sábado, abril 16, 2011

Falcão e sua estréia

  • A contratação de Falcão não me empolga, por sua falta de currículo, por 17 anos sem comandar equipes e pelos maus resultados que teve na curta experiência como técnico.
  • Por outro lado, nesse momento, qualquer um é melhor que o desgastado Roth, ao menos para o curto prazo. Espero que o carisma de Falcão e suas idéias sobre modelo de equipe contrabalancem a pouca experiência e a falta de traquejo com a função.
  • Se nao fosse Falcão, seria quem? Para o meu gosto, Dorival Júnior seria a única opção clara, se não estivesse empregado. Portanto, acho que o Inter não erra em apostar no Bola Bola.
  • Na primeira passagem pelo Inter, em 93, o material humano à disposição de Falcão era muito fraco. Na seleção, ele tentou fazer uma renovação total, em tempos de uma nítida entresafra de gerações talentosas. Sobre suas participações no América do Mexico e na seleção japonesa, pouco posso avaliar.
  • Quanto à estréia, logo mais, a imprensa noticia que o Inter se defenderá no 4-4-2 à inglesa (4 meias em linha: Andrezinho, Bolatti, Guina e D'Ale) e atacará no 4-4-3, com D'Ale juntando-se ao ataque e Andrezinho mais centralizado como "enganche".
  • Acho que o time corre um sério risco de ficar torto para o lado esquerdo. Andrezinho não é jogador de faixa lateral, como já se provou e Kléber apoia com muito mais qualidade e frequencia do que Nei. Adicione-se a isso o fato de Rafael Sóbis se destaca justamente quando cai pela esquerda e corta para dentro para chutar em gol com sua potente direita. É verdade que D'Ale também costuma fazer o mesmo, pela direita. Mas, terá muito mais dificuldade em fazê-lo se o seu posicionamento inicial for o previsto, pela esquerda.
  • Disposição tática no papel é uma coisa e mecânica de jogo em campo é outra. Por isso, esperemos o time jogar para seguir analisando o trabalho do novo treinador.

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