domingo, junho 29, 2008

UEFA EURO 2008: análise final

Na melhor Eurocopa das sete que pude acompanhar desde 1988, a Espanha mereceu tanto a vitória sobre a Alemanha quanto a conquista da taça. Em uma postagem de três semanas atrás, eu apontava como maior favorita a Alemanha, seguida de Portugal e, mais pelo peso da tradição, Itália e França. Minha lista dos cinco únicos possíveis campeões acabava com a Espanha, que, para mim, corria por fora em função de sua defesa inconfiável. Ironicamente, em uma Eurocopa marcada pela supreendente fragilidade geral das defesas, a única dupla de zaga que não comprometeu foi justamente a formada por Puyol e Marchena. Méritos claros do treinador Aragonés, que conseguiu arrumar a equipe de forma a manter a posse de bola e proteger sua medíocre última linha com uma formidável meia-cancha.

Seleção do Torneio:
Montei três times, seguindo os três sistemas táticos mais usados na UEFA Euro 2008. Difícil foi escolher zagueiros e laterais direitos. Atribuí mais valor a quem chegou mais longe. Iniesta, por exemplo, não jogou melhor do que Cristiano Ronaldo e Sneijder, mas como foi até a final, enfrentou mais jogos duros em relação a quem ficou pelo caminho e teve suas melhores atuações justamente nas partidas mais importantes.

SELEÇÃO DE OURO (4-2-3-1)
Buffon (ITA)
Anyukov (RUS) - Puyol (ESP) - Chiellini (ITA) - Grosso (ITA)
De Rossi (ITA) - Xavi (ESP)
Iniesta (ESP) - Sneijder (HOL) - Podolski (GER)
David Villa (ESP)

SELEÇÃO DE PRATA (4-4-2)
Boruc (POL)
S. Ramos (ESP) - R. Kovac (CRO) - Marchena (ESP) - Pranjic (CRO)
Schweinsteiger (GER) - Senna (ESP) - Modric (CRO) - D. Silva (ESP)
Arshavin (RUS) - Pavlyuchenko (RUS)

SELEÇÃO DE BRONZE (4-1-4-1)
van der Sar (HOL)
Altintop (TUR) - Carvalho (POR) - Simunic (CRO) - Zhirkov (RUS)
Semak (RUS)
C. Ronaldo (POR) - Fabregas (ESP) - Zyryanov (RUS) - Arda (TUR)
Fernando Torres (ESP)

Sem comentários: