rever a partida antes de publicar a analise e as notas

TUNISIA 2 x 2 ARABIA SAUDITA

TUNISIA 2 x 2 ARABIA SAUDITA

Jaziri, Al-Kahtani, Al-Jaber, Jaidi

notas TUN:
6,0 Boumnijel
5,5 Trabelsi
6,5 Jaidi
5,5 Haggui
5,0 Jemmali
5,5 Mnari
5,5 Bouazizi (5,5 Nafti)
5,0 Namouchi
5,0 Chadli (5,5 Godhbane)
7,0 Jaziri
5,0 Chikhaoui (5,0 Essediri)

notas KSA:
6,0 Zaid
4,5 Dokhi
6,0 Tukar
6,0 Al-Montashari
6,0 Sulaimani
4,5 Aziz
4,5 Omar Al-Ghamdi
5,0 Kariri
5,5 Al-Temyat (5,5 Malek Mouad)
6,0 Noor (5,0 Ameen)
6,0 Yasser Al-Kahtani (6,0 Al-Jaber)

Analise: Tunisia bem melhor organizada e com mais qualidade. Um clamoroso penalti sobre Jaziri negado pelo arbitro Shield no inicio do jogo nao impediu a Tunisia de abrir o placar mais adiante, num rebote de bola parada. Contudo, como sempre os maghrebinos mostraram dificuldade em criar situaçoes de gol. Arabia Saudita lenta e abusando dos passes laterais, completamente ineficaz a partir de sua intermediaria.
No segundo tempo, a Arabia Saudita volta muito mais agressiva, verticalizando o jogo e dominando a Tunisia, que passa a errar muito no trabalho de bola e na defesa. Modificaçoes inòcuas de Lemerre e dois gols merecidos para os sauditas. Traidos, porèm, pelo costumeiro temperamento durante a pressao tunisina nos minutos finais: jogada indiuvidual de Jaziri no interiro da àrea e cruzamento para a cabeceada de Jaidi, totalmente esquecido pela defesa saudita.

ESPANHA 4x0 UCRANIA

ESPANHA 4x0 UCRANIA

Xabi Alonso, David Villa (2), Fernando Torres

notas ESP:
5,5 Casillas
7,0 Sergio Ramos
6,0 Pablo Ibanez
7,0 Puyol
5,5 Pernia
6,0 Marcos Senna
7,5 Xavi
6,5 Xabi Alonso (6,0 Albelda)
6,5 Luis Garcia (s.n. Fabregas)
6,0 David Villa (6,0 Raul)
6,5 Fernando Torres

notas UKR:
6,0 Shovkovskyi
5,0 Yezerskyi
5,0 Rusol
4,5 Vashchuk
4,5 Nesmaschnyi
4,5 Gusev (5,0 Vorobey)
5,5 Tymoschuk
4,5 Gusin (5,0 Shelayev)
4,5 Rotan (5,0 Rebrov)
4,5 Shevchenko
5,5 Voronin

Analise: apesar de toda a empolgaçao de quem possa ter visto uma Espanha irresistivel, a inesperada goleada foi mais obra dos defeitos ucranianos do que das virtudes espanholas. A Espanha tomou as redeas do jogo e praticou um futebol de bola no chao, toques rapidos, muito movimentaçao e ataque pelas duas laterais. Foi beneficiada por uma Ucrania parada e muito confusa na defesa e sò abriu o marcador em duas jogadas de bola parada: uma falha imperdoavel da defesa em cobrança de escanteio no primeiro pau e uma cobrança de falta desviada pela barreira. No inicio do segundo tempo, o penalti em arrancada de Fernando Torres e expulsao de um zagueiro condenaram a Ucrania à uma goleada implacavel. Mas mesmo sem baixar seu ritmo, a Espanha sò conseguiu marcar mais uma vez.

Analise do grupo H: ARABIA SAUDITA

ARABIA SAUDITA

As caracteristicas do futebol àrabe, mas em especial do saudita, sao jogadores de boa tecnica no drible e no passe, mas de estatura pequena, pouca "pegada" e nenhuma vibraçao. Isso faz com que se classifiquem com folga para as Copas do Mundo, mas ao memso tempo justifica seus pessimos desempenhos nos mundiais. Meia exceçao feita ao de estreia (1994), quando uma supreendente vitoria sobre uma Belgica ja classificada lhes permitu passar às oitavas.
A selecao convocada por Marcos Paquetà è um misto de jogadores dos dois principais clubes do momento. No sistema defensivo apenas o lateral-esquerdo nao joga no Al-Ittihad, os dois atacantes fazem dupla no Al-Hilal, clube ao qual tambem pertencem ao menos dois dois meio-campistas que poderao formar o time titular. Mas, apesar do entrosamento do clube, e de ter sofrido apenas dois gols nas eliminatorias, a defesa saudita nao tem condiçoes de resistir nem a atacantes de força fisica, nem a jogadas de velocidade. Alem disso, contra europeus e sul-americanos, seus atacantes sao quase sempre inofensivos.

Esquema tàtico: 4-4-2, com quadrado no meio de campo.

Jogadores a observar: NOOR, meia de muita movimentaçao e AL MONTASHARI, talentoso beque central. Tambem podem causar boa impressao os articuladores AL SHLHOUB e AL-TEMYAT, ambos de tècnica refinada.

Chances: assim como a Tunisia, so passam de fase se Espanha ou Ucrania forem um desastre. Mesmo nesta condiçao, a Tunisia està em vantagem.

Analise do grupo H: TUNISIA

TUNISIA

O grupo mescla jogadores com experiencia em copa do mundo e jovens revelaçoes, tem no banco um treinador vitorioso no Euro 2000 no curriculo (pela França) e na Copa da Africa de 2002 (disputada na propria Tunisia) e chega a copa apos ter batido, nas eliminatorias, o tradicional Marrocos e a boa seleçao da Guinè. Contudo, a Tunisia nao està entre as principais forças do continente africano no momento. O futebol praticado nao è ruim, mas è insuficiente em todos os aspectos: fisico, tecnico, tatico e anìmico. A defesa falha muito sob pressao, a meia-cancha em losango nao funciona ofensivamente e os gols dependem basicamente do oportunismo do brasileiro Francileudo dos Santos ou de alguma jogada em bola parada.

Esquema tatico: 4-4-2, com tres jogadores que marcam e apoiam e um articulador atras dos dois atacantes. Mas o esquema nao funciona porque justamente para a posiçao do "play-maker" è que a Tunisia mais carece de qualidade.

Jogadores a observar: o jovem zagueiro HAGGUI, o lateral direito TRABELSI, do Ajax, que marca e apoia bem e o meia CHADLI, cujo futebol apresenta muita quantidade e alguma qualidade. No ataque destaca-se a velocidade de JAZIRI e a perspicaz movimentaçao do brasileiro FRANCILEUDO DOS SANTOS, sempre pronto a decidir uma partida com um gol de grande oportunismo.

Chances: deve ganhar da Arabia Saudita e...mais nada. A menos que Espanha ou Ucrania tenham um dia em que nada de certo.

FRANçA 0 x 0 SUIçA

FRANçA 0 x 0 SUIçA

notas FRA
6,0 Barthez
6,0 Sagnol
6,0 Thuram
5,5 Gallas
6,5 Abidal
6,5 Makelele
5,5 Vieira
7,0 Zidane
5,5 Wiltord (s.n. Dhorasoo)
5,5 Ribery (5,0 Saha)
5,5 Henry

notas SUI:
5,5 Zuberbuhler
6,0 Philipp Degen
6,0 Mueller (6,0 Djourou)
6,5 Senderos
6,0 Magnin
6,0 Vogel
6,0 Wicky (s.n. Margairaz)
5,5 Cabanas
5,5 Barnetta
4,5 Streller (6,0 Gygax)
4,5 Frei

Analise: apesar do 0x0, nao foi um jogo ruim. No estilo "jogo de xadrez", o primeiro tempo de desenvolveu com total iniciativa francesa em fazer o jogo. Sem Trezeguet, Henry pode se movimentar como no Arsenal, com Wiltord e Ribery tentando criar jogadas pelos lados e com Zidane mostrando que ainda pode ser o maestro do time. Contudo, o posicionamento e a movimentacao defensiva do time suiço foi praticamente perfeita. Jogadores muito atentos em fecharem os espaços e quase sempre marcaçao dupla sobre o jogador da bola. O bom trabalho de bola suiço contrubuiu muito para reduzir a pressao francesa. Por outro lado, ofensivamente o time praticamente inexistiu. No segundo tempo a França teve menos volume de jogo e a Suiça conseguiu achar o caminho para alguns contrataques. Gygax, por exemplo, de cabeça, perdeu um gol incrivel cara a cara com Barthez.

Grupo H: PALPITAO

Espanha 1x2 Ucrânia
Tunísia 2x1 Arábia Saudita
Ucrânia 3x1 Arábia Saudita
Espanha 2x1 Tunísia
Espanha 4x0 Arábia Saudita
Ucrânia 2x0 Tunísia

Analise do Grupo G: UCRANIA

UCRANIA

Uma òtima campanha nas eliminatorias, vencendo antecipadamente um grupo com outras selecoes de porte medio como Dinamarca, Grecia e Turquia, tem conferido aos ucranianos um certo favoritismo, avalisado pela preseça do craque Shevchenko. O ex-Bola de Ouro Blokhin armou uma equipe taticamente dùtil, coesa e que baseia seu joga na força fisica, caracteristica marcante do futebol local. Mas, se Sheva nao estiver inspirado ou mal fisicamente (visto que passou as ultimas semanas no estaleiro), o fraco potencial tecnico farà com que a Ucrania nao passe de um mero figurante no mundial.

Esquema-tatico: normalmente um 4-4-2, com meia-cancha em linha.

Jogadores a obserar: alem de SHEVCHENKO, seu companheiro de ataque VORONIN e o externo direito HUSYEV.

Chances: mesmo sem Shevchenlo em boas condicoes, passa pela primeira fase. Depois, sua sorte dependerà de uma defesa que minimize suas limitacoes tecnicas e de velocidade com um bom entrosamento e, sobrfetudo, da estrela de Sheva.

Analise do Grupo H: ESPANHA

ESPANHA

O filme da Furia Espanhola na Copa de 2006 provavalmente terà o mesmo roteiro de sempre: muita expectativa, futebol pouco convincente e eliminaçao nas oitavas ou quartas. Os atores deste ano pertecem, na maioria, à nova geraçao do futebol iberico e prometem mais do que os das copas anteriores. Contudo, nao se pode esperar que Reyes, Luis Garcia, Xabi Alonso, Iniesta, Fabregas ou Villa venham a concorrer à Bola de Ouro um dia. Algumas ausencias causaram supresas na convocoçao de Luis Aragones. Em tese, Morientes realmente poderia fazer falta, pois nao ha outro atacante com sua estatura fisica e potencial tecnico na Espanha. Porèm, Morientes jamais confirmou integralmente as expectativas. A Espanha promete um futebol de boa tècnica, rapido, leve do meio para frente e muito aguerrido do meio para tras. Os laterais sao fracos no apoio e comuns na marcaçao. E, como a meia-cancha è leve e com tendencia ofensiva, a a dupla de centrais fica muito exposta e costuma jogar no mano-a-mano.
Pode ser vejamos boas jogadas, pois o nivel tecnico realmente nao è nada desprezivel. Dificil serà ver a Furia ter força suficiente para garantir um sistema defensivo solido e qualidade para transformar a tecnica de seus meias em gols, um dos problemas cronicos dessa equipe.

Esquema tatico: 4-2-3-1 que pode ser um 4-3-3 se atacantes forem posicionados como externos da linha de 3.

Jogadores a observar: o centroavante DAVID VILLA è a nova promessa do futebol espanhol, tendo tido uma otima temporada no Valencia. Mas, ao que tudo indica, cederà espaço a Fernado Torres e Raul. INIESTA e CESC FABREGAS despontam como bons meio-campistas multifuncionais, mas igualmente nao tem vaga garantida entre os titulares. Atencao tambem ao externo direito JOAQUIM. Mas, de todos os espanhois, o que mais de destacou nso ultimos anos foi LUIS GARCIA, um dos baluartes do Liverpool campeao europeu em 2005.

Chances: Passa pela primeira fase, depois pega França ou Suiça e terà muita dificuldade. Especialmente contra o fechado time suiço.

terça-feira, junho 13, 2006

COREIA DO SUL 2x1 TOGO

COREIA DO SUL 2 x 1 TOGO

Kader, Lee Chun-Soo, Ahn Jung-Hwan

notas KOR
6,0 Lee Won-Jae
5,0 Kim Jin-Kyu (7,5 Ahn Jung-Hwang)
4,0 Kim Young-Cheul
4,0 Choi Jin-Cheul
5,5 Song Chong-Gug
5,5 Lee Ho
5,0 Lee Eul-Yong (6,5 Kim Nam Il)
5,5 Lee Young-Pyo
6,5 Park Ji-Sung
5,0 Cho Jae-Jin
6,5 Lee Chun-Soo

notas TOG:
5,0 Agassa
6,5 Tchangai
5,0 Abalo (R)
6,5 Nibombe
5,5 Assemoassa (5,5 Forson)
5,5 Romao
5,0 Cherif-Toure Maman
5,0 Junior Senaya (5,0 Assimiou Toure)
4,5 Adebayor
6,0 Salifou
6,5 C. Kader Toure

Analise: Mesmo com Adebayor pouco presente no jogo, Togo soube aproveitar muito bem a pèssima atuaçao coreana, muito mal posicionada na defesa e surpreendemente priva de velocidade no ataque. No segundo tempo, a Coreia veio com mais vontade, mais organizaçao e readquiriu parte da movimentacao agil e rapida que a caracterizou na ultima Copa. O lance que decidiu os rumos do jogo veio quando Abalo derrubou Park Ji-Sung que arrancava espetacularmente em direçao à meta togolesa. Falta, expulsao e gol. Depois da entrada de Kim Nan-Il, outro veterano de 2002 deixado inexplicavelmente no banco, a Coreia melhorou ainda mais e, mesmo com a defesa ainda vazando de forma primària, conseguiu virar a partida com um belo gol do predestinado Ahn. Para quem nao se lembra, Ahn fez o gol da vitoria ao entrar em duas partidas na Copa de 2002, uma delas contra a Italia. Primeiro tempo para um, segundo tempo para outro. No balanço final, venceu o time mais tecnico, ràpido e experiente, apesar de uma defesa totalmente confusa.

segunda-feira, junho 12, 2006

Grupo G: PALPITAO

Coréia do Sul 1x0 Togo
França 1x1 Suíça
França 2x0 Coréia do Sul
Suíça 1x0 Togo
França 4x1 Togo
Suíça 1x1 Coréia do Sul

passam: França e Suiça

Analise do Grupo G: COREIA DO SUL

COREIA DO SUL

Jà nao envergam mais a camiseta coreana , o eterno libero de 4 copas do mundo, Hong Myung-o Bo, nem o otimo volante Yoo Sang-Chul, alem de outros jogadores da mesma geraçao. No banco de reservas nao se ve mais o magico Guus Hiddink a comandar a equipe. Nao se verà, na Alemanha, aquele mar vermelho nas arquibancadas que com uma empolgacao nunca vista em copas gritava assustadoramente "teeeeeraamiiiiingo" (ou algo assim). E, provavelmente, nao havera tambem uma arbitragem amiga para facilitar o trabalho. Nem mesmo o melhor atancante do momento, Lee Dong-Gook, machucado, estarà. Vista a pessima campanha na ultima Copa da Asia e o pouco empolgante futebol mostrado nas eliminatorias (duas derrotas para a Arabia Saudita, o unico adversario de melhor nivel), nada indica que a Coreia do Sul possa voltar a surpreender.

Esquema tàtico: normalmente 3-4-3, que tanto agrada aos holandeses Hiddink e Advocaat, respectivamente ex e atual comandantes dos coreianos.

Jogadores a observar: PARK JI-SUNG, ex PSV, hoje no Manchester United. Rapido, habilidoso, inteligente, pode ser externo de meio-campo, segundo atacante ou ate mesmo articulador. Um jogador de classe europeia.

Chances: se estiver no maximo da forma fisica e tecnica, poderà brigar com a Suiça pela segunda vaga, considerando-se que a França nao decepcione. Mas hoje a Suiça parece ter mais condicoes para isso. De todo modo, nenhuma das duas avançaria às quartas.