A substituição de Nilmar foi ainda mais dolorida porque lembrou-me uma outra, ocorrida poucas horas antes, na partida entre Fiorentina e Sampdoria. Minha gloriosa e querida squadra italiana da camiseta mais bonita do futebol mundial estava batendo os donos da casa por 1-0 e controlava bem a partida. Porém, aos 30’ do segundo tempo, nosso treinador Walter Mazzarri tirou Cassano do jogo. Embora Cassano não seja o atacante mais extremo, é o grande jogador do time e vinha sendo o melhor da partida. A entrada de um volante no lugar do único jogador brilhante em campo, fez com que a Sampdoria simplesmente parasse de jogar e só se defendesse, chamando a Fiorentina para seu campo de ataque. E o resultado foi que, em 10 minutos de pressão, a Fiorentina virou a partida. E nem o gol de empate doriano aos 48’, em um escanteio absolutamente ocasional, foi capaz de aplacar minha ira com os treinadores, pois apenas a vitória podia manter vivas as chances da Sampdoria se qualificar para a disputa da Champions League da próxima temporada.
"O Brasil tem 180 milhões de treinadores". Também sou mais um que pensa entender mais do que os cronistas esportivos e que chama de "burro" todos os treinadores do meu time. Na falta de um jornal para escrever ou de um time para comandar, o Blog acaba se tornando um ótimo - e talvez único - lugar para desafogar as ideias e manifestar as opiniões. Ao meio termo porque é a visão de quem não é profissional da área, mas tampouco apenas um torcedor passional. Abraços e boa leitura !
segunda-feira, abril 28, 2008
“Ainda mato um treinador”
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