quarta-feira, junho 03, 2009

Copa do Brasil 2009 Coritiba x Inter 1-0 (agregado 2-3)

Copa do Brasil
Semifinal /jogo de volta
Couto Pereira, 03/06/2009
expulsão: Bolívar

Pré-jogo:
Alecsando e Marcelo Oliveira substituindo os canarinhos Nilmar e Kléber é a escolha mais lógica e simplificada, mas também, imagino, a mais acertada. Já no lado Coxa Branca, a escalação de Carlinhos Paraíba na ala esquerda por um lado aumenta a qualidade técnica média do onze titular, mas, por outro tira do centro do campo o melhor jogador alviverde da partida de ida, justamente aquele que ditou o ritmo do jogo e, por consequencia, mais deu trabalho ao sistema defensivo colorado.

Intervalo:
Ao contrário do previstao, Carlinhos Paraíba acabou jogando pelo centro e, assim, foi uma das principais figuras do jogo, ao lado de Marcelinho Paraíba. Embora tenha proprocionado apenas uma situação clara de gol ao adversário, o Inter teve muito pouca posse de bola e não conseguiu disfrutar da velocidade de Taison nos contraataques. Sofreu uma pressão muito perigosa durante todo o tempo, ainda que dela resultassem muitos escanteios e poucas finalizações no arco. Falta volume de jogo na meia-cancha, o que poderia ser resolvido com Andrezinho no lugar de Magrão, desde que isso não desequilibre os mecanimos de defensivos de Tite. Duas são as chaves do jogo: D'Alessandro precisa acertar mais e Marcelinho Paraíba deve ser melhor marcado. Sandro, a quem coube a marcação do ex-gremista pela maior parte do tempo, não teve vantagem na maior parte dos duelos.

Lauro 7; Bolívar 6, Índio 6,5, Álvaro 6,5, Marcelo Cordeiro 4,5; Magrão5,5, Sandro 6, Guiñazú 6,5; D'Alessandro 5 (Glaydson s.n.); Alecsandro 5,5 (Danilo Silva s.n.) e Taison 6 (Giuliano 6).

Conclusões:
1) marcar muito atrás, preocupar-se só em se defender, não impor o seu próprio jogo, resulta sempre em tomar pressão;
2) tomar pressão, mesmo de time ruim, mais ou cedo ou mais tarde, acaba em gol;
3) deixar solto o principal meia adversário, é temerário; passar o jogo todo vendo isso acontecer e não tomar atitude, é falta de atividade cerebral;
4) jogar a segunda em casa é melhor, sempre, pelo menos para o time que é tecnicamente melhor; especialmente quando seu treinador age como técnico de time pequeno;
5) caso o Inter tivesse tomado o sgundo gol, na pressão, após a questionável e circunstancial expulsão de Bolívar, talvez se entedesse melhor minha irritação por Tite ter abdicado de tentar o quarto gol na partida de ida;
6) tomar gol justamente no momento em que o time começava a dominar a partida e sair da pressão, é castigo típico para times pouco audaciosos;
7) tomar pressão de time inferior e quase perder a classificação para o lanterna do campeonato brasileiro, merece o tradicional corinho italiano: "Tite, Tite, vaffanculo"

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