sexta-feira, novembro 07, 2008

BOCA JUNIORS x INTER 1-2

Copa Sul Americana 2008
Quartas-de-final (volta)
6/11/2008

gols: Magrão, na pequena área, escorando cruzamento de Nilmar da ponta direita; Alex, de dentro da área, completando jogada de combinação com D'Alessandro pela esquerda.

Lauro 8 - Muito bem nas intervenções aéreas, rápido nas reposições e excelente nas várias defesas que precisou praticar.
Bolívar 6 - Discreto no apoio, preocupou-se em manter sua posição defensiva com muita firmeza e tranqüilidade.
Índio 6 - Partida segura, embora sem brilho. Não aventurou-se ao ataque.
Álvaro 5 - Não cometeu erros técnicos graves e foi extremamente esforçado, mas perdeu muitas disputas com Figueroa, especialmente na bola alta.
Marcão 6,5 - Muito bem na defesa, apesar de uma intranquilidade inicial, também foi importante para a saída de bola pela esquerda.
Edinho 5,5 - Totalmente ineficiente com a bola nos pés, teve bom papel na marcação.
Magrão 7 - Primeiro tempo com mais altos do que baixos, segundo tempo com mais tranquilidade e um gol importantíssimo
Guinãzú 7,5 - Principal e mais tranquilo jogador do primeiro tempo, como sempre incasável na marcação e com muita qualidade e inteligência na saída de bola. Foi o esteio da equipe nos momentos de perturbação mental.
D'Alessandro 6,5 - Meio ponto pela bela assistência ao segundo gol de Alex, seis pontos pela personalidade em chamar o jogo para si e não se intimidar com o ambiente. A nota não é maior porque, apesar dos muitos acertos, errou bastante.
Alex 5,5 - Fez um gol que salvou, em parte, uma atuação tecnicamente muito fraca e de pouca movimentação. A apatia, os sistemáticos erros de domínio de bola e de passes, e algumas faltas bobas, revelaram claramente o quanto esse jogador sentiu a pressão da Bombonera.
Nilmar 6,5 - Com Alex inoperante e o time mais recuado e defensivo do que o normal, teve de fazer uma partida de sacrifício. Saiu-se bem e ainda fez uma assistência perfeita para o gol de Magrão.

subs: Gustavo Nery 6

Tite 7,5: Perfeito ao preferir Bolívar ao inseguro e fraco Ângelo na lateral direita. Não recuou demasiadamente a equipe em nenhum momento, nem mesmo quando a pressão do 1-1 e a entrada de 3 titulares boquenses pudessem sugerir um reforço defensivo. Teve sorte na aposta em deixar um inoperante Alex em campo e foi inteligente ao substituir D'Alessandro no momento em que El Cabezón arriscava se envolver em bate-bocas com seus históricos adversários.

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